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Família e trabalho na reestruturação produtiva: falta de políticas de emprego e deterioração das condições de vida

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Por:   •  21/10/2014  •  Projeto de pesquisa  •  1.821 Palavras (8 Páginas)  •  429 Visualizações

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Trabalho apresentado ao curso de Serviço Social 2° semestre, como requisito parcial para avaliação das disciplinas, Fundamentos Históricos, Teóricos e Metodológicos de Serviço Social I, Filosofia, Sociologia e Ciência Política; orientado pelos docentes Rosane, Sérgio, Wilson e Adir

Família e Trabalho na Reestruturação Produtiva: Ausência de Políticas de Emprego e Deterioração das Condições de Vida.

SUMÁRIO

Introdução............................................................................................................04

Desenvolvimento.................................................................................................05

Conclusão............................................................................................................08

Referência Bibliográfica ......................................................................................09

Introdução

A estruturação produtiva no sistema familiar tradicional na sociedade ocidental judaico-cristã, sempre foi estruturada. Tal configuração familiar era pautada por uma clara e rígida divisão de trabalho com papéis sociais e culturalmente estabelecidos o pai como o único provedor e o responsável por desbravar o mundo e a mãe como a única responsável pelas tarefas domésticas e pelas necessidades da prole. O homem se voltava para o externo para o mundo dos negócios das realizações profissionais se envolvia com o trabalho remunerado enquanto à mulher era reservado o espaço de dentro do âmbito doméstico onde se dedicava aos afazeres domésticos incluindo a administração da casa e os cuidados com os filhos os quais previam o envolvimento emocional e a vigilância. Era esse o modo de lidar com a situação do cotidiano e também de se relacionar consigo próprio e com a sua realidade psíquica. Dessa forma, algumas características de personalidade são estimuladas e identificadas no homem, por exemplo, a competição e agressividade na mulher a sensibilidade à capacidade de observação o cuidado e a afetividade. Essa estrutura de funcionamento familiar facilitava a transmissão da cultura e a continuidade da espécie. Algumas mudanças especialmente na economia contribuíram para o declínio desse modelo familiar no final do século XIX e inicio do século XX.

Desenvolvimento

As transformações na economia mundial nos últimos anos resultaram de processos como a urbanização, a industrialização e o avanço tecnológico. Como consequência, houve redução na oferta de empregos e aumento da concorrência no mercado de trabalho. Com isso os empregadores tiveram de diversificar seus empreendimentos para garantir sua permanência no mercado e a mulher pôde ingressar no âmbito profissional. É cada vez mais expressiva a participação feminina no mercado de trabalho remunerado e em algumas situações chega a ser o principal suporte financeiro no orçamento familiar. Isso permite destacar que, além da maternidade, a mulher passa a preocupar-se com a sua satisfação pessoal e o sucesso de sua carreira profissional buscando, por exemplo o aperfeiçoamento por meio de estudos a fim de garantir sua ascensão no mercado de trabalho. A entrada da mulher no âmbito do trabalho traz repercussões na organização e na estrutura de funcionamento familiar, levando à proposição de novas configurações, arranjos familiares com interferências diretas na relação familiar. Porem com grande números de trabalhadores o emprego ficou cada vez mais raro. As mudanças encontradas na relação família-trabalho sob o processo recente de reestruturação das atividades econômicas da Região Metropolitana e o modo como este processo, na ausência de políticas de proteção social, afeta o empobrecimento das famílias. A pequena expansão das oportunidades de trabalho no período, associada ao crescente do desemprego dos principais mantenedores da família, levou a que se estabelecessem novos arranjos familiares de inserção no mercado de trabalho, de modo a garantir a subsistência. Os rearranjos observados entre 1990 e 1994 refletem assim, o deslocamento da responsabilidade pela manutenção da família dos principais mantenedores e seu maior apadrinhamento com os outros componentes do grupo familiar. O empobrecimento dos diferentes tipos de família está relacionado aos rearranjos de inserção familiar e às diferentes vantagens e restrições de inserção no mercado de trabalho que cada componente encontra, considerando-se que não existe "permutabilidade" entre eles para a inserção no mercado de trabalho.com isso a família em um modo geral focou desprotegida e com isso a quantidades de crianças abandonadas nas grandes cidades cressem de forma desordenada e com ela a criminalidades vem aumentando em um patamar alarmante pois podemos ver nos jornais escritos e televisionados o perfil dos meliantes de hoje em dia, são na maioria menores de idade na faixa etária de dez à quinze anos e o pior na maioria das vezes eles são usados pelos maiores para facilitar o crime, pois todos sabem que um criminoso com faixa ataria menos de idade a justiça é mais branda logo o recrutamento de menores cressem principalmente no trafico de entorpecentes eles são conhecidos de aviãozinho do trafico e são eles que alertam os traficantes a entrada da policia nas grandes favelas do nosso país e sem contar com os abusos sexuais que eles sofrem. Isso tudo esta ligado diretamente ligado a políticas públicas para a estrutura familiar brasileira. A revista Exame colocou um artigo sobre o desemprego no Brasil “Mercado tem aumento da ocupação e de desempregados em agosto” 25/09/2014. Rio de Janeiro - O mercado de trabalho brasileiro em agosto registrou aumento de 0,8% no número de postos de trabalho em relação ao mês anterior, ao mesmo tempo em que teve um crescimento de 3,3% na quantidade de pessoas procurando emprego. Os dados foram divulgados hoje (25) pela Pesquisa Mensal de Emprego (PME). Segundo o coordenador de Trabalho e Rendimento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Cimar Azeredo, isso fez com que a taxa de desemprego se mantivesse praticamente estável entre julho (4,9%) e agosto (5%).

Azeredo acredita que a situação pode estar vinculada a um evento que atraia muitas pessoas em busca de emprego, mas que não consiga absorver todo mundo, como as campanhas eleitorais. “A pesquisa não mostra por que, no momento em que você tem avanço na ocupação, você também tenha um avanço também na pressão sobre o

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