Implantação Do SUS

Com a constituição de 88, a saúde foi colocada como direito, justiça e igualdade ao cidadão brasileiro. Esse setor a partir daí incorporou novas práticas de assistências à pessoas e a coletividade.

A partir daí houve a criação do SUS, sistema público; sendo esse organizado e orientado no sentido de preservar a saúde e prevenir riscos e danos a todas as pessoas, independente de raça, crenças, cor, situação de emprego, classe social, local de moradia, a que ele têm direito.

As variadas situações de vida dos grupos populacionais geram problemas de saúde específicos, bem como riscos ou exposição maior ou menor a determinadas doenças, acidentes e violências. Isto significa, portanto, necessidades diferenciadas, exigindo que as ações da gestão do sistema e dos serviços de saúde sejam orientadas para atender a essas especificidades.

Assim, como o SUS oferece o mesmo atendimento a todas as pessoas, algumas não recebem o que necessitam, enquanto outras têm além do satisfatório, o que aumenta as desigualdades. No SUS, situações desiguais devem ser tratadas desigualmente. Baseia-se, portanto, no princípio da eqüidade . Sendo este um grande desafio. Muito tem que ser feito para que todos possam ter saúde.

O Governo passou a reconhecer a saúde como uma produção social concentrando esforços e investindo mais onde há maior carência com intuito de melhorar a qualidade da saúde, fator essencial para o desenvolvimento humano. O SUS tem o papel de cuidar de todas as necessidades da área da saúde. Esse cuidado não se resume apenas em medicar os doentes ou realizar cirurgias, é preciso garantir vacinas à população, dar atenção aos problemas das mulheres, crianças e idosos, combater a dengue e outras doenças. Este é o princípio de integralidade, ou seja, realizar todas as ações necessárias para a promoção, proteção e recuperação da saúde de todos. Por causa das significativas diferenças existentes entre as várias regiões e municípios brasileiros, o Ministério da Saúde criou formas de descentralizar a prestação dos serviços públicos de saúde, repassando responsabilidades diferenciadas aos diferentes municípios. Sob outro aspecto, o princípio da universalidade representou a inclusão de todos no amparo prestado pelo SUS, ou seja, qualquer pessoa passa a ter o direito de ser atendidos nas unidades públicas de saúde, lembrando que antes apenas os trabalhadores com carteira registrada faziam jus a esses serviços.

Contudo, o SUS vem derrubando barreiras que negam aos pobres o acesso a serviços de saúde e sociais, ambiente saudável e contribuindo para redução dos impactos sociais que vem sofrendo a grande maioria da população brasileira.

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