Letramento
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Trabalho Completo Alfabetização E Letramento
Alfabetização E Letramento
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Categoria: Letras
Enviado por: Anni 13 abril 2013
Palavras: 3581 | Páginas: 15
UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP
CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
CURSO DE PEDAGOGIA
ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS
RELATÓRIO FINAL
ANANINDEUA/PA
2012
Atividade Prática Supervisionada (ATPS) apresentada ao Curso de Pedagogia da Universidade Anhanguera Uniderp, como requisito de nota parcial da disciplina: Alfabetização e Letramento. Orientadora: Tutora a Distância Silvana Maria Batista.
ANANINDEUA/PA
2012
Introdução
A ATPS- Atividade Prática supervisionada, sob a forma de relatório, foi estruturada a partir do cumprimento de algumas etapas propostas que contribuíram para que a equipe percebesse as diversas possibilidades, significativas ou não, para a elaboração de atividades para os alunos em processo de alfabetização.
O relatório inicia com o “olhar” de cada componente da equipe sobre o que é estar alfabetizado.
E a partir das definições de ALFABETIZAÇÃO, LETRAMENTO e TEXTO apresentadas por FARACO, 2006, a equipe desenvolve o relatório mostrando uma coletânea de textos e propostas de atividades envolvendo oralidade e escrita referentes às práticas que envolvem a temática alfabetização e letramento.
1º relatório: Estar alfabetizado é...
“Estar alfabetizado é quando a criança ou mesmo o adulto aprende a ler e escrever, ou seja, quando e ele consegue conhecer o alfabeto tanto escrito quanto sonoramente e também consegue formar sílabas e finalmente palavras. Mas só isso ainda não é o suficiente, para que a alfabetização seja completa, este aluno deve conseguir ler e escrever fluentemente para que possa compreender a ação almejada pelo educando e pelo educador, que é o conhecimento da língua oral e escrita.” (Adriana Hamilton)
“Ler e escrever não é apenas representar sons ou decodificar símbolos e mais que aprender a simbologia gráfica existente na fala. Escrever também envolve a aprendizagem e é preciso entender gêneros textuais que estão a disposição do falante. Ser alfabetizado significa reconhecer e compreender esses símbolos e ser capaz de produzir mensagens compreensíveis para outros alfabetizados. Alfabetização envolve também desenvolvimento de novas formas de compreensão. O individuo alfabetizado promove sua socialização.” (Andréia do Rosário)
“Ser alfabetizado é saber ler e escrever com propriedade, sendo também a aquisição de um código fundado na relação entre fonema e grafema, mas que vai além disso, que é o construir conhecimento e compreender a natureza da linguagem que se fala ao seu redor, tratando de compreendê-la, formular hipóteses relacionadas aos discursos existentes em nosso dia-a-dia, na realidade é compreender os gêneros textuais, que estão a nossa volta para podermos interagir na sociedade de maneira competente e eficaz, sendo formadores de opiniões.” ( Eliana Alves da silva)
“Estar alfabetizado é conseguir decodificar, compreender o código, entender seu significado, porque o aluno deve ir além das entre linhas, deve buscar a fundo, de forma que consiga esmiuçar o código, de forma fluente e confiante. Então para isso acontecer é necessário que o educador instigue o educando a ler, escrever, socializar e estar em grupo trabalhando ideias e absorvendo novas palavras e novas experiências.” (Mauro Barros)
“Estar alfabetizado é ir além da decodificação de um amontoado de letras e palavras. É envolver-se num processo dinâmico e prazeroso de escrita, leitura, releitura, compreensão e produção de diferentes gêneros e tipos textuais. É possuir habilidades próprias para ler e traduzir de maneiras diferentes (escrita, oral, gesto,) esse novo mundo que se apresenta. E num processo de troca de conhecimento, professor e aluno percebam que a alfabetização é um processo de produção de cultura gradual e contínuo.” (Simone Lopes)
2º relatório: O que significa estar alfabetizado
Atualmente, ser alfabetizado, ou seja, saber ler e escrever revelou-se condição insuficiente para atender adequadamente às demandas contemporâneas. Há anos, não muito distantes bastava saber assinar o nome, pois só interessava o voto. No momento atual, saber ler e escrever de forma mecânica não garante interação plena com os vários tipos textuais que circulam na sociedade. É necessário ser capaz de não somente decodificar letras e sons, mas entender seus significados e usos das palavras em contextos diferentes.
