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Artigo: Legal. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: • 18/3/2015 • 623 Palavras (3 Páginas) • 446 Visualizações
Inimiga natural do bom senso, a intolerância costuma fazer entre inocentes a maior parte
de suas vítimas. O atentado terrorista contra a missão diplomática da Organização das
Nações Unidas no Iraque, na terça-feira passada (19 de Agosto de 2003), não foge desse
padrão: atingiu um organismo internacional que trabalhava pela paz, pela ordem e para
mitigar os males das pessoas. A explosão matou 23 pessoas, de diversas nacionalidades,
todas elas empenhadas em pavimentar o caminho para a consolidação de um governo
capaz de colocar o país de pé. Uma das vítimas era a força motora desse esforço – o
brasileiro Sérgio Vieira de Mello, de 55 anos, chefe da representação da ONU no Iraque,
que desde junho vinha desempenhando, com a peculiar competência, justamente o papel
que se espera das Nações Unidas, qual seja, o de promover um mínimo de entendimento
entre partes aparentemente incompatíveis. Eram 4 e meia da tarde quando uma betoneira
amarela parou debaixo da janela de seu escritório em Bagdá. Detonada por um fanático
suicida, a carga de 700 quilos de explosivos derrubou parte do prédio. Sob os escombros,
imobilizado por uma viga que lhe esmagou as pernas, Vieira de Mello chegou a fazer
ligações de seu telefone celular, mas não resistiu e sangrou até a morte antes que o
resgate chegasse, já no começo da noite. "Um grande defensor da paz e da reconciliação
assassinado em um ato de niilismo", descreveu com precisão o editorial do jornal The
New York Times..
No que se refere ao tema Responsabilidade Internacionais, responda:
a) A Organização das Nações Unidas teria o dever de reparar os danos causados, já que o
diplomata estava a serviços da ONU? Explique.
b) O Brasil teria o dever de reparar os danos causados, já que o diplomata representava o
País no exterior? Explique
Caso concreto 2
Paolo, italiano, líder de uma organização extremista que fazia oposição ao governo da
Itália na década de 70, foi condenado por quatro homicídios ocorridos entre 1978 e 1979
e condenado à prisão perpétua. O julgamento terminou em 1993, mas o ex-ativista nunca
cumpriu a pena que lhe foi imposta, fugindo para a França, onde viveu até 2004, quando
o então presidente francês, Jacques Chirac, se posicionou favorável à extradição. Paolo,
fugindo novamente e desta vez para o Brasil, foi preso a pedido do governo Italiano que
solicita ao governo brasileiro a “entrega” de Paolo para que possa ele cumprir a pena que
lhe foi imposta. Neste ínterim, Paolo solicita a concessão do status de refugiado, o que foi
negado pelo Comitê Nacional para os Refugiados (CONARE), sob o argumento que não
é possível comprovar a alegada perseguição política, mas concedido unilateralmente pelo
Ministro da Justiça.
Neste contexto, responda:
1) Qual seria a medida de saída compulsória cabível à hipótese? Justifique.
2) A medida poderia ser concedida? Justifique com base nos requisitos para sua
concessão.
3) Se concedida a extradição, pode o Presidente da República se negar a efetivar a
entrega de Paolo?
1ª QUESTÃO OBEJTIVA
No que concerne à perda e à reaquisição da nacionalidade brasileira, assinale a opção
correta.
a) Eventual pedido de reaquisição de nacionalidade feito por brasileiro naturalizado será
processado no Ministério das Relações Exteriores.
b) A reaquisição de nacionalidade brasileira é conferida por lei de iniciativa do presidente
da República.
c) Em nenhuma hipótese, brasileiro nato perde a nacionalidade brasileira.
d) Brasileiro naturalizado que, em virtude de atividade nociva ao Estado, tiver sua
naturalização cancelada por sentença judicial só poderá readquiri-la mediante ação
rescisória.
2ª QUESTÃO OBJETIVA
No âmbito do direito internacional, a soberania, importante característica do palco
internacional, significa a possibilidade de:
a) Igualdade entre países, independentemente de sua dimensão ou importância
econômica mundial. X
b) Um estado impor-se sobre o outro.
c) A ONU dominar a legislação dos Estados participantes.
d) Celebração de tratados sobre direitos humanos com o consentimento do Tribunal
Penal Permanente.
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