Introdução ao livro "Famous Vegetarianos e Suas Receitas Favoritas" de Rinne Berry
Relatório de pesquisa: Introdução ao livro "Famous Vegetarianos e Suas Receitas Favoritas" de Rinne Berry. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Z4P1B7SX • 27/6/2014 • Relatório de pesquisa • 556 Palavras (3 Páginas) • 376 Visualizações
Introdução ao livro "Vegetarianos famosos e suas Receitas Favoritas de Rynn Berry
A sorte estava do meu lado novamente quando chegou a vez de encontrar os pratos favoritos de John Harvey Kellog. Embora o Dr. Kellog tenha sido perito na cozinha e tenha escrito um livro de receitas que se tornou bestseller quando ele recém saiu da faculdade de medicina, ele deixou a maior parte da tarefa de cozinhar para sua esposa Ella, que também era dietista no Battle Creek Sanatarium. Tive a sorte de me deparar com um livro de receitas (13) que a Sra. Kellog compilou em 1904. Ela escreveu seu livro de receitas em grande parte para promover as invenções de seu marido — cornflakes, café de cereal, flocos de trigo, manteiga de amendoim e de nozes, bife de glúten e leite de soja, para enumerar algumas. Escolhi as duas receitas de seu livro que mais combinam com as invenções de comida de Kellog.
Contudo, quando retrocedemos ao tempo anterior a Kellog, Shaw ou Alcott (Leonardo sendo uma singular exceção), livros e listas de receitas são difíceis de encontrar. Nenhum material do gênero nos chegou da empregada de Plutarco ou de Buda; nem receita alguma veio à luz proveniente da viúva de Percy Shelley. Consequentemente, tive de usar de muita engenhosidade e do já mencionado sitzfleisch para encontrar pratos favoritos para os vegetarianos famosos anteriores a Kellog (usando 1852, o ano do nascimento do Dr. John Harvey Kellog, como uma espécie de marcador de tempo). Não obstante, tive muita sorte a esse respeito também, pois em cada caso minhas incursões na literatura biográfica renderam referências para os pratos favoritos ou costumeiros de cada um dos Imortais em questão.
Por exemplo, na vida de Tolstoy, seus dois grandes biógrafos, Simmons (14) e Troyat (15) referem-se explicitamente a seus pratos vegetarianos favoritos. Portanto, usei minha imaginação e meus dotes culinários (e peço perdão por me vangloriar disso) para tentar recriar estes pratos. Embora Tolstoy tivesse sido um corajoso soldado, pensador e escritor, não era criativo no comer. Dia após dia ele costumava comer os mesmos pratos — borscht vegetariano, soupe printanière e macarrão. Adaptei estes pratos para a cozinha moderna e dei-lhes um toque poético, como poderão ver. Adotei essencialmente o mesmo método com todos os Imortais, com exceção de Shaw e Leonardo. Usei os resultados de minhas pesquisas, minha intuição e receitas comparativas — antigas e modernas — para reconstruir os pratos. Quando sentia que elas exigiam, não hesitei em usar ingredientes modernos e fazer substituições anacrônicas. Em outras palavras, usei uma espécie de licença culinária poética para tornar estas receitas tão palatáveis quanto possível ao gosto moderno. Para esta liberdade clamei pela indulgência de Demétria, a Deusa da Gastronomia.
Todas as fontes biográficas para as receitas que foram atribuídas aos Imortais e aos Visionários pré-Kellog foram devidamente registradas nas notas de pé de página. A despeito do aparato erudito, as receitas não são floreios pedantes, e tencionam ser saboreadas e desfrutadas. O objetivo é mostrar que o vegetarianismo não é apenas uma causa moral, mas também um deleite para os sentidos. Afinal, é infinitamente mais gostoso e satisfatório comer pratos vegetarianos inofensivos do que nacos de carne, não importa o quão
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