Letramento E Alfabetização
Tese: Letramento E Alfabetização. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: silvanety • 13/3/2014 • Tese • 4.692 Palavras (19 Páginas) • 253 Visualizações
ANHANGUERA UNIDERP INTERATIVA
LICENCIATURA EM PEDAGOGIA
Letramento e Alfabetização
Professora Rosemeire Farias
Jaqueline Miranda Bullé Lopes - R.A: 366337
E-mail: jaquebulle@hotmail.com
Silvana Gomes da Silva - R.A: 366366
E-mail: siil_gs@hotmail.com
Paraty, 18 de Novembro de 2013.
INTRODUÇÃO
O professor alfabetizador deve avaliar constantemente sua prática educativa, pois é por meio da mesma que o docente irá aprender a ensinar. Por essa razão, os saberes da prática docente não são adquiridos somente por meio da formação acadêmica.
Esses saberes são e devem ser completados com os conhecimentos apreendidos no exercício da docência. Entretanto, se o professor acreditar que sua formação inicial por si só sustenta sua prática, esse professor não terá uma prática educativa suficientemente adequada para atuar em classes de alfabetização.
Além disso, é através do exercício da auto- reflexão de seu trabalho que o docente terá a Oportunidade de rever sua ação docente para constantemente reorganizá-la.
Com os contos, as brincadeiras as parlendas, historias em quadrinhos e muitos outros
recursos utilizados na alfabetização é de grande importância para o aprendizado de crianças que esperam um desafio cada vez mais inovador por parte dos docentes.
Saber ler e escrever, ser alfabetizado e letrado é saber o A,B,C, é saber o 1,2,3 é saber olhar para o céu e admirar o sol, a lua e as estrelas, e cuidar da natureza, é preservar nossa casa Terra, é cuidar de nós e de nossos iguais que conhecemos como o ‘outro”.
Gostaríamos que este trabalho servisse de reflexão para todos que trabalham com o letramento e alfabetização, e acreditam que só através do hábito da leitura aprendemos a escrever e ser um cidadão crítico, reflexivo, consciente e inserido numa sociedade mais justa e igualitária.
ESTAR ALFABETIZADO É:
Se desenvolver em um contexto de letramento como início da aprendizagem da escrita, como desenvolvimento de habilidades de uso da leitura e da escrita nas práticas sociais que envolvem a língua escrita, e de atitudes de caráter prático em relação a esse aprendizado; entendendo que a alfabetização e letramento, devem ter tratamento metodológico diferente e com isso alcançar o sucesso no ensino aprendizagem da língua escrita, falada e contextualizada nas nossas escolas. Letramento é informar-se através da leitura, é buscar notícias e lazer nos jornais, é interagir selecionando o que desperta interesse, divertindo-se com as histórias em quadrinhos, seguir receita de bolo, a lista de compras de casa, fazer comunicação através do recado, do bilhete, do telegrama. Letramento é ler histórias com o livro nas mãos, é emocionar-se com as histórias lidas, e fazer, dos personagens, os melhores amigos. Letramento é descobrir a si mesmo pela leitura e pela escrita, é entender quem a gente é e descobrir quem podemos ser.
Portanto, entendo que tanto o letramento, quanto a alfabetização, são essenciais a educação, pois são princípios para uma educação de qualidade. O letramento, entendo ser, o processo de conhecimento das letras, ou seja, dos símbolos fundamentais de nossa linguagem, sem o conhecimento destes não podemos nos relacionar com as informações constantes no mundo (principalmente com um mundo como o que estamos vivendo em que a base de tudo são as informações que, na velocidade da tecnologia, não conseguem parar por muito tempo para serem processadas, pois vão se alterando com uma lógica do não poder esperar) . A alfabetização e o letramento são fundamentos da educação e devem ser encarados como essenciais para que as crianças atinjam um nível satisfatório de compreensão do mundo atual.
Na verdade, o processo de alfabetização começa quando o sujeito se vir envolvido com a exigência do saber ler e escrever para resolver situações cotidianas. Ao mesmo tempo em que vão compreendendo seus significados, vão compreendendo a função da escrita no dia-a-dia: escrever para anotar recados, as compras da feira ou supermercado, para dar notícias a um parente distante, preencher cheques, formulários etc.
Com o tempo nota-se que certas práticas de leitura e escrita já não são suficientes para o sujeito atuar no mundo letrado, pois a complexidade de nossa sociedade faz com que surjam as mais variadas práticas de uso da língua escrita. Soares (2003) supõe que os saberes aprendidos dentro e fora da escola são assimilados de maneiras diferentes e devem ser levados em conta quando pensamos em educação e, de modo mais específico, quando se trata de conhecimento de língua.
O professor deve garantir que as práticas escolares ajudem a refletir enquanto aprende e a descobrir os prazeres e ganhos que se pode experimentar quando a aprendizagem do sistema de escrita é vivenciando como um meio para, independentemente, exercer a leitura e a escrita dos cidadãos letrados. Para que isso aconteça é preciso que a criança aprenda a ler lendo, a escrever escrevendo, que ela esteja em um ambiente alfabetizador que permita que ela leia o mundo, e que esse mundo tenha um sentindo.
Sabe-se que é no período da alfabetização que as crianças são desafiadas, a pensarem sobre a escrita e o que ela representa na sociedade. Já o desafio do professor é maior, pois vai além de ensiná-los a ler e escrever é preciso criar mecanismos que proporcione e que envolvam práticas sociais de leitura e escrita, pois além de alfabetizar, é preciso também criar situações de letramento, pois além de saber decifrar o código escrito é preciso que o aluno entenda para que, para quem e por que o texto foi escrito, e também qual a função dos diferentes tipos de textos, e como eles se desempenham nos contextos sociais em que circulam, investindo assim na construção da cidadania e considerando a leitura como uma ferramenta importante para conhecer e compreender o mundo.
Assim nota-se a importância da escola na vida do cidadão, mesmo existindo essa diferença de conhecimentos, cabe ao professor fazer a junção desses conhecimentos e coloca-los em prática. Para isso é preciso que se proponha trabalhos com diferentes gêneros que circulam na sociedade, jornais, cartas, fabulas, lendas, informes publicitário, receitas, convites, poesias,
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