Mudou a concepção social do alfabetizado. O que se requer de uma pessoa alfabetizada hoje em dia é bem diferente do que em meados do século 20. Não é mais suficiente saber assinar o nome e conseguir ler instruções simples, como era na época da Segunda Guerra Mundial. (...) As circunstâncias de uso de leitura se tornaram muito frequentes e variadas. O que não mudou é o tipo de esforço cognitivo exigido por esse sistema de marcas que a sociedade apresenta em espaços muito variados e a instituição escolar é obrigada a transmitir. O problema da relação entre essas marcas escritas e a língua oral continua sendo um mistério total nos primeiros momentos da alfabetização. (FERREIRO, 2006)
A alfabetização é um processo que vai muito além da aquisição do código, significa atribuir significado e sentido, às funções sociais vinculadas a escrita. A alfabetização deve se desenvolver em um contexto de letramento como início da aprendizagem da escrita, como desenvolvimento de habilidades de uso da leitura e da escrita nas práticas sociais. Alfabetizar letrando é, portanto, ensinar a ler e escrever o mundo, ou seja, no contexto das práticas sociais da leitura e da escrita, tendo em vista que a linguagem é um fenômeno social.
É considerado alfabetizado aquele indivíduo que sabe ler e escrever, mas letrado é aquele que sabe ler e produzir textos, dos mais variados gêneros e temas. É importante destacar que letramento não é um método. A discussão do letramento surge sempre envolvida no conceito de alfabetização, o que tem levado a uma inadequada e imprópria síntese dos dois conceitos. Não podemos separar os dois processos, pois o estudo do aluno no universo da escrita se dá ao mesmo tempo por meio desses dois processos: a alfabetização, e pelo desenvolvimento de habilidades da leitura e da escrita, o letramento.
O educador reeducando-se e transformando-se, deixará de vez "suas tarefas e as funções da educação sob a ótica das elites dominantes", em direção a uma prática libertadora. Assim, o ensino deixará de ser um martírio, para se tornar num processo de construção permanente de conhecimentos. O educador deve estimular no aluno o pensamento crítico, de modo que ele possa atuar na sociedade como um indivíduo pensante, questionador.
3º relatório: Definição de decodificar, ler, escrever, autonomamente, aprendizagem e conhecimento, presentes nas ideias de Faraco (2006).
ALFABETIZAÇÃO: Capacidade de decodificar, ler e escrever autonomamente. É uma parte pequena, mas importante, de um processo muito maior que é a aprendizagem da língua.
LETRAMENTO: Conjunto mais amplo de conhecimentos que permite participar do universo letrado (FARACO, 2006, p. 24).
Escrever é diferente de falar, o aprendizado da escrita requer tempo, paciência e maturidade. A leitura tem um objetivo que é a compreensão do leitor, e o objetivo da escrita é a comunicação, que dá acesso á leitura. Escrita e Leitura estão ligados um ao outro, ou melhor, um depende do outro, porém a sua forma de uso é que são diferentes.
A aprendizagem da escrita possui características e objetivos específicos que devem ser ensinados de forma paralela, porém separada e autônoma do ensino da leitura. Para escrever o aluno ouve um som e tenta codificar esse som em letra para escrever as palavras. As formas de escrita são diversas, ela possui inúmeras grafias, o que pode acarretar em confusão na aprendizagem da criança, pois de uma para outra há uma diferença considerável, e para que não se tenha problema na aprendizagem do aluno é muito importante que o alfabetizador esteja atendo.
A leitura é a capacidade de extrair sentidos de símbolos escritos ou impressões. A leitura deve ser feita como um todo do texto e não por partes, quando pegamos um texto, podemos saber do que se trata quando lemos o título, ou algumas palavras chaves contidas no texto.
Os códigos são princípios que articulam o uso da língua com os contextos sociais ou as situações de interação. Decodificar é o mesmo que decifrar, esclarecer ou descobrir o sentido de tudo o que lê e escreve. É a interpretação da leitura realizada, é o transformar da língua escrita em língua oral.
