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Imunização De Bovinos

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Por:   •  4/2/2014  •  3.665 Palavras (15 Páginas)  •  432 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO

DEPARTAMENTO DE MEDICINA VETERINÁRIA

PROFESSOR: MARCUS DE FREITAS FERREIRA

PROGRAMA DE IMUNIZAÇÃO DE BOVINOS

DOMINYQUE GIACOMIN

EULALYA CANDIDO COELHO

LEONARDO WILLIAM AMITE ALABRIN

MARIANA PAGANINI LOURENCINI

Sumário

INTRODUÇÃO 2

A BOVINOCULTURA NO CENÁRIO MUNDIAL 3

Criação de bovinos 3

Sanidade 3

Importância da vacinação 4

PRINCIPAIS DOENÇAS 4

Brucelose 4

Clostridioses 5

Botulismo 6

Febre Aftosa 7

Leptospirose 7

Raiva 8

Rinotraqueíte Infecciosa Bovina (IBR) 8

Diarreia Viral Bovina (BVD) 9

PROGRAMA DE IMUNIZAÇÃO DOS BOVINOS 9

REAÇÃO VACINAL 10

CONCLUSÃO 11

ANEXOS 12

REFERÊNCIAS 13

INTRODUÇÃO

Vacinar é um dos mais nobres procedimentos do manejo sanitário, pois se trata de um ato inteligente, prudente e de visão de custo-benefício (EMBRAPA, 2006).

Evitar a contaminação do rebanho com doenças que acarretarão na diminuição do crescimento e produção significa compromisso com a qualidade do produto final e, indiretamente, com a saúde do ser humano, o consumidor efetivo da carne bovina.

A saúde do rebanho é um dos pilares que sustenta a atividade pecuária, isso significa que evitar doenças infecto-contagiosas, fazer controle de verminoses e ectoparasitas resultará, juntamente com uma boa alimentação e melhoramento genético, num rendimento de alta qualidade e num rebanho de alto valor zootécnico (EMBRAPA, 2006).

Buscando minimizar os prejuízos causados pela falta de sanidade animal, são criados programas de vacinação, impostos pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), para manter a saúde animal e garantir a qualidade do rebanho bovino, que ganha espaço e destaque cada vez maior no mercado mundial.

Pensando em detalhar o programa de imunização de bovinos, abordaremos sobre as principais doenças e sua forma de prevenção neste trabalho.

A BOVINOCULTURA NO CENÁRIO MUNDIAL

Criação de bovinos

A criação de bovinos tem múltiplas finalidades dentro da produção de matéria prima, como a carne, o leite e o couro, além de trabalhos. Como atividade econômica, a bovinocultura se insere na pecuária. Em 2010, o efetivo rebanho bovino era de 209,541 milhões de cabeças. A atividade agropecuária movimentou no mesmo ano um valor de R$ 180.831 bilhões, contribuindo com 5,8% do Produto Interno Bruto (PIB). Do agronegócio nacional, a bovinocultura é responsável pelo faturamento superior a 50 bilhões de reais ao ano, oferecendo mais de 7,5 milhões de empregos. Em 2010, o Brasil produziu 1340 litros de leite/vaca/ano, exportou cerca de 17% da carne bovina e se manteve como líder mundial em exportações desse produto (BRASIL, 2006). Este setor deve crescer 2,2% ao ano, para suprir este mercado e as raças zebuínas são as mais utilizadas.

A pecuária de corte intensiva pode contribuir de maneira significativa na promoção do desenvolvimento do setor de produção de carne bovina no país, uma vez que favorece a utilização racional dos fatores de produção e do potencial e da diversidade genética animal e vegetal.

A inserção definitiva da carne bovina brasileira na economia mundial e o seu fortalecimento interno nas próximas décadas dependem da capacidade que os sistemas de produção e os demais segmentos da cadeia de produção tenham de disponibilizar produtos saudáveis; de utilizar de forma conservadora os recursos não-renováveis; de garantir o bem-estar social; de aumentar a participação no mercado externo; e de contribuir para a melhoria da eqüidade social.

Sanidade

Para que a pecuária brasileira se mantenha e conquiste novos mercados, é necessário controlar a situação sanitária animal. LUCENA e colaboradores (2010) pesquisaram as doenças bovinas de maior ocorrência no sul do Brasil, e encontraram as intoxicações em primeiro lugar, seguidas por doenças inflamatórias e parasitoses, que representaram 30% do total, e posteriormente vieram as doenças causadas por neoplasias, agentes físicos, doenças metabólicas, nutricionais, distúrbios circulatórios, doenças degenerativas, distúrbios do crescimento e outros, em ordem de prevalência.

Com relação a doenças infecto-contagiosas que restringem a reprodução animal no Brasil, MENDES e colaboradores (2009) citaram altos percentuais de fêmeas bovinas soropositivas para o herpesvírus bovino tipo 1 (BoHV-1) (causador da rinotraqueíte infecciosa bovina), para o vírus causador da diarréia viral bovina (BVD) e para Leptospira Hardjo (causadora de leptospirose). Os autores citaram também animais soropositivos para Neospora caninum. A brucelose, dentre as doenças pesquisadas, é a mais controlada nos rebanhos em decorrência da obrigatoriedade da vacinação, definida pelo Programa Nacional de Controle e Erradicação de Brucelose e Tuberculose (PNCEBT), enquanto a IBR e BVD são as de maior prevalência nos rebanhos.

Dentre as doenças inflamatórias e parasitoses mais encontradas, estavam a tuberculose, actinomicose, raiva, enterite bacteriana, actinobacilose, abcessos, pneumonias, doenças parasitárias (fasciolose e hidatidose), carbúnculo sintomático e mastites. As doenças mais prevalentes em rebanhos leiteiros são as mastites, tuberculose, brucelose, clostridioses, leptospirose, rinotraqueite infecciosa bovina (IBR), diarreia viral bovina (BVD), febre aftosa, raiva, leucose enzoótica bovina e doenças dos bezerros. Estes dados demonstram a necessidade de medidas de controle sanitário que incluem mudanças no manejo, medidas

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