HomeOffice: um fio de esperança

HomeOffice: um fio de esperança

Apesar de já reconhecida, a modalidade de teletrabalho, também conhecida e habitualmente chamada de HomeOffice, nunca foi tão comum e aplicável como durante este turbulento momento cujo estamos enfrentando durante o surto mundial de infecção pelo novo Corona Vírus.

Sem dúvidas, os mais preocupados com os efeitos da quarentena, são os empresários de diversos ramos de atuação, já que, com a ordem de afastamento social, os comércios fechados, o que pode significar, além de não haver consumidores a quem vender os produtos, a longo prazo poderemos também enfrentar a falta de muitos produtos nas prateleiras dos supermercados, já que é inviável a produção de muitos itens neste momento, dada a proibição de aglomerações, o que implica também no congelamento de transporte, separação, etc, de matérias primas.

Contudo, podemos ter somente uma noção do que nos aguarda num futuro próximo, já que, apesar de muitas empresas terem encontrado no HomeOffice uma saída para manter em funcionamento ainda que alguns poucos setores, geralmente de SAC - Serviços de Atendimento ao Cliente, Financeiro, Administrativo, entre outros que, a depender da qualificação dos profissionais, da área de atuação da empresa, da possibilidade de serem desempenhados determinados trabalhos, além de outros fatores que possam influenciar na sua manutenção, numa forma de demonstrar a força que ainda resta para lutar e não se entregar à crise.

Mas se pararmos para pensar, rapidamente chegamos à conclusão de que, por pior que sejam os impatos desta pandemia, assim como da quarentena, instituída e determinada justamente para prevenir que se alastrem ainda mais as contaminações e agravamentos por este novo vírus, ainda assim, somos privilegiados.

Talvez esteja se perguntando porquê alguém pode se considerar privilegiado em meio a todo esse caos com o qual temos convivido nos últimos meses, mas a resposta é simples. Basta olhar para trás, menos de uma década atrás, isso não seria possível, o trabalho de casa, o HomeOffice, o teletrabalho, ou como queira chamar esse brilhante fruto da modernidade não seria possível até há poucos anos.

Pense um pouco no quão pior seria enfrentar esse período sem uma fonte de renda, ao invés de mudar apenas de escrivaninha, mas continuar trabalhando como se estivesse em sua mesa, de seu escritório, na companhia de seus colegas, como em todos os dias, mas ainda realizando seu trabalho, desempenhando suas funções, elaborando seus relatórios, participando, em vez de reuniões longas, tediosas e, muitas vezes improdutivas, de vídeo conferências, virtuais e, ainda assim, muito semelhantes e próximas da realidade.

Mas, o mais importante, ao final do mês, isso também como em todos os meses, tendo como arcar com suas despesas costumeiras, pagar a fatura do cartão, o aluguel, entre outros boletos que tanto nos atormentam e tiram o sono quando pensamos em como faremos para pagá-los, porquê, sim, o teletrabalho, por mais desafiador que possa parecer em alguns casos, tem salvado e mantido as esperanças de muitas famílias nesses tempos de incertezas e medo.

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