Aprendizagem é um processo de mudança de comportamento obtido através da experiência construída por fatores emocionais, neurológicos, relacionais e ambientais. Aprender é o resultado da interação entre estruturas mentais e o meio ambiente. De acordo com a nova ênfase educacional, centrada na aprendizagem, o professor é co-autor do processo de aprendizagem dos alunos. Nesse enfoque centrado na aprendizagem, o conhecimento é construído e reconstruído continuamente.
O processo de alfabetização se inicia muito antes da criança entrar na escola, pois antes disso ela já possui contato com seu meio social, que lhe permite adquirir conhecimentos como a própria linguagem verbal, entre outros.
4º relatório: diferentes gêneros textuais
Nome do Texto - autor Tipologia - gênero Faixa etária indicada
Texto1: Faz de conta
Autora: Iêda Dias Tipo textual: narrativo
Gênero: poema 2º ano
Ensino fundamental
Texto 2: Bilhete
Autora: Isabela Carpanela Tipo textual: dissertativo
Gênero: bilhete 2º ano
Ensino fundamental
Texto 3: Rótulo de embalagem
Autor: Isabela Carpanela Tipo textual: descritivo
Gênero: rótulo de embalagem 2º ano
Ensino fundamental
Texto 4: A cigarra e a formiga
Autora: Ruth Rocha (adaptação.) Tipo textual: narrativo
Gênero: fábula 2º ano
Ensino fundamental
Texto 5: Tirinha do Cascão
Autor: Maurício de Souza Tipo textual: narrativo
Gênero: tirinhas 2º ano
Ensino fundamental
5º relatório: Referências bibliográficas
Carpanela, Isabella Pessoa de Melo; et al. Porta aberta: Língua Portuguesa – 2º ano. São Paulo: FTD, 2011.
Dias, Iêda. Reflexo. Primeiros poemas. Belo Horizonte: Compor, 1997.
Rocha, Ruth (Adap.). Fábulas de Esopo. São Paulo: Melhoramentos, 1986.
Sousa, Maurício de. A turma da Mônica, n.6063. São Paulo, Globo, 1999.
Texto1: Poema
Justificativa:
O poema é uma obra literária que é apresentada no formato de versos.
A escolha do poema “Faz de conta” permitirá o conhecimento de um texto poético organizado em versos e estrofes com rimas fáceis de memorizar. Tendo como proposta o desenvolvimento da consciência fonológica, fundamental para o processo de alfabetização.
No estudo do texto, o trabalho de identificação de rimas favorecerá o desenvolvimento de capacidades operatórias – agrupar, classificar, analisar palavras – e propiciará a percepção dos efeitos sonoros que elas produzem.
Texto 2: Bilhete
Justificativa:
O bilhete é um texto relativamente breve que permite a comunicação entre as pessoas. Por ser simples e breve, facilitará a produção de texto entre os alunos.
O trabalho com esse gênero textual será muito produtivo, permitindo ao aluno que descubra concretamente quais os passos seguir na produção de um bilhete, percebendo que a linguagem pode ser informal, pois o destinatário do texto é uma pessoa com quem ele tem certo grau de intimidade.
Texto 3: Rótulo
Justificativa:
O rótulo é um gênero de texto impresso, objetivo, minucioso, presente em embalagens, que geralmente traz informações sobre o produto, como marca, principais características, apelos mercadológicos, nome e endereço do fabricante, peso, composição, etc.
É um importante gênero textual para despertar a atenção e ampliar a percepção do aluno para as informações contidas para o consumidor, e para que este assuma responsabilidades no ato de sua compra, como observar se a embalagem está danificada, produto vencido na prateleira do supermercado, por exemplo.
Texto 4: Fábulas
Justificativa:
A fábula é um gênero textual com certo humor, ação, entretenimento. E por trazer um ensinamento no final, possibilita ao professor resgatar com seus alunos valores como ética, respeito á diversidade cultural que são fundamentais a vida em sociedade.
A escolha de textos narrativos tem como objetivo estimular o interesse e a curiosidade da criança, desenvolver o imaginário e oferecer situações necessárias ao desenvolvimento da capacidade simbólica e recriadora, importantes para a construção do conhecimento.
