Pedagogia

Misukami ,

Considerando os conceitos supracitados, percebe-se que na educação a ênfase deve-se dada ao sujeito. Diz também a abordagem humanista, cujo defensor aborda ainda a questão de que, na relação professor-aluno há de se levar em consideração o “EU-TU” e nunca “EU- ISTO”. (MIZUKAMI, 1986). Nesta relação, portanto, a ênfase deve ser dada ao sujeito, subtende-se aqui sujeito-aluno, faz-se necessário voltar os olhares para as qualidades do professor que deve ser um facilitador compreensível, empático e autentico, nesse sentido deve exaltar uma prática focada na afetividade, na crença de que o aluno é um seu humano com capacidade de auto-desenvolvimento, se for motivado pela afetividade na interação com o mestre cuja habilidade essencial deve consistir na arte de compreender-se e compreender o outro. Compreender num sentido mais amplo e profundo da palavra, vendo o educando como um ser passivo de aprendizagens que vão além de conhecimentos gráficos e superficiais se não for tratado como mero depósito destes.

É a prática de uma educação técnica, fria e desprovida de qualquer atenção afetiva. Há umas preocupações exacerbadas em se criar novas estratégias para se transmitir conhecimentos, o que de certa forma é até benéfico. O que não se pode conceber, portanto, é o fato de que essas inovações sejam prioridades na vida do mestre, e a prática das mesmas seja para satisfazer o ego do professor que “mostrar serviço” e esquece do aluno-gente que tem às mãos dotado de emoções e sentimentos aberto a uma educação com afetividade que o fará aprender conhecimentos.