Imunoterapia no Tratamento de Candidíase de Repetição.
Por: Maria Eduarda • 11/12/2023 • Seminário • 546 Palavras (3 Páginas) • 44 Visualizações
RESUMOS SIMPLES: Revisão Bibliográfica
Título: Imunoterapia no tratamento de Candidíase de repetição.
Autor/coautores: Maria Eduarda Silva Lima (autora), Valéria Scarlleth Costa Xiscatti, Poliana dos Santos da Silva, Jocsã Nascimento Barros e Domingos Magno (orientador).
Instituição: Universida Ceuma, Imperatriz-MA
Palavras-chave: Candidíase, Recorrente e Imunoterapia
INTRODUÇÃO
A Candidíase é uma infecção vaginal causada pelo crescimento excessivo de fungos do gênero Candida, podendo ser manifestada em indivíduos normais e pacientes imunossuprimidos. (DE SOUZA, 2017). Atinge cerca de 75% das mulheres em alguma fase da vida, sendo a forma recorrente definida por pelo menos quatro episódios de vaginite por Candida sp no intervalo de 12 meses. (GLEHN, 2016). Alguns pacientes podem ter defeitos específicos na imunidade contra a Candida, levando à falha dos tratamentos habituais. Assim, este trabalho visa ampliar os conhecimentos sobre Candidíase vulvovaginal recorrente e a Imunoterapia com um recurso terapêutico a ser considerado em pacientes refratárias aos tratamentos convencionais, possibilitando o controle da doença.
OBJETIVO
Realizar uma breve revisão da literatura sobre a importância da Imunoterapia como forma alternativa e eficaz para o tratamento da Candidíase de repetição.
METODOLOGIA
Trata-se de uma revisão de literatura de caráter qualitativo, realizado no período de Outubro/2019 a Outubro/2020. Para o estudo utilizou-se como palavras-chaves: “Candidíase, Recorrente e Imunoterapia”, nas bases Pubmed, Lilacs, Scielo e Medline, verificando a importância do assunto.
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
O Candida albicans é um fungo oportunista causador da Candidíase, uma das mais frequentes infecções genitais. Em geral, é uma doença primária, que surge em decorrência de algum desequilíbrio da microbiota vaginal normal ou alterações no seu estado imunológico, levando à proliferação fúngica e causando vaginite. (LIZÁRRAGA, 2017).
De acordo com De Souza, (2017) este é um problema comum podendo ter como causas a Diabetes, Hepatites, uso de medicações imunossupressoras, pacientes HIV soropositivas, e defeitos específicos na imunidade contra Candida.
Essa infecção recorrente não costuma responder bem aos antifúngicos locais e sistêmicos, o que dificulta o controle da doença. Tendo em vista a possibilidade do surgimento de reações alérgicas locais aos fármacos administrados, faz-se de extrema importância o uso da Imunoterapia para auxiliar o próprio sistema imunológico da paciente a identificar e combater a infecção. (SHIOZAWA et al, 2018).
A Imunoterapia Alérgeno-específica tem como objetivo a modulação do sistema imune, através do controle do crescimento fúngico, desencadeando uma dessensibilização contra os antígenos do fungo e, então, melhorando a irritação tecidual. (PEREIRA et al, 2017).
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CONCLUSÃO
Com este estudo, pretende-se contribuir para o conhecimento e atualização dos estudantes e profissionais da área da saúde em relação ao uso da Imunoterapia para o tratamento de Candídiase de repetição.
REFERÊNCIAS
DE SOUZA, M. A. F. Patogenia e diagnóstico da candidíase vaginal. 2017. 44 p. Monografia (Pós-Graduação Lato Sensu em Citologia Clínica) – Instituto Nacional de Ensino Superior e Pesquisa e Centro de Capacitação Educacional, Recife, 2017.
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