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Kant E A Pedagogia

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Por:   •  25/5/2014  •  906 Palavras (4 Páginas)  •  557 Visualizações

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Kant é considerado um dos grandes filósofos do século XVIII. Nasceu, viveu e morreu em Konisberg, na Prússia. Dentre suas obras, se destacam: Fundamentação da metafísica dos costumes (1785), Crítica da razão prática (1788) e Metafísica dos costumes (1798) nas quais desenvolveu a sua filosofia moral.

Nas contraposições postas por racionalistas e empiristas, Kant coloca sua filosofia como a crítica das condições de produção do conhecimento humano e como o estabelecimento das condições estruturais que permitem sua constituição. Na Crítica da Razão Pura (CRP), Kant estabelece as condições de possibilidade para a obtenção do conhecimento.

Nosso conhecimento é fruto da conformação dada aos fenômenos apreendidos por nossa intuição sensível a priori de espaço e tempo, tudo o que podemos chamar de conhecimento se resume ao que for apreendido pelos sentidos e organizado pela razão.

Diante de uma realidade histórica de injustiça, exploração, opressão e violência, como a atual, têm clareza e consciência de que essa não é a “vocação dos homens”, mas é uma distorção historicamente construída; a educação é um dos instrumentos que ajudam a construir essa realidade, faz se uso e pratica de uma educação que reforça e alimenta a distorção histórica. Dessa maneira, se torna um desafio de educar para um Projeto ético.

Em sua obra sobre a Pedagogia, Kant (1996, p.30) aborda a importância de que a ação educativa seve seguir a experiência. A educação deve fugir do mecanismo e do fundamento do raciocínio puro, porém deve se apoiar e guiar-se em princípios e experiência. A partir da análise Kantiana sobre a pedagogia, podemos dizer que uma educação que tenha proposito de formar sujeitos autônomos, deve unir lições de experiência e os projetos da razão. Isso porque se basear em conceitos de raciocínio puro, estará alheia a realidade e não haverá contribuição para superar as condições de heteronomia,e se guiar apenas pela experiência, não haverá autonomia, pois segundo Kant a autonomia se dá quando o homem segue a lei universal que sua razão o proporciona.

O principal objetivo da educação é orientar um ser que não pode ser conhecido por não ter essência determinada, e que por esse motivo pode tomar diferentes direções, o homem é um ser livro e por isso pode ser educado. A liberdade está inclinada para o bem ou para o mal? Segundo Kant, o homem não nasce isento de vícios. No entanto, ao mesmo tempo em que nasce com disposição para seguir suas vontades, impulsos e vícios, ele nasce com sua lei moral. Em Sobre pedagogia afirma: "A única causa do mal consiste em não submeter à natureza a normas. No homem não há germes senão para o bem" (KANT, 1996b, p. 24). Dessa forma, dá-se a entender que não pode afirmar no homem uma vontade, uma razão legisladora que desejasse o mal. Assim, considerando seu caráter inteligível, a humanidade é integralmente boa. Cabe ao homem guiar-se pela razão ou não. Na condição de guiar-se pela razão ele será autônomo, assim, a educação deve ter como objetivo a racionalidade. Kant propõe uma educação como aprendizagem do exercício das regras no plano teórico e prático.

Enquanto o homem participante do mundo sensível do inteligível, a educação deve disciplinar para impossibilitar que a selvageria, a animalidade,

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