Texto 5: Tirinhas
Justificativa:
As tirinhas são segmentos ou fragmentos de histórias em quadrinhos apresentando linguagem verbal e visual que oferecem oportunidades de leitura significativa e lúdica.
São ferramentas bastante atraentes para estimular a leitura dos alunos por meio de imagens e diálogos com frases curtas. Através das tirinhas, o professor explora aspectos relevantes da narrativa – tempo, espaço, situação inicial, personagens, problema a ser resolvido, desfecho, despertando a atenção dos alunos para a identificação, a ordenação, a sequência dos fatos, o resumo das ideias para que eles possam reconstruir o sentido do texto.
6º relatório: Atividades envolvendo a linguagem oral e a escrita
1ª Proposta: Textos cartilhescos
Atividade 1
Leia.
• Ligue de acordo com o texto
Atividade 2
Leia.
Interpretação de texto
1. Responda.
a. Quem cuida do bebê?
b. Quem é a babá?
2. Copie a família do b.
ba be bi bo bu bão
3. Complete com a letra b e forme palavras.
------aú
-----abá
-----oba
2ª Proposta: Textos significativos ( cantigas, parlendas, poema)
Atividade 3
Cante.
1) Responda oralmente.
a. Na sua opinião, por que casas e apartamentos têm janelas?
b. Por que é comum fechar a janela quando chove?
c. Faça um desenho com o que você vê da janela de sua casa.
Atividade 4
Observe a ilustração e responda oralmente.
• Na sua opinião, qual será o assunto desta parlenda?
• Acompanhe a leitura do professor. Depois leia com os colegas.
• Faça o contorno de sua mão e escreva, como souber, o nome dos dedos de acordo com a parlenda.
• Pesquise em livros e jornais palavras que tenham as letras da palavra DEDO. Recorte-as e cole-as no caderno.
7º relatório: A importância do trabalho com textos e da leitura no processo de produção de textos na alfabetização
A produção de texto é de suma importância na vida dos alunos, principalmente deve ter inicio na fase de alfabetização da criança. Pois, o docente deve trabalhar textos que desperte a curiosidade do aluno; ora o texto deve ter uma junção um sentido, para que o aluno possa começar a entender a importância da comunicação, aprender e ser compreendido. A produção de texto não é só escrever, mais, saber e conhecer a finalidade de construir um texto.
Deve-se também apresentar e ensinar aos alunos a grande variedade de textos escritos, trabalhando com eles para que possam entender o valor que o texto tem. O professor deve sempre procurar bons textos, fazendo uma seleção previa antes de apresentá-los aos alunos buscando os gêneros que mais se aproximem da sua realidade.
Quando os alunos se deparam com diferentes produções textuais orientados pelo professor, há uma certeza que fará do alfabetizando descobrir formas de atingir seus objetivos, que é de conhecer e produzir textos de qualidade, pois o professor sempre deve dar seu melhor para a formação de seus alunos.
Assim como na produção de textos, exercita a leitura é de fundamental importância na vida do alfabetizando. Ler é descobrir, é viver, é sondar, é viajar no tempo, por isso, o professor deve instigar os alunos de forma que eles sintam a leitura como algo prazeroso.
Na verdade, o objetivo final é fazer com que os alunos consigam não só produzir sons e ruídos quando leem, mas que sejam capazes de interpretar o que estão lendo, em revistas, jornais, livros ou tirinhas. Futuramente esses alunos terão a capacidade de construir e reconstruir os textos lidos para uma compreensão maior.
O professor mediador deve sempre buscar textos para leitura dos alunos, dando a oportunidade de novas descobertas, sendo que ao tomar gosto pela leitura os alunos possam também questionar o que leem, serem críticos e autônomos, melhorando a escrita, a linguagem, os reflexos a produção e construção de textos.
Desse modo os alunos não serão apenas ouvintes ou copiadores de quadro, e sim terão a capacidade de produzir seus próprios textos, de ler as entrelinhas, esmiuçar qualquer gênero textual descobrindo elementos implícitos, descobrindo que produção de textos e leitura caminham juntos.
8º relatório: Atividades envolvendo leitura e escrita de textos de memória
Proposta 1
Disciplina: Língua portuguesa
Conteúdo: Ortografia: palavras com r e rr
Objetivo: Facilitar ao aluno distinguir os sons do r de maneira lúdica, através de um trava língua que é um texto vindo do saber popular.
