JOGOS COMO INSTRUMENTO DE INTERVENÇÃO NO PROCESSO DE APRENDIZAGEM
Por: sheyreis • 20/9/2015 • Trabalho acadêmico • 1.889 Palavras (8 Páginas) • 446 Visualizações
UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP
SHEILA SILVA DOS REIS
JOGOS COMO INSTRUMENTO DE INTERVENÇÃO NO PROCESSO DE APRENDIZAGEM
SÃO PAULO
2015
UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP
SHEILA SILVA DOS REIS
JOGOS COMO INSTRUMENTO DE INTERVENÇÃO NO PROCESSO DE APRENDIZAGEM
Trabalho apresentado à Universidade Paulista – UNIP para a disciplina de
Psicologia Construtivista para compor a nota bimestral da NP2 sob orientação da Prof. Dra. Ana Maria de Paula Siqueira.
SÃO PAULO
2015
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ............................................................................................... 4
2 BRINCAR, JOGAR E APRENDER ................................................................ 5
3 JOGOS E BRINCADEIRAS ........................................................................... 5
4 CARACTERÍSTICAS DA CRIANÇA DE 7 ANOS .......................................... 5
5 JOGOS E BRINCADEIRAS COM REGRAS ................................................. 6
6 O JOGO DE XADREZ NO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM ..... 7
6.1 BENEFÍCIOS DO XADREZ ......................................................................... 7
6.2 O XADREZ PODE AJUDAR A CRIANÇA A: ............................................... 7
7 OUTROS JOGOS E BRINCADEIRAS PARA CRIANÇAS DE 7 ANOS ........ 8
8 CONCLUSÃO ................................................................................................ 9
REFERÊNCIAS ............................................................................................... 10
1 INTRODUÇÃO
O presente trabalho diz respeito à pesquisa sobre Jogos como Instrumento de Intervenção no Processo de Aprendizagem da criança de 7 anos de idade. Que segundo Jean Piaget, a criança nessa faixa etária, encontra-se no estágio pré-operatório, onde já começam os jogos e brincadeiras com regras. Ao longo da pesquisa, encontramos alguns exemplos de jogos e brincadeiras para a criança nesta faixa etária.
2 BRINCAR, JOGAR E APRENDER
O jogar/brincar para a criança é fundamental para o seu desenvolvimento físico, psíquico e social. É unânime para todos os pesquisadores sobre o assunto, que jogar é um fenômeno enriquecedor do desenvolvimento corporal, emocional, cognitivo e social.
No jogo, a criança explora o seu mundo, constrói o seu saber, aprende a respeitar o outro, ativa a imaginação, estimula a criatividade e o raciocínio.
O incentivo do Brincar, por parte dos pais, e também dos educadores, é condição essencial para o bom funcionamento da criança criativa, de auto-estima, segura e equilibrada.
3 JOGOS E BRINCADEIRAS
Os jogos surgiram na Grécia como forma de diversão passando mais tarde a serem aperfeiçoados e estudados por grandes mestres a fim de tomá-lo parte do desenvolvimento educacional da criança.
A maneira como se joga pode tornar o jogo mais importante o que imaginamos, pois significa nada menos, que a maneira como estamos no mundo. Os jogos que as crianças participam tornam-se seus jogos de vida. Participando desses jogos, tocamos uns aos outros pelo coração. Desfazemos a ilusão de sermos separados e isolados. E percebemos o quanto é bom e importante ser a nós mesmo e respeitar a singularidade do outro.
4 CARACTERÍSTICAS DA CRIANÇA DE 7 ANOS
A criança de 7 anos, pode ser definida como estando no estágio pré-operatório. Onde aparece a linguagem oral, pensamentos egocêntricos, rígidos, centrada em si mesma e com características de animismo. Não possui noção de conservação, quantidade, volume, massa, peso e não consegue retornar ao ponto de partida mentalmente.
No período pré-operatório a assimilação é uma tarefa suprema para a criança. Nesta fase, a ênfase no “por quê” e “como” torna-se uma ferramenta básica para que a adaptação ocorra.
Brincar serve como um importante meio de assimilação e ocupa maior parte das horas que a criança passa acordada. As brincadeiras imaginárias e paralelas são importantes ferramentas para o aprendizado.
Brincar também serve para demonstrar as regras e os valores dos familiares mais velhos do individuo. A ampliação do interesse social por seu mundo é característica da fase do pensamento pré-operatório da criança. Como resultado, o egocentrismo é reduzido e a participação social aumenta. A criança começa a exibir interesse no relacionamento com as pessoas, a compreensão dos papéis sociais de “mamãe”, “irmã” e “irmão” e seu relacionamento uns com os outros é importante para a criança nesta fase.
A assimilação é avançada usando a atividade física para realizar os processos cognitivos.
5 JOGOS E BRINCADEIRAS COM REGRAS
Segundo Piaget, as brincadeiras podem ser classificadas em jogos de exercício, simbólicos e de regras.
As brincadeiras e jogos com regras, que se iniciam aos 7 anos, tornam-se cruciais para o desenvolvimento de estratégias de tomada de decisões. Através da brincadeira, a criança aprende a seguir regras, experimenta formas de comportamento e socializa, descobrindo o mundo à sua volta.
No brincar com outras crianças, elas encontram os seus pares e interagem socialmente, descobrindo desta forma que não são os únicos sujeitos da ação e que, e que para alcançarem os seus objetivos, deverão considerar o fato de que os outros também possuem objetivos próprios que querem satisfazer.
Nos jogos com regras, os processos originados e/ou desenvolvidos são outros, uma vez que nestes o controle do comportamento impulsivo é diferente e necessário. É a partir das características específicas de cada jogo que a criança desenvolve as suas competências para adaptar o seu comportamento, distanciando-o cada vez mais da impulsividade. Nestes jogos, os objetivos são dados de uma forma clara, devido á sua própria estrutura, o que exige e permite, por parte da criança, um avanço na capacidade de pensar e refletir sobre as suas ações, o que lhe permite uma auto-avaliação do seu comportamento moral, das suas habilidades e dos seus progressos.
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