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Immanuel Kant

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Por:   •  10/4/2014  •  Seminário  •  456 Palavras (2 Páginas)  •  258 Visualizações

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O vídeo nos apresenta o professor Michael Sandel, que introduz o filósofo Imannuel Kant (1724-1804), nascido em Konigsberg, e autor de uma das mais influentes teorias de pensamento (e que leva seu nome), a “Ética Kantiana”, “para Kant, ser moral é o mesmo que ser racional, pois da mesma forma que ninguém nos pode obrigar a ser racional, ninguém nos pode obrigar a ser moral”, ou seja, todos nós temos o dever categórico de respeitar a dignidade das pessoas e não apenas usá-las como meios, mesmo que seja para bons fins.

Kant não é adepto do utilitarismo, ou seja, ele acha que todo ser humano tem uma dignidade que está ligada intrinsicamente ao seu ser, e saber dessa dignidade de cada um está ligado ao fato de todos os seres humanos serem racionais, e não apenas a sermos livres para fazer escolhas que quisermos.

Kant não nega completamente o utilitarismo, ele até concorda que estavam certos em partes, como por exemplo, ele admite que tentamos ao máximo evitar a dor e aproveitar o prazer, mas nega que a dor e o prazer são as emoções que nos comandam. Kant acha que na verdade é a nossa capacidade racional que nos diferencia dos outros animais. Outra coisa que também o diferencia dos utilitaristas é a noção de liberdade, que em sua concepção é de que, “nós, como animais, seguimos os nossos instintos de evitar a dor e procurar prazer, na verdade não estamos sendo livres”, e isso quer dizer que, na verdade não estamos sendo livres, e sim sendo escravos desses instintos e impulsos; em resumo, para Kant liberdade é o oposto de necessidade. Para ele, agir com liberdade é agir de acordo com nossas próprias leis, com autonomia. “Agir livremente não é escolher os melhores meios para um determinado fim, mas sim escolher o próprio fim em si mesmo.” Que é uma habilidade que apenas os seres humanos possuem.

E juntamente com este difícil conceito de liberdade, há também um conceito tão rigoroso quanto, que é o de moralidade, onde Kant diz que, essa habilidade que temos de agir livremente não é para escolher os melhores meios para um determinado fim, mas sim escolher o fim como meio efetivo. Quando deixamos nossas vontades nos darem “ordens”, nos tornamos instrumentos invés de autores.

Discordando dos utilitaristas, Kant rejeita a ideia de cálculo de consequências quando se trata de moral. É necessário também verificar o valor de uma ação moral, que só é possível se soubermos a intenção com a qual foi praticada. Ou seja, mesmo se ajudarmos uma pessoa, a ação só terá valor moral se tiver sido feita em nome do dever, e sem outro interesse. Um ato moralmente bom e correto é aquele que obedece a lei moral.

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