Leia o trava língua.
“A aranha arranha uma rã.
A rã arranha uma aranha.
Nem uma aranha arranha uma rã.
Nem uma rã arranha uma aranha.”
Trabalhando o texto:
1. Retire do trava língua as palavras com r e rr.
2. Represente o trava língua através de um desenho.
3. Escreva palavras que você conhece com r e rr.
4. Pesquise em revistas e jornais palavras com r e rr. Recorte e cole numa folha de papel A4.
Proposta 2
Disciplina: Língua portuguesa
Conteúdo: Ortografia: palavras com az – ez – iz – oz - uz
Objetivo: Desenvolver habilidades de leitura e escrita com as sílabas trabalhadas.
Leia os versinhos.
A baratinha feliz
Era uma vez uma baratinha
que queria se casar.
Escutou a voz baixinha do ratinho
e logo se encantou.
E com muita rapidez
A baratinha se casou.
Trabalhando o texto
1. Retire dos versinhos que você leu palavras com ez, iz e oz e escreva-as no espaço abaixo.
2. Complete com az, ez, iz, oz, uz e forme frases com as palavras formadas.
P________
D________
Arr_______
Cr________
Perd_______
3. Circule nas frases as palavras com az, ez, iz, oz ou uz e separe-as em sílabas.
a) O nariz do palhaço é engraçado.
b) O rapaz viu uma perdiz.
c) O menino é veloz.
d) O capuz e do Juarez.
e) Ganhei dez balas de coco.
4. Pesquise em revistas e jornais outras palavras escritas com az, ez, iz, oz, uz e forme frases com algumas das palavras pesquisadas.
Proposta 3
Disciplina: Língua portuguesa
Conteúdo: Produção de uma parlenda
Objetivos:
• Levar o aluno a conhecer o conceito de rima através de uma parlenda.
• Desenvolver a capacidade do aluno de produzir textos com rimas.
Leia a parlenda.
Chove chuva chuvisquinho
Minha calça tem furinho
Chove chuva chuvarada
Minha calça está furada.
Produzindo um texto
1. Junte-se a um colega, peguem uma folha de papel e listem seis nomes de pessoas.
2. Para cada nome, escrevam um verso que rime com ele. Vejam:
_Você conhece o Miguel?
_ Aquele que come pastel?
3. Formem uma parlenda com os nomes escolhidos.
Proposta 4
Disciplina: Língua portuguesa
Conteúdo: Encontro consonantal (br, cr, dr, fr, gr, pr, tr, vr)
Objetivo: Facilitar a compreensão dos encontros consonantais por meio de uma cantiga de roda tornando a aula mais dinâmica.
Leia com atenção.
O cravo brigou com a rosa
debaixo de uma sacada.
O cravo saiu ferido
e a rosa despetalada.
O cravo ficou doente.
A rosa foi visitar.
O cravo teve um desmaio.
A rosa pôs-se a chorar.
Trabalhando o texto
1. Circule no texto as palavras com encontro consonantal.
2. Separe em sílaba a palavra cravo e escreva outras palavras com o encontro consonantal cr.
3. Ilustre a primeira estrofe da cantiga.
4. Complete com os encontros consonantais adequados.
_____ ade es____ever ___imeiro __iado pe___a ____ito
5. Escreva uma cantiga de roda que você conhece.
Proposta 5
Disciplina: Língua portuguesa
Conteúdo: Emprego do til (~)
Objetivos: Levar o aluno a refletir que o til (~) é um sinal usado sobre as vogais a e o, indicando um som nasal.
Cante a cantiga de roda.
O pião entrou na roda!
O pião entrou na roda, ó pião!
O pião entrou na roda, ó pião!
Roda pião, bambeia, ó pião!
Roda pião, bambeia, ó pião!
Sapateia no tijolo, ó pião!
Sapateia no tijolo, ó pião!
Roda pião, bambeia, ó pião!
Roda pião, bambeia, ó pião!
