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Investidor brasileiro

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Por:   •  26/5/2014  •  Seminário  •  1.479 Palavras (6 Páginas)  •  314 Visualizações

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Todos nós já vivenciamos casos de empreendedores, na família ou no grupo

de amigos, que começaram seu negócio com um pequeno investimento inicial e

seguiram por um dos dois caminhos aqui elencados: 1) tiveram sucesso e hoje

desfrutam do esforço e dificuldade que enfrentaram inicialmente, ou 2) simplesmente

desistiram por falta de estímulo, de dinheiro ou mesmo pela falta de experiência

sobre a gestão da micro e pequena empresa no Brasil, que envolve principalmente

conhecimentos financeiros e fiscais.

A segunda possibilidade demonstra muito mais a realidade do pequeno

investidor brasileiro; dados estatísticos levantados pelo Serviço Brasileiro de Apoio à

Micro e Pequena Empresa (SEBRAE) mostram que, em 2004, para cada dez novas

empresas que surgem no mercado, seis morrem em menos de cinco anos de vida.

A empolgação inicial de ser dono do seu próprio negócio faz com que muitos

empreendedores iniciem suas empresas sem traçar um planejamento estratégico,

que envolve a pesquisa e o estudo de informações a respeito do mercado no qual a

empresa está inserida, direcionando a tomada de decisões e diminuindo os riscos

aos quais estas organizações estão sujeitas, principalmente em um cenário

competitivo e globalizado. Traçar planos e definir as estratégias empresariais

tornam-se fundamentais para que o empreendedor garanta o sucesso e a

perpetuidade do negócio.

Ao iniciar uma atividade empresarial, o pequeno investidor deve

primeiramente elaborar um Plano de Negócios, isto é, um documento de análise e

planejamento que permite verificar a viabilidade do negócio através de uma análise

de cenários, em que se identificam os pontos fortes e fracos e as oportunidades e

ameaças encontradas no ambiente em que a empresa está inserida. Considerado

também uma ferramenta de gestão, o plano deve estar pautado em informações

econômicas e de mercado, estratégias de marketing e de recursos humanos, plano

financeiro e operacional, além de todas as informações sobre a empresa e as

pessoas envolvidas em sua gestão.

O Plano de Negócios, além de nortear o empreendedor sobre qual caminho a

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Proibida a reprodução total ou parcial desta publicação sem o prévio consentimento, por escrito, da Anhanguera Educacional.

empresa deverá seguir, serve também como instrumento de captação de recursos

financeiros junto a investidores, bancos e órgãos governamentais.

É com base na necessidade desses conhecimentos que se desenvolverá esta

disciplina em questão, a fim de suprir a carência de informações básicas, porém

fundamentais para viabilidade da pequena empresa, orientando sobre a relação da

microempresa com o cenário econômico atual que envolve a sociedade e o Estado,

as grandes corporações, os clientes e os fornecedores. Conceituaremos ainda

conhecimentos básicos sobre gestão contábil, gestão financeira e gestão de custos,

além de indicadores quantitativos e qualitativos que envolvem o pequeno negócio.

Estes conhecimentos possibilitarão ao empreendedor a oportunidade de sobreviver

em um mercado de concorrência acirrada e de poucos incentivos governamentais

oferecidos a este segmento tão importante da economia brasileira.

Para dar início aos estudos é indispensável a compreensão do significado de

dois termos que serão bastante utilizados ao longo do tema: empreendedorismo e

microempresa.

Empreender relaciona-se com a identificação e implementação de

oportunidades de negócio, através da inovação e da criação de valor ao negócio

(DORNELAS, 2001). Sendo assim, o termo empreendedorismo é muito mais

abrangente que o simples ato de criação de empresas.

Já por micro e pequena empresa, conforme a Lei Complementar 123/2006,

“consideram-se microempresas (ME) o empresário individual ou a pessoa jurídica

que aufere renda bruta anual de até R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais).

E considera-se pequena empresa ou empresa de pequeno porte (EPP) o empresário

individual ou a pessoa jurídica que aufere renda bruta anual superior a R$

360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais) e igual ou inferior a R$ 3.600.000,00

(três milhões e seiscentos mil reais).”

Cabe ressaltar que tanto o empreendedor como a micro e pequena empresa

são importantes para a economia brasileira, tornando-se um mecanismo de redução

de desigualdades sociais, visto que geram oportunidades de desenvolvimento

socioeconômico, aumento da renda e geração de empregos.

De acordo com o SEBRAE, no que diz respeito à normatização e legislação

relativas

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