Jogos Recreativos
Trabalho Escolar: Jogos Recreativos. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: robertadel • 4/10/2013 • 2.718 Palavras (11 Páginas) • 1.181 Visualizações
SUMÁRIO
1-Introdução---------------------------------------------------------------2
2-Jogos tradicionais-------------------------------------------------------3
2.1- Exemplos de jogos tradicionais------------------------------------4
3-Brincadeiras--------------------------------------------------------------5
3.1 Trava línguas-----------------------------------------------------------5
4- O que são parlendas----------------------------------------------------6
4.1 Alguns exemplos de parlendas--------------------------------------6
5- Entrevista com Benedito Dutra---------------------------------------8
6- Considerações finais---------------------------------------------------9
7- Referências Bibliográficas-------------------------------------------10
INTRODUÇÃO.
O jogo infantil tem sido objeto, sobretudo nos últimos anos, de estudos, pesquisas e
Das mais diversas abordagens. A importância do jogo no desenvolvimento da criança é
Uma questão fundamental dentro do currículo da pré-escola. Os professores
pré-escolares devem ter consciência da importância da necessidade de um espaço,
tanto físico quanto temporal, para o jogo acontecer.
Existem inúmeras relações de jogos, em que estes são classificados por faixa etária,
por área de desenvolvimento, por tipo de estímulo, pela origem, pela utilização ou não
de objetos etc. Existe também um tipo de classificação que se encontra na memória de
cada um de nós: são aqueles jogos que nossos pais e avós brincaram na infância, e
que nos transmitiram. Jogos que não foram tirados de livros nem ensinados por um
professor, mas sim transmitidos pelas gerações anteriores à nossa ou aprendidos com
nossos colegas. Os jogos que aconteciam na rua, no parque, na praça, dentro de casa
ou no recreio da escola. Estes são os.
JOGOS TRADICIONAIS.
Devemos ressaltar, em primeiro lugar, que os Jogos Tradicionais ilustram a cultura
local e que o resgate da mesma é muito importante para o nosso patrimônio lúdico. O
Jogo Tradicional é memória, mas é também presente: se observarmos em detalhe o
jogo da criança de hoje em comparação aos jogos infantis do começo do século,
constataremos que existem, obviamente, grandes diferenças. A televisão e a tecnologia
dos brinquedos modernos mudaram, sem dúvida, a brincadeira infantil. A falta de
espaço e de segurança nas ruas também modificaram algumas brincadeiras.
Amarelinha, pião, papagaio, barra-manteiga, esconde-esconde e inúmeras outras
brincadeiras estão hoje presentes na lúdica, muitas vezes sob uma outra forma ou
com outra denominação. Mas o conteúdo continua sendo o mesmo.
Em segundo lugar, se faz evidente um aumento no consumo massivo de brinquedos,
com conseqüência da evolução da indústria e da propaganda. Quais são as
conseqüências imediatas que podemos observar? A criança está mais voltada para o
brinquedo-objeto e "hipnotizada" com a telinha e suas mensagens. No Brasil,
particularmente nos níveis sócio-econômicos médio e baixo, onde o poder aquisitivo
tende a diminuir e com ele a possibilidade de comprar brinquedos novos, esta situação
vem-se modificando. E aqui cabe o papel ao educador: despertar as crianças para a
comunicação e a criatividade através do aprendizado dessas. brincadeiras tradicionais, que são para elas muito novas. Qual a criança que frente a
um pião, com toda a técnica que o seu uso implica, não fica admirada com este
"novo-brinquedo-velho"?
Finalmente, devemos destacar o papel fundamental que o Jogo Tradicional tem como
instrumento para o desenvolvimento das capacidades físicas, motoras, sociais,
afetivas, cognitivas e lingüísticas nas crianças. Para ilustrar esta afirmação, podemos
tomar como exemplo, o jogo de bolinha de gude. Se analisarmos o desenvolvimento
deste jogo (como fez Jean PIAGET)* poderemos classificá-lo como sendo um jogo de
regras. Na transmissão das regras do jogo de bolinha, por exemplo, as crianças são
primeiro influenciadas pelos seus pais. É singular notar que entre crianças de uma
mesma geração, dentro de um mesmo espaço, existem inúmeras maneiras de jogar
bolinha. De um grupo para outro, mudam as regras. A regra do jogo é simples:
consiste em colocar algumas bolinhas num quadrado para depois pegá-Ias,
deslocando-as por meio de uma bola maior que as demais. Embora seja simples, essa
brincadeira tem muitas funções úteis, como possibilitar à criança a aprendizagem de
algumas regras morais, a obtenção de noções de espaço e tempo, o trabalho com
noções de Matemática e Física, assim como a
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