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LATVIA DE DROGAS

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Por:   •  26/5/2014  •  Projeto de pesquisa  •  737 Palavras (3 Páginas)  •  333 Visualizações

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1. INTRODUÇÃO

Existem, ainda, diversos fármacos (alguns muito potentes) com características físico-químicas, organolépticas, farmacocinéticas, farmacológicas e toxicológicas, que se caracterizam como barreiras para sua aplicação clínica (Zheng et al., 1999; Han, Amidon, 2000; Ettmayer et al., 2004).

Para otimizar as propriedades físico-químicas de um fármaco, podem-se derivar certos grupos funcionais polares através de processo biorreversivel com pequenas moléculas orgânicas, mascarando tais características sem alterar permanentemente as propriedades da molécula. Tal estratégia tem sido aplicada com sucesso a grupos funcionais como alcoóis, que, convertidos em ésteres, podem ser regenerados in vivo por via química ou enzimática. Este processo é denominado latenciação de fármacos (Chung, Ferreira, 1999; Zheng et al., 1999; Ettmayer et al.,2004).

LATENCIAÇÃO DE FÁRMACOS

O termo Latente significa presente ou existente, mas não manifestado, exibido ou desenvolvido. A latenciação de fármacos foi proposta, em 1959, por Harper, e consiste, basicamente, na transformação do fármaco em forma de transporte inativo, que, in vivo, mediante reação química ou enzimática, libera a porção ativa no local de ação ou próximo à dele. Entretanto, somente em meados da década de 1970, quando pesquisadores começaram a localizar os alvos dos fármacos no organismo e compreender a farmacocinética dos mesmos, é que o processo de latenciação tomou direção mais definida (Chung, Ferreira, 1999; Han, Amidon, 2000).

Em 1958, Adrien Albert definiu pró-fármacos como qualquer composto que sofre biotransformação antes de exibir seus efeitos farmacológicos (Friis, Bundgaard, 1996; Chung, Ferreira, 1999; Wermuth, 2003; Ettmayer et al., 2004). Definição expandida considera um pró-fármaco como um fármaco ativo, quimicamente transformado em um derivado inativo, que é convertido por um ataque químico ou enzimático ou de ambos no fármaco matriz no organismo, antes ou após alcançar seu local de ação.

O fármaco latente é uma espécie de “Cavalo de Troia”. Uma vez que engana o organismo. No entanto, diferentemente deste, não tem o objetivo de destruí-lo e sim de ajuda-lo.

SULFATIAZOL

Sulfatiazol sm (sulfa+tiazol) é um composto derivado de tiazol e sulfanilamida.

As sulfanilamidas foram descobertas como agentes antibacterianos a partir do corante azóico, prontosil, que é ativo in vivo. O corante (pró-fármaco) sofre metabolismo enzimático e a sulfanilamida é o verdadeiro agente antibacteriano. O desenvolvimento da sulfanilamida levou à obtenção de várias sulfas efetivas contra organismos Gram. positivo, Especialmente pneumocócos e meningocócos.

As sulfas são usadas para tratar principalmente infecções intestinais e podem ser latenciadas obtendo-se o pró-fármaco correspondente para chegar especificamente ao sítio de ação desejado. A latenciação envolve a reação da amina aromática com ácidos dicarboxílicos ou anidridos. A introdução de um grupo hidrofílico (hemissuccinamido) restringe a absorção do pró-fármaco e impede sua absorção no estômago. O pró-fármaco succinilsulfatiazol (pKa 4,5) utilizado como antisséptico intestinal é ionizado nas condições levemente alcalinas do intestino e hidrolisado enzimaticamente para liberar a sulfa ativa (sulfatiazol, pKa 7,1). O objetivo dessa reação de latenciação visa a alteração da farmacocinética (absorção) do sulfatiazol através da obtenção do succinilsulfatiazol, como pró-fármaco.

2. OBJETIVO

Demonstrar um dos métodos de gênese de fármacos por latenciação.

3. MATERIAIS E MÉTODOS

3.1

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