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Jogos e jogos

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Por:   •  14/1/2015  •  Seminário  •  570 Palavras (3 Páginas)  •  363 Visualizações

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Os jogos e brincadeiras são momentos em que a criança se liberta e simula o mundo real, é neste momento que elas se divertem, brincam, atuam e se relacionam. Baptista (2003) afirma que o brincar e o jogar são as formas básicas da comunicação infantil com as quais as crianças inventam o mundo e elaboram os impactos exercidos pelos outros. Segundo Amado (2008) não se trata apenas de simples imitação e reprodução da vida adulta, mas de uma reprodução e ressignificação da realidade, fazendo das crianças verdadeiras autoras das suas próprias infâncias. Concordando com Araújo (s/d) que o brincar pode possuir diferentes significações e construções que vão sofrer variações históricas e culturais, ao brincar a criança estará se apropriando dos elementos desta cultura, tendo a oportunidade de reelaborá-los.

Considerando a brincadeira como um espaço de apropriação e reelaboração da cultura, (ARAÚJO, s/d) define que ela não deve ser controlada, nem deixada à própria sorte das crianças. Os elementos que as crianças vão encontrar em seu ambiente que vão possibilitar o brincar. Se a brincadeira não é inata, cabe aos adultos que cuidam da criança iniciá-la em tal prática. O brincar assume também uma atividade elaborada e regulamentada por aqueles que brincam. O papel do adulto e das instituições escolares seria no sentido de dar um maior significado e espaço para que a mesma possa acontecer.

Silva (2012) aponta que o brincar é uma dimensão cultural e está vinculada ao mundo da criança, é um processo de inserção em um tempo-espaço social de reconstrução da realidade. Segundo Assunção (2009) a criança está constantemente em movimento, gosta de explorar espaços diversos, havendo uma grande rotatividade entre as atividades que desenvolve. As crianças gostam de estar juntas e há uma experimentação das propriedades dos materiais e dos objetos.

Outro fator que pode ser observado na brincadeira é o desenvolvimento emocional e da personalidade da criança. As crianças têm diversas razões para brincar, uma destas razões é o prazer que podem usufruir enquanto brincam. Além do prazer, as crianças também podem, pela brincadeira, exprimir a agressividade, dominar a angústia, aumentar as experiências e estabelecer contatos sociais (CORDAZZO E VIEIRA, 2007).

Ao se entender a criança como sujeito imerso na cultura e com sua forma singular de agir e pensar, não se pode deixar de pensar no tempo e no espaço da brincadeira como a própria forma da criança conhecer e transformar o mundo em que vive (BRASIL, 1998).

De acordo com Amado (2008) o brincar e o brinquedo são fundamentais para o desenvolvimento de cada individuo da espécie humana e o brinquedo tem uma dimensão funcional que o torna suporte da ação, de manipulação capaz de despertar sensações únicas e de estimular aprendizagens fundamentais. O brinquedo então adquire a importante função de despertar imagens que dão sentido ao mundo que cerca a criança, à vida em que está envolvida, e às ações que tem de praticar.

Para Ujiie (2008) o brinquedo é compreendido como qualquer objeto sobre o qual se debruça a ação da atividade do brincar por meio da espontaneidade, imaginação, fantasia e criatividade do brincante. E Silva (2004) define brinquedo como todo e qualquer objeto que pela

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