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Lago Brasilia

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Por:   •  6/11/2014  •  674 Palavras (3 Páginas)  •  258 Visualizações

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SE NÃO FOR DESATIVADO, LIXÃO PODE CONTAMINAR O LAGO

EM BUSCA DE SOLUÇÕES

Enormes montanhas de resíduos não param de crescer. a apenas 15 quilômetros do Congresso Nacional os riscos são tantos, que ameaçam um dos principais cartões postais de Brasília, o Lago Paranoá.

O depósito está situado no divisor de duas bacias que desaguam no Paranoá: o córrego do Acampamento, no Lago Norte, e Cabeceira do Vale, no Lago Sul.

A contaminação se dá através do chorume que penetra no solo e atinge o lençol freático.

Estudos mostram que já existe a contaminação subterrânea que está no inicio mas a situação pode se agravar nos próximos 30 anos. e pode comprometer o projeto de captação da (Caesb). "Se o Lixão continuar da maneira que está, no futuro, a água se tornará imprópria para consumo ou para fins agropecuários

Atualmente, a Caesb a monitora os pontos de lançamento de esgotos clandestinos e outras possíveis fontes de contaminação. O órgão nega que o lençol freático da região esteja contaminado.

A IMPORTANCIA

De acordo com o presidente da Caesb, Oto Guimarães, o Sistema Paranoá será importante para completar o abastecimento de cidades da região leste do Distrito Federal, atendendo aos novos núcleos habitacionais em processo de consolidação em São Sebastião, Paranoá e Sobradinho I e II. "Ele vai permitir ainda a geração de excedentes para aumentar a disponibilidade hídrica em Planaltina, Brasília e Lago Norte".

EM BUSCA DE SOLUÇÕES

O Governo do Distrito Federal enfrenta um verdadeiro desafio para desativar o lixão da Estrutural. A Secretaria do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos (Semarh) trabalha com 3 opções na tentativa de sanar o problema, o processo pode durar de 20 a 30 anos. Tendo em vista a gravidade da situação.

A primeira é encerrar a operação no local e monitorar a área com o sistema de captação e tratamento de gases de chorume sem receber novos resíduos por, aproximadamente, 30 anos. O lixo continuará no depósito em processo de degradação natural.

A segunda é separar os resíduos, dando-lhes novo destinação. Esse processo, chamado de mineração. E a área só poderá ser liberada para novos projetos após 25 anos.

A terceira opção seria retirar todo o resíduo do local e encaminhá-lo para um aterro sanitário. No entanto, custaria caro aos cofres públicos.

A Secretaria do Meio Ambiente do DF informou que será realizado um novo estudo sobre a revisão do projeto de desativação e recuperação da área e será escolhida a melhor medida para o processo de recuperação da área.

Para os especialistas a desativação completa do lixão pode se tornar um problema ambiental. A preocupação é que, após o fim das atividades do lixão as autoridades parem de controlar o chorume ainda presente na região e a poluição ganhe dimensões ainda maiores. Segundo Dr.Sérgio Koide. a recomendação é que seja feita uma co-compostagem, a montagem de uma célula de aterro sanitário no lixão, onde sejam separados os resíduos antigos e

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