ANALISE DE UM LIVRO DIDATICO

SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO

HISTÓRIA – 6º SEMESTRE

JANAÍNA BONIOLO OLIVEIRA GARCIA

ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO –

6º SEMESTRE – OBSERVAÇÃO E REGÊNCIA

NO ENSINO MÉDIO

Teresópolis

2012

JANAÍNA BONIOLO OLIVEIRA GARCIA

ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO –

6º SEMESTRE – OBSERVAÇÃO E REGÊNCIA NO ENSINO MÉDIO

Trabalho apresentado ao Curso de História da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para a disciplina Estágio Curricular Obrigatório III – 6º Semestre (150 horas)

Orientador: Julho Zamariam

Tutor eletrônico: Simone A. Paviotti

Favaro Gouvêa

Tutor de sala: Luiz Alberto de Lima Rocha

Pólo de Apoio Presencial: Teresópolis-RJ

Teresópolis- RJ

2012

2- Professor pesquisador e aluno professor/ pesquisador

Os presentes artigos disponibilizados para análise nos aponta algo de extrema importância para a atuação docente na atualidade, que é a necessidade do professor ser também um pesquisador, que está inserido num contexto de grandes transformações, e que estas, que nos são postas são importante que nós tenhamos uma ação consiente e reflexiva sobre as mesmas e não mais uma postura de memorização e passividade.

E para isto devemos levar em conta que a preocupação com a formação do professor-pesquisador e sua futura atuação, deverá estar fundamentada na intenção de tirar da educação apenas a transmissão do conhecimento já formulado. E que a pesquisa iria possibilitar aos professores, exercerem um trabalho com os alunos, que vise à formulação de novos conhecimentos ou os questionamentos dos já existentes, então, é necessário que não apenas os capacitemos, mas deve-se dar condições reais para que esta prática se instale não somente nos níveis superiores, mas sobretudo na Educação Básica, pois é ali que tudo se inicia.

“No Brasil e em outros países que ainda não resolveram o problema do ensino básico e fundamental, as condições materiais – especialmente o salário – também limitam qualquer iniciativa de pesquisa.

Isso não significa que o futuro professor possa dispensar a formação teórico-conceitual e historiográfica. Muito ao contrário. Nada mais tedioso para crianças e adolescentes do que um professor “conteudista”, que não domine as diversas leituras historiográficas e que não saiba apresentar os “bastidores” (teóricos e metodológicos) da produção do conhecimento”.

E para tanto o ato da pesquisa na educação, não pode tentar retirar a importância do ensino e tão pouco criar falsas expectativas, onde possa se achar que ela seja a solucionadora de todos os problemas da escola. E nem tão pouco a supremacia dada à ação do professor, pois isto poderá criar um entrave para a inserção das práticas da pesquisa na sala de aula, e o que se quer é agregar ações conscientes e principalmente a prática da pesquisa como parte inerente do processo de ensino aprendizagem e essencialmente o que isto traz de conhecimento para o sujeito que conhece.

Outra questão que persiste é a necessidade de saber como fazer a associação do trabalho do professor com o de pesquisador, frente às grandes dificuldades encontradas na realidade das práticas da educação escolar e as suas particularidades, situação que reforça críticas e que tem sido motivo de múltiplas discussões sobre este tema. Isto é uma situação que não se pode descartar e que devem ser analisadas sistematicamente, antes de culparmos e mesmo e exigirmos novas funções ou até quem sabe uma mudança radical na postura dos professores que atuam na Educação Básica.

E esta reflexão sobre a prática é de fundamental importância, independente se estamos formando ou simplesmente estimulado tal atitude, pois é daí que o professor poderá avaliar-se e terá a condição de modificar suas ações, podendo assim fazer jus a grande responsabilidade que lhe foi atribuída.

Portanto, a definição dos papeis do professor, do pesquisador ou do professor-pesquisador, é algo que ainda gerará, certamente, muitas discussões, muito pela dinâmica e particularidades existentes em cada uma das áreas e também pelos interesses que podem existir por parte dos que defendem uma separação dessas atividades e de outros a favor da união das mesmas.

Agora o que não podemos nos esquecer é que ser professor e ou pesquisador é essencialmente o que nos leva a relação entre ensino e pesquisa e pesquisa e conhecimento, é a ação e formação do professor agregada a prática docente. E nesta perspectiva, apropriar-se de novos conceitos e problematizações é que , o professor, deve situa-se como leitor crítico de si e de sua circunstância, de modo a investigar sua ação e renovar sua prática, tornando-se um professor reflexivo e por conseguinte um pesquisador.

3- Análise do PCN de HISTÓRIA do Ensino Médio

Os Parâmetros Curriculares Nacionais, são mais conhecidos como PCNs ou seja, são um conjunto de documentos/ orientações que compõem a diretrizes curriculares das instituições de ensino do Ensino Médio.

È um material que serve de norte para o trabalho docente, pois auxilia nas atividades e mesmo nos conteúdos do trabalho escolar, haja vista, ser uma orientação quanto ao cotidiano escolar,