História: a arte da eternidade
Projeto de pesquisa: História: a arte da eternidade. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: danidiana • 2/9/2014 • Projeto de pesquisa • 502 Palavras (3 Páginas) • 344 Visualizações
COELHO. Betty. Contar histórias: uma arte sem idade. São Paulo: Ática, 1999.
Resumo
A literatura infantil em seu contexto histórico revele que o interesse do homem em ouvir e contar histórias se caracteriza pela busca do conhecimento. E através da história que a criança irá ter contato com a literatura infantil sendo esta um elo entre um mundo real e o mundo imaginário.
A história é um alimento da imaginação da criança e precisa ser dosada conforme sua estrutura cerebral. Sabemos que o leite é um alimento indispensável ao crescimento sadio. No entanto, se oferecermos ao lactente leite deteriorado ou em quantidade excessiva, poderão ocorrer vômitos, diarreia e prejuízo da saúde. Feijão é excelente fonte de ferro, mas nem por isso iremos dar feijão a um bebê, pois fará mal a ele. Esperamos que cresça e seu organismo possa assimilar o alimento. A história também é assimilada de acordo com o desenvolvimento da criança e por um sistema muito mais delicado e especial (p.14).
Afirma Coelho (1999): Da primeira vez tudo é novidade; nas seguintes, já sabendo o que vai acontecer, a criança pode se identificar mais ainda, apreciando os detalhes. Igual reação pode acontecer com o adulto ao ler um bom livro ou assistir a um filme que lhe agrade. Relê. Revê. O prazer se renova (p.16).
Esta é sem dúvida, a mais fascinante de todas as formas, a mais antiga, tradicional, e autêntica expressão do contador de histórias. Não requer nenhum acessório e se processa por meio da voz do narrador, de sua postura. Este, por sua vez, com as mãos livres, concentra toda a sua força na expressão corporal. Contos de fadas, eu sempre conto sob a forma de simples narrativa. Que gravura mostraria o esplendor do baile de Cinderela, ou a emoção da fuga ao soar das badaladas da meia-noite? Para que esta tal arte atinja os objetivos a que o contador de histórias se propõe, é necessário que, antes de tudo, o contador de histórias opte pelo texto mais adequado e coerente a cada situação. A história na escola é de grande parceria quando contextualizada.
Citação
A criança ouve muitas histórias contadas pela mãe, pelo pai, pelos avós, por outras crianças, enfim, por todos aqueles que a cercam. São contos de fada, aventuras, fábulas, lendas, piadas, histórias inventadas ou simplesmente o relato de um fato ocorrido. Para alguns autores, como por exemplo, Coelho (1999), há quem conte histórias para enfatizar mensagens, transmitir conhecimentos, disciplinar, até fazer uma espécie de chantagem –“se ficarem quietos conto uma história”, “se isso”, “se aquilo...” – quando o inverso é que funciona. Através das histórias é possível trabalhar a socialização, a recreação, a formação, a informação, a atenção, o enriquecimento da linguagem, o estímulo à imaginação e à inteligência, as emoções, o desenvolvimento do pensamento crítico e artístico-literário, desenvolver o hábito da leitura e ensinar a escutar.
Ideias pessoais
Concluímos assim que o contato com a leitura é um dos fatores que o educando terá oportunidades de desenvolver cognitivas a imaginação e a produção da escrita.
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