Introdução à Gestão De Pessoas
Artigos Científicos: Introdução à Gestão De Pessoas. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: buda • 26/5/2014 • 1.277 Palavras (6 Páginas) • 251 Visualizações
As organizações do trabalho, ao longo dos tempos, foram evoluindo quanto ao valor empregado ao seu pessoal. Antes estes eram considerados apenas como recursos, ao lado de tantos outros que fazem parte das organizações, dessa forma eram vistos como servis e passivos. Atualmente a realidade não é a mesma. Todas as mudanças sofridas pelas empresas as levaram em uma única direção: o reconhecimento do ser humano.
O ponto central da área de Gestão de Pessoas é a noção de que a valorização das pessoas é uma questão estratégica para o sucesso das empresas na modernidade.
A Gestão de pessoas dentro de uma organização procura gerenciar e orientar as relações humanas no trabalho e nesse intuito possui diversas atribuições, todas voltadas para a relevância do fator humano, visto ser este o maior capital das organizações. De nada adianta dispor de todos os recursos materiais e financeiros, se as pessoas que os utilizam não estão adequadamente preparadas, com condições de produzir o que a empresa espera.
2. Conceituação: O Que é Gestão de Pessoas
O mercado extremamente competitivo, globalizado, e tecnológico não conseguiu anular o fator humano. Independente de qual seja o tipo de organização, o desempenho das pessoas, em maior ou menor intensidade, é essencial para seu sucesso, é, sem dúvidas, o grande vapor para as organizações.
Diante dessa configuração das organizações de trabalho, os funcionários são entendidos como peça fundamental para a consolidação de qualquer empresa. E é com essa visão que a Gestão de Pessoas, tem seu espaço demarcado. Com a convicção que se o objetivo da organização é ter sucesso, consequentemente seu objetivo também é valorizar seu pessoal.
Conforme Gil (2009, p.17), “Gestão de Pessoas é a função gerencial que visa à cooperação das pessoas que atuam nas organizações para o alcance dos objetivos tanto organizacionais, quanto individuais”.
Porém, nem sempre os objetivos das empresas foram estes. Antes do modelo atual de Gestão de Pessoas, outros permearam as organizações. Tal concepção é uma evolução do que no passado foi denominado Administração de Pessoal, Relações Industriais e Administração de Recursos Humanos.
“O termo Administração de Recursos Humanos é muito restrito, pois implica a concepção das pessoas que trabalham numa organização apenas como recursos, ao lado dos recursos matérias e financeiros” (GIL, 2009, p.18). Assim, a denominação que é a dada às pessoas dentro de uma organização varia de acordo com a visão que esta tem delas. Muitas chamam de funcionários, empregados, pessoal, operários, recursos, o que, geralmente, está associado à importância que a eles são atribuídos.
A Gestão de Pessoas traz outro olhar em torno dos funcionários de uma empresa, enxerga-os como colaboradores, como parceiros, não mais como um recurso de organização, servil e passivo, mas, como um sujeito ativo e provocador das decisões, empreendedor das ações e criador da inovação dentro das organizações (RIBEIRO, 2008).
Dentro dessa concepção, para se fazer parte de uma organização é necessário ter o perfil que ela deseja. É incoerente trabalhar em um espaço onde seus valores, comportamentos e atitudes vão de encontro com o que o trabalho se propõe. O sucesso de uma empresa é dependente de um padrão de comportamento coerente com sua proposta.
A importância do comportamento humano dentro das organizações, fez crescer a preocupação com essa área. O modelo de Gestão de Pessoas tem como missão prioritária a identificação de padrões coerentes com o negócio da organização. Obter tais padrões, mantê-los, modificá-los e associá-los aos demais fatores da organização, torna-se o objetivo principal (FISCHER, 2002).
Trabalhar com este enfoque é entender que a empresa além de ser orientada para obtenção de resultados, ela também deve estar atenta e preocupada com os seres humanos que as compõem. Ao mesmo tempo em que ela cria condições para que o ambiente e as relações de trabalho sejam melhores, ela também está criando condições para que haja mais produção. Se o ser humano é o vapor das organizações, este deve estar muito bem abastecido, ou seja, satisfeito em sua relação com o trabalho.
3. O Perfil do Profissional de Gestão de Pessoas
Para fazer parte de uma organização é necessário ter o perfil que ela almeja, o que também se aplica a um gestor de recursos humanos, pois para ocupar esta função, alguns requisitos também devem ser preenchidos.
Essa área de atuação exige do profissional muita habilidade para lidar com as relações que se estabelecem entre a organização e as pessoas que a compõem. Este profissional deve oferecer a organização, meios capazes de avaliar as pessoas em vários aspectos, desde sua formação profissional até a coleta de informações que possam lhe dar uma indicação, ainda que parcial, do caráter delas. Deve ser capaz de entender o sujeito como agente proativo, dotado de visão própria e, sobretudo de inteligência – a maior, mais avançada e sofisticada habilidade humana (RIBEIRO, 2008).
O perfil deste profissional deve ser coerente
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