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Jogos Instrumento De Aprendiagem

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Por:   •  10/10/2013  •  1.174 Palavras (5 Páginas)  •  496 Visualizações

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO

PEDAGOGIA

DILMA HELENA CORDEIRO

JOGOS INSTRUMENTO DE APRENDIZAGEM

Contagem

2011

DILMA HELENA CORDEIRO

JOGOS INSTRUMENTO DE APRENDIZAGEM

Trabalho apresentado ao Curso de Pedagogia da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para a disciplina de Sociologia da Educação.

Tutora Eletrônica: Vera Lúcia Molin de Almeida.

Prof. Okçana Battini

Contagem

2011

Introdução

Ao longo da humanidade, os jogos se constituiram numa atividade inerente ao ser humano. Entre os primitivos, assim como com as crianças, se caracterizam pelo carater lúdico, pelo divertimento e prazer. No inicio do século XV, o jogo era tido como algo preocupante pela igreja Católica, já que este desviava o comportamento social do individuo vigente da época, absorvendo, envolvendo, sendo capaz de amenizar conflitos, enfim, um forte elemento apaziguador totalmente distanciando do pensar da igreja. Pós século XV era tido como objeto do conhecer, trazendo reflexões sobre a vida e o mundo.

O jogo se transformava em disseminador e transformador de conhecimentos.O esporte propicia inúmeras possibilades de apredizagem em relação ao desenvolvimento da independência, autoconfiança, cooperação, respeito, solidariedade e responsabilidade, virtudes que possibilitam a integração entre alunos, familiares, professores e demais.

“[...} Jogar favorece a aquisição do conhecimento, pois o sujeito aprende sobre si próprio (como age e pensa), sobre o próprio jogo (o que caracteriza, como vencer), sobre as relações sociais reltivas ao jogar (tais como competir e cooperar) e, também, sobre conteúdos (semelhantes a certos temas trabalhados no contexto escolar)” (MACEDO, 2000, p.23).

O jogo constitui-se um dos instrumentos didáticos mais promissores para a aprendizagem escolar, pois é uma necessidade humana que interfere diretamente no desenvolvimento da imaginação, da representação simbólica, da cognição, dos sentimentos, do prazer, das relações, da convivência, da criatividade, do movimento e da auto-imagem dos indivíduos. As situações-problemas propostas pelos jogos obrigam o sujeito a construir estratégias para alcançar um resultado favorável, acarretando em uma experiência de aprendizagem capaz de auxiliar a aquisição de conteúdos escolares e o desenvolvimento de competências e habilidades.

Outro beneficio da utilização de jogos como recurso pedagógico diz respeito ao desenvolvimento de atitudes de cooperação, responsabilidade e envolvimento com tarefas. Além disso, os jogos representam importante fonte de informação acerca dos valores e pensamentos das crianças, nos gestos, nas palavras, nas hipóteses formuladas e na maneira como enfrentam os obstáculos.Dessa forma, jogar faz com que “o aluno adquira gradativamente a possibilidade de generalizar suas conquistas para outros âmbitos (familiar, social e escolar)”, ou seja, a forma de pensar e agir nos jogos assemelha-se a outras situações, podendo ajudar na realização de outras tarefas do cotidiano.

Piaget afirma que o confronto entre diferentes pontos de vista, sempre presentes na situação de jogo, é essencial para o desenvolvimento do pensamento lógico, contribuindo para a vida social e a atividade construtiva da criança. A construção do conhecimento acontece por meio da relação entre sujeito e objeto, ambos inseridos no meio sociocultural. Ao se deparar com um objeto, desconhecido o sujeito passa por pertubações e desequilíbrios. Dessa forma, a equilibração compensa as pertubações resultantes da interação do sujeito com o objeto, promovendo a adaptação á realidade e a construção de estruturas mais complexas.

Jogos de regras, precisa levar em consideração todo processo de aquisição de conhecimentos, para favorecer o pensamento e a aprendizagem das crianças de forma adequada. Para obter êxito nos jogos é preciso compensar os desafios ou pertubaçoes que a situações-problema oferecem, verificando erros ou lacunas e, finalmente, chegando à tomada de consciência necessária para a construção de novas estratégias. O processo de tomada de consciência pode ser favorecido, dessa maneira, pela verbalização dos procedimentos de jogo. Sob uma ótica construtivista, a verbalização envolve explicações sobre o que, como e porque os sujeitos executaram seus procedimentos de jogo.

Segundo Piaget, ação e compreensão são ao mesmo tempo processos autônomos e interdependentes, tanto que o conhecimento pode ser classificado em três níveis: ação, ação e compreensão e somente compreensão. O primeiro nível, o da própria ação, não depende da compreensão constituindo-se em um fazer autônomo.

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