Inclusão Social
Exames: Inclusão Social. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: 46167140 • 19/10/2013 • 5.425 Palavras (22 Páginas) • 393 Visualizações
Ideias erradas
Os professores de surdos, ao se defrontarem com a educação destes alunos, sentiram que isso os ultrapassava devido à existência de ideias erróneas anteriores, ao desconhecimento do que pressupõe a deficiência auditiva, à falta de condições educativas mínimas, etc.
Devido a muito métodos de ensino que hoje são considerados errados, a integração dos surdos na sociedade moderna, segundo a opinião de muitos, teve um processo mais lento do que deveria.
[editar]Com os alunos surdos
Ao abordar certos estudantes surdos sobre o porquê de optarem por um ou outro estilo de vida, muitos afirmaram que desejavam oferecer uma educação melhor aos seus pares, principalmente às crianças, que, na opinião desses, não recebiam a devida educação nos estabelecimentos de ensino. Existem cada vez mais surdos formados.
[editar]Incapacidade
Citando o Dicionário Escolar da Língua Portuguesa (BUENO, p. 592, 1976), veremos que incapacidade significa inaptidão, inépcia, e o termo incapaz (IDEM) significando impossibilitado, inábil. No entanto, insuficiência (BUENO, p. 608, 1976) é a incapacidade de um órgão para executar a função que lhe foi cometida.
Assim sendo, deficiência nada mais é do que a impossibilidade de exercer algo por incapacidade de um órgão para executar a função. Ou seja, deficiência é a impossibilidade de alguém exercer alguma função devido a alguma limitação orgânica.
O que diferencia o deficiente de alguém considerado normal é o nível desta limitação. Nada que não possa ser contornado e que o impeça de exercer outras funções. Por exemplo:
Intérpretes
a cegueira impede que o indivíduo possa dirigir, já que a visão é essencial nesta actividade. Mas não o impede de apanhar um autocarro ou de se locomover sozinho para onde desejar.
Um detalhe relevante que muitos desconhecem é que indivíduos surdos têm o direito de obter a CNH (Carteira Nacional de Habilitação). A deficiência não o impede da função de conduzir.
Mas quem são os portadores de necessidades educacionais especiais? O MEC (BRASIL, 2001, pág. 43) aponta que são: "Educandos que apresentam dificuldades acentuadas de aprendizagem ou limitações no processo de desenvolvimento que dificultem o acompanhamento das actividades curriculares, compreendidas em dois grupos:
aquelas não vinculadas a uma causa orgânica específica;
aquelas relacionadas a condições, disfunções, limitações ou deficiências".
A Política Nacional de Educação Especial (1994) estabelece que são alunos com necessidades especiais “aqueles que apresentam deficiências (mental, auditiva, física, visual e múltipla), super dotação ou altas habilidades ou condutas típicas devido a quadros de síndromes, neurológicos, psiquiátricos e psicológicos que alterem sua adaptação social a ponto de exigir intervenção especializada”. Já a Declaração de Salamanca em seu artigo 3º(1994, p. 3) advoga: “O princípio que orienta esta Estrutura é o de que escolas deveriam acomodar todas as crianças independentemente de suas condições físicas, intelectuais, sociais, emocionais, linguísticas ou outras. Aquelas deveriam incluir crianças deficientes e super-dotadas, crianças de rua e que trabalham, crianças de origem remota ou de população nómada, crianças pertencentes a minorias linguísticas, étnicas ou culturais, e crianças de outros grupos desprotegidos ou marginalizados.”
[editar]Aspectos da integração
Neste momento, em muitos países, inclusive o Brasil e Portugal, existem escolas públicas com interpretes para surdos, lá todas as aulas são interpretadas,para que o surdo possa acompanhar a matéria.
Existem também iniciativas do governo, como por exemplo, aulas para intérpretes de língua de sinais, na tentativa de os formarem para acompanhar surdos que estão a tirar licença de condução.
INCLUSÃO SOCIAL DO SURDO: Reflexões Sobre as Contribuições da Lei 10.436 á Educação, aos Profissionais e á Sociedade Atual
Porwilliammoura- Postado em 07 março 2012
Autores:
ARAÚJO, Laine Reis
INCLUSÃO SOCIAL DO SURDO: Reflexões Sobre as Contribuições da Lei 10.436 á Educação, aos Profissionais e á Sociedade Atual
1 INTRODUÇÃO
Tem sido um desafio a inclusão dos indivíduos portadores de necessidades educativas especiais no Brasil neste grupo enquadram-se os sujeitos surdos que usa a capacidade de linguagem e a habilidade de adaptá-la. Discutir sobre a educação dos surdos e como ela vem existindo aponta para a realidade das suas necessidades que por muito tempo foi negligenciada.
Postos à margem das questões sociais, culturais, e educacionais os surdos muitas vezes não são istos pela sociedade por suas potencialidades, mas pelas limitações impostas por sua condição. São definidos como deficientes e, portanto incapaz, isso acontece por causa de um atraso na aquisição da linguagem que os surdos têm no seu desenvolvimento, já que, na maioria das vezes, o acesso a ela é inexistente.
O Brasil reconheceu a Língua Brasileira de Sinais/ Libras, por meio da Lei nº 10.436/2002, como a Língua das comunidades surdas brasileiras, que no seu artigo 4º, dispõe que o sistema educacional federal e sistemas educacionais estaduais, municipais e do Distrito Federal devem garantir a inclusão nos cursos de formação de Educação Especial, em seus níveis médio e superior, do ensino da Língua Brasileira de Sinais / Libras, como parte integrante dos Parâmetros Curriculares Nacionais.
Contudo, á medida que têm entrado em contato uns com os outros, tendo nascido em famílias surdas ou sido agrupados em escolas especializadas e na comunidade, o resultado tem sido o desenvolvimento de um sofisticado idioma feito sob medida para os olhos uma língua de sinais.
Assim, o tema que será tratado neste artigo será: Inclusão social do surdo: Uma reflexão sobre as contribuições da lei 10.436 á sociedade, aos profissionais e a educação.
Referente ao tema escolhido, como podemos observar, existem leis que são criadas porém pouco efetivadas devido muitas vezes não se aplicar as necessidades reais da sociedade organizada. Em vista disso, neste artigo abordaremos o seguinte problema:
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