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Legalização Do Aborto

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Por:   •  21/5/2014  •  575 Palavras (3 Páginas)  •  268 Visualizações

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Aborto: Proibição ou Legalização?

Aborto é a remoção ou expulsão prematura de um embrião ou feto do útero, resultando na sua morte.

Um aborto pode ser espontâneo, ocorrendo acidental ou naturalmente. Induzido, como o terapêutico que é realizado quando a saúde da gestante corre perigo ou quando o feto apresenta problemas congênitos fatais ou enfermidades graves, ou ainda para reduzir seletivamente o número de fetos no caso de gravidez múltipla; ou o aborto eletivo, provocado por qualquer outro motivo.

Os procedimentos mais utilizados para induzir um aborto de até nove semanas são químicos, por uso de medicamentos como RU-486 e metotrexato. Já gestações com mais tempo recorrem a métodos como: aspiração-sucção, dilatação & curetagem, dilatação & evacuação, prostaglandina, envenenamento salino, injeção intra-cardíaca e dilatação & extração. Há também uma grande variedade de procedimentos abortivos feitos pelas próprias mulheres e por pessoal não capacitado, que resulta em complicações e danos à saúde.

O aborto é um assunto muito polêmico, principalmente no campo ético. Existem tanto movimentos a seu favor como o de legalização do aborto induzido chamado pró-escolha - que defende a dignidade da maternidade da mulher, os direitos reprodutivos, o acesso à educação sexual, a contracepção, e os tratamentos de fertilidade – quanto contra, como o movimento pró-vida, defende o direito à vida do embrião, e atuam com campanhas esclarecendo mães sobre os perigos do aborto.

Os movimentos engajados na legalização do aborto, além de defenderem o direito de abortar a gravidez, listam benefícios trazidos com este não só à mulher, mas também à toda sociedade, com a diminuição de clínicas clandestinas, criação de clínicas legalizadas, aumento da segurança dos procedimentos abortivos, diminuição de gastos no SUS em atendimentos por complicações pós-aborto, queda do número de mortes pelo procedimento, e o controle populacional.

Argumentações contra o aborto incluem a banalização da prática se legalizada, a banalização da vida consequentemente, os problemas e complicações que o aquele pode causar; desde os mais leves como diarréias, náuseas e vômitos, até infecções, hemorragias e óbito, e problemas psicológicos, como a síndrome pós-abortiva. Alguns estudos tentam relacionar o câncer de mama ao aborto, bem como provar que o feto sente dor mesmo no ventre materno, e apesar de serem pesquisas inconcluídas, são usadas como fatores negativos.

No Brasil, o aborto é considerado crime contra a vida, mas de acordo com a legislação é permitido em casos de gravidez por estupro, ou que colocam a vida da mãe em risco. De acordo com o artigo “Estimativas de aborto induzido no Brasil e Grandes Regiões (1992-2005)”, escrito por Mario Francisco Giani Monteiro e Leila Adesse, em 2005, foram registrados 1.054.242 abortos induzidos, e 20% das mulheres tiveram que ser hospitalizadas em conseqüência de complicações.

As taxas abortivas em países onde o aborto é considerado crime, como nosso país, são consideravelmente grandes, enquanto que em países onde a prática é legal, há amplo acesso à educação sexual e aos métodos anticoncepcionais, as taxas de abortamento são reduzidas, pequenas se comparadas com as

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