INVESTIGAÇÃO NO SERVIÇO SOCIAL
Trabalho acadêmico: INVESTIGAÇÃO NO SERVIÇO SOCIAL. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: phsa2002 • 15/9/2014 • Trabalho acadêmico • 2.540 Palavras (11 Páginas) • 302 Visualizações
PESQUISA EM SERVIÇO SOCIAL
Atividade Prática Supervisionada - ATPS apresentada ao Curso de Serviço Social do Centro de Educação a Distância - CEAD da Universidade Anhanguera UNIDERP como requisito parcial à obtenção de nota da disciplina de Projetos de Pesquisa em Serviço Social.
SÃO LUIS-MA
2013
SUMÁRIO
I. RESUMO DO TEXTO “CIÊNCIA, METODOLOGIA E TRABALHO CIENTÍFICO” 3
II. FICHA BIBLIOGRÁFICA 4
III. PROJETO DE PESQUISA 5
1 - TEMA 5
2 - APRESENTAÇÃO 5
3 - OBJETIVOS 7
4 - JUSTIFICATIVA 8
5 - FUNDAMENTAÇÕES TEÓRICAS 10
6 - METODOLOGIA 11
7 - CRONOGRAMA 12
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 13
I. RESUMO DO TEXTO “CIÊNCIA, METODOLOGIA E TRABALHO CIENTÍFICO”.
Metodologia científica é o nome dado ao conjunto de regras básicas que a Ciência (em todas as suas formas) busca desenvolver à fim de coletar evidências observáveis e empíricas de forma
lógica e racional, de modo à obter, organizar, sistematizar, corrigir e produzir conhecimento.
Embora procedimentos variem de uma área da ciência para outra, consegue-se determinar certos elementos que diferenciam o método científico de outros métodos. Primeiramente, os pesquisadores propõem hipóteses para explicar certos fenômenos e observações, e então desenvolvem experimentos que testam essas hipóteses. Se confirmadas, as hipóteses podem gerar teorias. Juntando-se hipóteses de uma certa área em uma estrutura coerente de conhecimento contribuí-se na formulação de novas hipóteses, bem como coloca as hipóteses em um conjunto de conhecimento maior.
Outra característica do método é que o processo precisa ser objetivo, e o cientista deve ser imparcial na interpretação dos resultados. Além disso, o procedimento precisa ser documentado, tanto no que diz respeito aos os dados como aos procedimentos, para que outros cientistas possam analisar e reproduzir o procedimento. Esta documentação deve obedecer uma série de padrões para ser aceito pela comunidade científica.
No senso comum, ciência é uma forma peculiar de produzir conhecimento objetivo. Objetividade, ainda nesse senso comum, contrapõe-se à subjetividade. Um conhecimento objetivo seria aquele que independe das posições (ou das opiniões) de um sujeito qualquer. Tal forma de conhecimento, ainda nessa imagem comum, falaria da realidade, e não das opiniões desse ou daquele indivíduo, desse
ou daquele grupo social. O conhecimento científico, nessa visão, se imporia a todos. É nesse sentido que ouvimos frequentemente frases como “a ciência demonstra isso”, ou “cientistas verificaram que...”.
Na perspectiva da ciência que ora defendemos, só é possível produzir conhecimento científico utilizando um conjunto de contribuições teóricas de outros autores, e dialogando com tais contribuições. Utilizo aqui o termo contribuições teóricas para indicar um conjunto bastante heterogêneo. Ele pode incluir alguns conceitos ou categorias utilizadas por algum autor e que de algum modo nós utilizamos (por exemplo, a noção de campo, proposta por Bourdieu, ou a noção de paradigma, proposta por Kuhn).
Ele também pode incluir hipóteses, possibilidades de explicação de um fenômeno, ou pistas oferecidas por algum autor que levamos em conta na construção de nossa pesquisa. Como pode ser também formado por abordagens mais gerais de um conjunto de fenômenos, ou por uma tentativa mais sistematizada de explicar ou de compreender esse conjunto de fenômenos – o que é comumente denominado ‘teoria’. O que caracteriza uma contribuição teórica é ela ser uma formulação criativa feita por alguém. É óbvio o imperativo de indicar de quem tomamos cada uma das contribuições teóricas que utilizamos.
Produzir conhecimento científico segue implicando o exercício cotidiano da crítica. Exercício da autocrítica, da antecipação da crítica dos nossos pares, mas também
o exercício de receber a crítica desses nossos pares e de criticá-los. O fundamental é que sejamos capazes de explicitar nossas escolhas sobre essas contribuições teóricas e sobre os usos que dela fazemos, demonstrando a utilidade das mesmas para nossos propósitos de investigação.
III. PROJETO DE PESQUISA
1. TEMA
Pobreza e Desigualdade Social: Uma Questão de Políticas Públicas.
2. APRESENTAÇÃO
A Proteção social em toda a sua abrangência e em seu contexto de ação, especificamente no Brasil, tem em seu bojo a desigualdade social como fomentadora de situações históricas de desagregação e vulnerabilidades concretas. Pensar num enfrentamento desta realidade social, política, econômica e culturalmente constituída é conceber um conjunto de políticas públicas estruturantes, capazes de atuar intersetorialmente e articuladamente com o propósito de garantir o acesso do cidadão a todos os direitos legalmente constituídos para a efetiva qualidade de vida do sujeito legal. Não se engendra Políticas sociais alijadas de seu contexto, de sua realidade de intervenção, e no caso do Brasil, de seu contexto de pobreza e desigualdades sociais “encruadas” pela história da nação. Neste artigo procuro refletir sobre o conceito de pobreza e como este vem sendo alvo de pesquisa mundo a fora a ponto de alicerçar a concepção de políticas de proteção social, tanto no que se refere as concepções metodológicas como ideológicas. Conhecer as
bases complexas deste fenômeno mostra a direção e a dimensão do trabalho a ser operacionalizado pelas políticas sociais, especificamente a Política Pública de Assistência Social brasileira.
A pobreza o é em qualquer lugar do mundo entendida como privação ou ausência das necessidades
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