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Por:   •  14/11/2013  •  2.142 Palavras (9 Páginas)  •  213 Visualizações

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Titulo: A Psicologia atuando na areia da Pedagogia

Goianinha RN- 03/05/2013

Psicologia para a aprendizagem escolar

Com base na pesquisa realizada vemos que a Psicologia é a ciência que estuda o comportamento humano e seus processos mentais, ou seja, ela estuda o que motiva o comportamento humano, o que o sustenta, o que o finaliza, e seus processos mentais, que passam pela sensação, emoção, percepção, aprendizagem, inteligência.

A psicologia encontra-se, como uma das disciplinas que precisa ajudar o professor a desenvolver conhecimento e habilidades, além de competências, atitudes e valores que o possibilite ir construindo seus saberes-fazeres docentes, apartir das necessidades e desafios que o ensino, como prático social, lhes coloca no cotidiano. Dessa forma, poderá contribuir para que o professor desenvolva a capacidade de investigar a própria atividade, para apartir dela, construir e transformar os seus saberes-fazeres docentes, num processo contínuo de construção de sua identidade como professor.

Ao transmitir o conhecimento para os alunos o professor desempenhará também a função de formador da personalidade de seus alunos no processo ensino-aprendizagem, pois o aluno por sua vez é um sujeito ativo de seu processo de formação e desenvolvimento intelectual, afetivo e social; e o professor tem o papel de mediador do processo de formação do aluno; a mediação própria do trabalho do professor é favorecer/propiciar a inter-relação (encontro/confronto) entre sujeito (aluno) e o objeto de seu conhecimento (conteúdo escolar); nessa mediação, o saber do aluno é uma dimensão importante do seu processo de conhecimento (processo de ensino-aprendizagem).

O entendimento de socioconstrutivismo pode perceber que não há uma concepção única dessa proposta, como está em Cavalcanti (2002 p.31-32):

A perspectiva socioconstrutivista (…) concebe o ensino como uma intervenção intencional nos processos intelectuais, sociais e afetivos do aluno, buscando sua relação consciente e ativa com os objetos de conhecimento (…). Esse entendimento implica, resumidamente, afirmar que o objetivo maior do ensino é a construção do conhecimento pelo aluno, de modo que todas as ações devem estar voltadas para sua eficácia do ponto de vista dos resultados no conhecimento e desenvolvimento do aluno. tais ações devem pôr o aluno, sujeito do processo, em atividade diante do meio externo, no qual deve ser ‘inserido’ no processo como objeto de conhecimento, ou seja, o aluno deve ter com esse meio (que são os conteúdos escolares) uma relação ativa, uma espécie de desafio que o leve a um desejo de conhecê-lo.

Partindo da visão da personalidade como constituída com base em um processo relacional, que, portanto se forma também nas relações dentro da escola.

Percebe-se então que, dessa maneira a aliança entre Educação e Psicologia é incontestável e bastante antiga, não tendo sido preciso esperar o momento recente da constituição da Psicologia como ciência independente da grande mãe, a Filosofia, para buscar respostas sobre como se aprende, quem é o sujeito da aprendizagem, como se deve ensinar, levando em conta as características psicológicas dos alunos, se é ou não válido aplicar punições e prêmios, qual é a importância da informação no desenvolvimento humano, em que consiste o ato de comunicação, o que interessa e dá prazer ao aluno quanto ao aprendizado escolar.

No entanto qualquer que seja o ângulo dessa reflexão vai constatar que, em nosso viver, a relação com o outro é uma questão central. Por conta dessa questão, a travessia do homem e da humanidade em geral, foi sempre marcada por aproximações, afastamentos, simpatias, antipatias, egoísmo, altruísmo, ódio, amor etc. Isso faz com que permanentemente estejamos preocupadas em saber muitas coisas sobre o indivíduo: o que pensa, de que gosta, quais são suas forças e fraquezas, como pode ser agradado, seduzido, manipulado, emocionado, ou, ainda, como pode sair do egoísmo e ir ao encontro do outro, compor com outros uma coletividade, enfim, como pode ser educado para comunicar-se e conviver fraternal e cooperativamente com seus semelhantes.

Assim a psicologia também, aplica à educação e ao ensino, busca mostrar como, através da interação entre professor e alunos, entre os alunos, é possível a aquisição do saber e da cultura acumulados. Por tanto papel do professor nesse processo, é fundamental. Ele procura estruturar condições para a ocorrência de interações professore-aluno, objeto de estudo, que levam à apropriação do conhecimento.

A sua contribuição no campo Educacional, é um tema cativante e desafiador que permanece atual e proporcionando estudos e pesquisas de vários e renomados cientistas. Ocupa papel de fundamental importância e tende a intensificar-se cada vez mais. A contribuição da psicologia para a educação é fornecer subsídios para desenvolvimento e elaboração do planejamento Curricular da Escola, nas várias modalidades de ensino tais como:

- na Educação infantil;

- no Ensino Básico Fundamental, da 1ª á 9ª série;

- no Ensino Médio;

- na EJA;

- na Educação Especial;

- na Educação Inclusiva.

Permitindo uma maior compreensão e conhecimento acerca das diversas fases do desenvolvimento do ser humano, e um melhor entendimento sobre a aprendizagem e das condições que a torna mais eficiente e fácil de ser assimilada, compreendida. Deve-se lembrar sempre que essas contribuições precisam ser caracterizadas como um espaço de reflexão envolvendo a realidade escolar, assim como um espaço propício para a expressão das angústias e das ansiedades inerentes ao processo de formação.

A Psicologia no âmbito da escolar deve também contribuir para aperfeiçoar as relações entre professores e alunos, além dos pais, direção e demais pessoas que interagem nesse ambiente. É neste contexto e neste lugar que a Psicologia poderá contribuir para uma visão mais abrangente dos processos educativos que se passam no contexto educacional. Pois, uma vez que, as contribuições da psicologia inserida na equipe educacional, prepara os conteúdos a serem ensinados visando estabelecer outros e novos patamares para a compreensão dos fatos que ocorrem no dia a dia da escola, propiciando uma reflexão conjunta que possibilite o levantamento de estratégias que venham a sanar

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