Homem Frente A Biodiversidade

O Homem frente à biodiversidade.

O homem se difere dos outros seres vivos pela capacidade de transformar tudo em favor de si, fazer com que o que lhe é oferecido consiga suprir suas necessidades. O único problema apresentado pelos humanos é vontade de sempre querer mais, e não se saciar com o que é necessário.

A biodiversidade é a diversidade da natureza que é viva, ela representa a variedade de organismos vivos e a complexidade ecológica onde elas acontecem. Podem ser também expressas como uma associação de vários componentes hierárquicos como, ecossistemas, comunidades, espécies, populações e genes.

No Brasil essa biodiversidade tem lugar muito importante na economia nacional. A agroindústria por si só corresponde a 40% do PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro, o setor florestal responde por 4% e o setor pesqueiro a 1%. Na agricultura, o Brasil tem exemplos de repercussão internacional sobre o desenvolvimento de biotecnologias que geram riquezas por meio do emprego de componentes da biodiversidade.

Produtos da biodiversidade respondem por 31% das exportações brasileiras, com destaque para o café, a soja e a laranja. As atividades de extrativismo florestal e pesqueiro empregam mais de três milhões de pessoas. As biomassas vegetais, incluindo o etanol da cana-de-açúcar, e a lenha e o carvão derivado de florestas nativas e plantado respondem por 30% da matriz energética nacional – e em determinadas regiões, como o Nordeste, atendem a mais da metade da demanda energética industrial e residencial. Além disso, grande parte da população brasileira faz uso de plantas medicinais para tratar seus problemas de saúde.

A redução da biodiversidade compromete a sustentabilidade do meio ambiente, a disponibilidade de recursos naturais e, assim, a própria vida na Terra. Sua conservação e uso sustentável, ao contrário, resultam em incalculáveis benefícios à Humanidade.

Apenas com a Revolução Industrial é que a patente se tornou necessária, tendo como objetivo a tentativa de harmonização internacional do Sistema de Propriedade Industrial.

É de grande importância que saiba que a patente deverá ser concedida não sobre o ser vivo, mas sobre determinada aplicação industrial deste ser vivo. Em outros termos, é certo que os produtos da natureza não são patenteáveis, mas os seus processos de uso, podem ser protegidos. Nada, portanto, na teoria da propriedade industrial, impede que os conhecimentos do campo da biologia, quando tenham aplicabilidade industrial, sejam protegidos por patentes de invenção.

Percebe-se então que a biodiversidade é de grande importância na sociedade em que vivemos, se industrias patentearem a aplicação industrial de forma coerente e coeso, poderá não haver a escassez apresentada pelo grande consumo de tais bens preciosos.