Justificativas Para Atrasos E Faltas No Trabalho
Ensaios: Justificativas Para Atrasos E Faltas No Trabalho. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: luizasilvestre • 27/4/2014 • 3.025 Palavras (13 Páginas) • 514 Visualizações
JUSTIFICATIVAS PARA ATRASOS E FALTAS NO TRABALHO
CORACI ALBERTINA DE SOUZA NETA
FABIANA MONTEIRO DE CARVALHO
KÉSSIA DE SÁ ARÊDES MARTINS
LUIZA SILVESTRE DA SILVA
1. INTRODUÇÃO
O jeitinho brasileiro é a forma encontrada para tentar resolver alguma situação complicada, proibida ou difícil. Ou ainda, uma forma criativa para resolver algo urgente usando de habilidade e esperteza.
O presente estudo tem como tema o Jeitinho Brasileiro e dentro deste tema vamos abordar as justificativas para atrasos e faltas no trabalho, analisando os argumentos utilizados para tais mesmas. Que no ambiente de trabalho é analisada através do absenteísmo, uma expressão utilizada para designar as faltas ou ausências das pessoas no trabalho.
Para Barbosa (1992) as origens do jeitinho podem também remeter a uma análise histórica, quando considerado como intimamente ligado à nossa ancestralidade: seja a portuguesa, seja a das misturas das raças originais. Ou ainda, vinculado a toda a problemática de país subdesenvolvido e colonizado por latinos, portanto, desde o descobrimento.
A problemática envolvendo tais justificativas gera discussões a respeito das razões objetivas e subjetivas que levam a ocorrências das mesmas. Diante disso, muito se comenta acerca do jeitinho brasileiro e de como as características culturais podem influenciar diretamente no comportamento do indivíduo nas justificativas para seus atrasos e faltas no ambiente de trabalho. Não podemos dizer que todas as pessoas fazem uso desse jeitinho brasileiro, mas acreditamos que em algum momento acabam participando de tal prática, seja direta ou indiretamente.
Sobre o jeitinho brasileiro, Barbosa (1992) comenta que:
O jeitinho é uma forma singular de resolução de problemas ou situações de risco; ou uma solução criativa para alguma emergência, seja sob a forma de burla a alguma regra ou norma preestabelecida, seja sob a forma de conciliação, esperteza ou habilidade. Portanto, para que uma determinada situação seja considerada jeito necessita-se de um acontecimento imprevisto e adverso aos objetivos do indivíduo. Para resolvê-la, é necessária uma maneira especial, isto é, eficiente e rápida para tratar do ‘problema’. Não serve qualquer estratégia. A que for adotada tem que produzir os resultados desejados a curtíssimo prazo. E mais, a não ser estas qualificações, nenhuma outra se faz necessária para se caracterizar o jeito. Não importa se a solução encontrada for definitiva ou não, ideal ou provisória, legal ou ilegal.
O objetivo deste estudo em termos gerais é analisar os argumentos utilizados pelas pessoas para justificar seus atrasos e faltas no trabalho. Conhecendo as causas e os motivos que levam a utilização de dessas justificativas como forma de abono para ausências e faltas. Portanto, será realizado o levantamento de dados e posterior análise para identificar as principais justificativas utilizadas para tal prática.
1.1 PROBLEMA DE PESQUISA
Segundo Prodanov e Freitas (2013, p.121): “A formulação do problema prende-se ao tema proposto: ela esclarece a dificuldade específica com a qual nos defrontamos e que pretendemos resolver por intermédio da pesquisa”.
Diante disso, definimos como problema: De que forma as justificativas para atrasos e faltas no ambiente de trabalho podem comprometer a vida profissional do funcionário?
1.2 OBJETIVOS
Segundo Prodanov e Freitas (2013, p.121), os objetivos devem ser sempre expressos em verbos de ação. Esses objetivos se desdobram em:
a) Geral: está ligado a uma visão global e abrangente do tema. Relaciona-se com o conteúdo intrínseco, quer dos fenômenos e eventos, quer das ideias estudadas. Vincula-se diretamente à própria significação da tese proposta pelo projeto. Deve iniciar com um verbo de ação.
b) Específicos: apresentam caráter mais concreto. Têm função intermediária e instrumental, permitindo, de um lado, atingir o objetivo geral e, de outro, aplicar este a situações particulares.
Dessa forma, para este trabalho foram definidos os objetivos conforme a seguir.
1.1.2 Objetivo Geral
Analisar os argumentos utilizados pelas pessoas para justificar seus atrasos e faltas no trabalho.
1.1.3 Objetivo Específico
- Identificar o sexo e a faixa etária que mais utiliza de argumentos para justificar atrasos e faltas;
- Descrever os motivos que levam as pessoas a dar tais justificativas;
- Identificar as consequências no ambiente de trabalho.
1.4 JUSTIFICATIVA
A malemolência representa o apelo para as relações pessoais mediante o grau de intimidade com o colega, tentando criar um mecanismo de saída para os desvios de conduta, esta saída e conhecida como jeitinho brasileiro. Muitos atribuem o jeitinho brasileiro a nossa cultura, pois pertencemos em uma sociedade com uma diversidade cultural gigantesca, muita alegria e receptividade. Mas por outro lado, temos o bordão do jeitinho brasileiro “na boca do povo”.
Para Motta e Caldas o conceito de cultura advém da antropologia e da sociologia e comporta várias definições:
Para alguns, a cultura é a forma pela qual uma comunidade satisfaz a suas necessidades materiais e psicossociais. Implícita nessa ideia está à noção de ambiente como fonte de sobrevivência e crescimento. Para outros, cultura é a adaptação em si, é a forma pela qual uma comunidade define seu perfil em função da necessidade de adaptação ao meio ambiente. Nesses dois casos, está presente a ideia de feedback. Adaptação bem sucedida leva à evolução nessa direção. Adaptação mal sucedida tende as levar à correção e à evolução em outra direção. (MOTTA E CALDAS, 1997, p.16).
A cultura está muito relacionada à forma de relacionamento de uma sociedade e seus indivíduos, mas não pode ser a justificativa para agir sempre de forma errada em termos do jeitinho brasileiro.
Para as organizações o assunto de faltas e atrasos no trabalho é regido pela Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT) de, onde especifica as obrigações e deveres do empregado e do empregador.
Segundo
...