Atividades
1. Pense e escreva cinco palavras com til.
2. Reescreva as palavras abaixo empregando o til corretamente.
pao
roma
leao
irmao
botao
cao
3. Retire da cantiga a única palavra com til e forme duas frases.
9º relatório: Atividade planejada para os alunos 2º ano do Ensino fundamental
Disciplina: Língua portuguesa
Conteúdo: Fábula
• A fábula é uma narrativa figurada, na qual as personagens são geralmente animais que possuem características humanas. Pode ser escrita em prosa ou em verso e é sustentada sempre por uma lição de moral, um ensinamento, constatados na conclusão da história.
Objetivo: Contribuir para a compreensão dos diferentes gêneros textuais, incentivando a leitura, a produção de texto e a pesquisa.
Competências e habilidades: Ao concluir a atividade proposta o aluno deverá ser capaz de interagir com várias fábulas, sabendo distingui-las dos demais gêneros textuais, produzir seu próprio texto e fazer pesquisa.
Dinâmica da aula
1º Momento: Roda de conversa para perceber o conhecimento prévio do aluno.
2º Momento: Explicar sobre o gênero textual e fazer a leitura coletiva da fábula.
3º Momento: Produção de texto
A galinha dos ovos de ouro
Certa manhã, o fazendeiro descobriu que sua galinha tinha posto um ovo de ouro. Apanhou o ovo, correu para casa, mostrou-o à sua mulher, dizendo:
__ Veja! Estamos ricos!
Levou o ovo ao mercado e vendeu-o por um bom preço.
Na manhã seguinte, a galinha pôs outro ovo de ouro, que o fazendeiro vendeu-o por um bom preço. E assim aconteceu durante muitos dias. Mas, quanto mais rico ficava o fazendeiro, mais dinheiro queria. E pensou:
"Se esta galinha põe ovos de ouro, dentro dela deve haver um tesouro!"
Matou a galinha e, por dentro, ela era igual a qualquer outra.
Moral: Quem tudo quer tudo perde.
Adaptado de Esopo. Disponível em:http://ilove.terra.com.br/lili/palavrassentimentos/fabula_galinha.asp. Acesso em: 06 de setembro 2012.
Atividade em sala de aula
Produção de texto
1. Releia o trecho da fábula “A galinha dos ovos de ouro” e reconte - o dando nomes aos personagens e outro final para a história.
• “Certa manhã, o fazendeiro... descobriu que sua galinha... tinha posto um ovo de ouro. Apanhou o ovo, correu para casa ...”
Atividade de pesquisa para socialização
• Pesquise em revistas, livros, internet, e escreva no caderno outra fábula para ser socializada na sala de aula.
Considerações Finais
A produção deste relatório nos possibilitou perceber que a prática de produção de textos, a prática da leitura e a pratica da oralidade são ferramentas importantes no processo de alfabetização e letramento.
Ajudar a tornar a informação significativa, escolher os gêneros textuais verdadeiramente importantes e significativos entre tantas possibilidades, compreendê-los de forma cada vez mais abrangente e profunda e torná-los parte do nosso referencial e dos alunos são grandes desafios para o educador firma-se como um mediador e articulador da relação de ensino-aprendizagem no processo de alfabetização e letramento.
Fontes Bibliográficas
Buranello, Cristiane; et al. Projeto Meu Livro: Integrado - vol. 2. São Paulo: Escala Educacional, 2007.
Carpanela, Isabella Pessoa de Melo; et al. Porta aberta: Língua Portuguesa – 2º ano. São Paulo: FTD, 2011.
Dias, Iêda. Reflexo. Primeiros poemas. Belo Horizonte: Compor, 1997.
FARACO, Carlos Alberto. Escrita e alfabetização. 7. ed. São Paulo: Ed. Contexto, 2006.
FERREIRO, Emilia. “O momento atual é interessante porque põe a escola em crise”, out. de 2006. Disponível em: http://revistaescola.abril.com.br/lingua-portuguesa/alfabetizacao-inicial/momento-atual-423395.shtml > Acesso em 02 de setembro de 2012.
Fábulas de Esopo. São Paulo: Companhia das Letrinhas. Disponível em: http://ilove.terra.com.br/lili/palavrassentimentos/fabula_galinha.asp. Acesso em: 06 de setembro 2012.
Rocha, Ruth (Adap.). Fábulas de Esopo. São Paulo: Melhoramentos, 1986.
Sousa, Maurício de. A turma da Mônica, n.6063. São Paulo, Globo, 1999.
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