Intraempreendedorismo

Intraempreendedorismo

Introdução:

Atualmente há uma necessidade crescente de promover uma cultura interna de inovação como fonte de competitividade, uma vez que o departamento de pesquisa e desenvolvimento não está dando conta da demanda por novidades e melhorias nos produtos e serviços oferecidos ao mercado. Procurando atender a essa necessidade, as organizações buscam colaboradores que possam oferecer um “algo mais” para a elas, pessoas dedicadas que trabalhem como verdadeiros sócios do negócio. Que ofereçam opções diferenciadas de investimento, tornando a empresa ainda mais competitiva no médio e longo prazo. Este modelo de colaborador é chamado de intraempreendedor.

Intraempreendedor é aquele que está sempre atento a novas ideias, descobrem oportunidades ocultas, possuem uma multidisciplinaridade, é criativo, inovador, dedicado, proativo, autoconfiante, sabe identificar e criar novas oportunidades e decidir por conta própria.

Conceito:

Intraempreendedorismo é a versão em português da expressão intrapreneur, que significa empreendedor interno, ou seja, empreendedorismo dentro dos limites de uma organização já estabelecida. O termo intrapreneur foi utilizado pela primeira vez em 1985 por Gifford Pinchot. O conceito de intraempreendedorismo foi estabelecido há duas décadas, mas as empresas não estavam dispostas a dar aos empregados a liberdade para criar e, consequentemente, errar e oferecer-lhes um orçamento para financiar inovação, além do mais não queriam arcar com os custos dos erros que inevitavelmente acontecem no percurso. Hoje esse conceito já está muito difundido e valorizado nas organizações. Também conhecido como empreendedorismo corporativo, o intraempreendedorismo pode ser entendido como a capacidade que os funcionários de uma empresa têm para agir como empreendedores.

Este é um sistema revolucionário para acelerar as inovações dentro de grandes empresas, através do uso melhor dos seus talentos empreendedores e que oferece uma maneira saudável para se reagir aos desafios empresariais do novo milênio e consiste em incentivar a proatividade e inovação, ou seja, antecipar as mudanças de cenários e às necessidades e expectativas não só dentro da própria organização, mas também de todos os envolvidos, implementando ideias que sejam de um diferencial competitivo. Para desenvolver este potencial, as organizações devem treinar seus colaboradores, a fim de desenvolver comportamentos empreendedores para que possam atuar como agentes de mudanças, melhorando processos e criando novas rotinas de administração, bem como disponibilizar ferramentas para que todo plano de ação possa ser colocado em prática.

Intraempreendedorismo no Brasil:

No Brasil, o Instituto Brasileiro de Intraempreendedorismo (IBIE) é a primeira organização voltada para o estudo, a aplicação e a disseminação dos conceitos de Intraempreendedorismo, sendo a mesma afiliada a Pinchot & Company dos EUA, maior autoridade mundial em relação ao assunto em questão.

As grandes empresas têm optado por discursos e práticas que coloquem o funcionário como principal responsável pelo resultado final apresentado. Os programas aplicados dentro das empresas começam pela identificação e conscientização do perfil do colaborador. O fato é que essa mudança de cultura empresarial não é racional e, portanto, levam anos para ser concluída dentro de organizações de médio