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Lideranças e Gestão de Pessoas

Por:   •  25/1/2019  •  Trabalho acadêmico  •  1.417 Palavras (6 Páginas)  •  171 Visualizações

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        MATRIZ DE ATIVIDADE INDIVIDUAL

Disciplina: Gestão de Pessoas

Módulo: 4

Aluno: Sabrina Julyany Freitas C. Souto

Turma: 1018-8_2

Introdução

A liderança é de fato reconhecida como uma habilidade de grande importância dentro das organizações. Uma equipe bem liderada tende a entregar resultados com maior assertividade e excelência. Tudo isso devido ao fato do poder de persuasão do líder, da influência colaborativa e motivação aos seus subordinados, que em contra partida se esforçam e desempenham com satisfação e prazer suas tarefas, em busca do alcance dos objetivos e metas traçados.

Conforme professora Viviane Narducci, atualmente pode-se considerar que a relação pessoal e interpessoal do líder com seus subordinados, é um dos maiores desafios encontrados pelos gestores que atuam neste papel. As empresas tem quadro de funcionários cada vez mais diversificados, gerações diferentes, estilos distintos e comportamentos e ideias divergentes. Encontrar uma pessoa capaz de lidar com todas essas particularidades humanas e conseguir envolver toda a equipe rumo ao objetivo de cooperar e trabalhar para o alcance da missão da organização, gera sem dúvida uma vantagem competitiva para a empresa acima da média.

No entanto para que o profissional se torne um bom líder, se fazem necessários a observação de alguns critérios, características e perfis comportamentais. Abordaremos a seguir os diferentes estilos de liderança e entender melhor como o líder deve se comportar em determinado cenário.

Desenvolvimento – análise de diferentes perfis de liderança

PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DOS PERFIS DE LIDERANÇA

Entende-se que para um líder desempenhar bem a sua função de influenciador e condutor de seus liderados, é necessário deter habilidades e competência que o capacite para o alcance do sucesso da equipe em seu objetivo. Entre os vários estilos de liderança presentes na literatura organizacional, temos o autor Municucci (1995) que apresenta estilos de liderança baseados no posicionamento de condutas, já os autores Cavalcanti e colaboradores (2009) traz a teoria da liderança situacional de Hersey e Blanchard, que consiste na necessidade do líder agir conforme a situação exigir. É necessário que o líder tenha a capacidade de se adequar ao cenário imposto, direcionando de forma positiva os seus colaboradores para que ajam com excelência e apresentem bons resultados.

Modelo Posicionamento de Condutas

Os estilos de liderança são construídos a partir de diversas teorias, que demonstram a influência em distintos estilos de comportamento que o líder deve manter junto aos seus subordinados. (MUNICUCCI, 1995) destaca três estilos de liderança, disponíveis como:

- Autocrática: característica encontrada no líder dominador, onde as decisões são tomadas sem consulta e participação dos liderados, o mesmo determina onde, quando e como serão realizadas as tarefas. As vantagens desse estilo de liderança é que devido às decisões estarem centralizadas em uma única pessoa, as ações a serem tomadas tendem a ser definidas com mais agilidade e menos stress, além de permitir que os trabalhos se realizem com menos burocracia, visto que, poucas pessoas estão envolvidas no processo decisório. Por outro lado o líder que dispõe desse estilo corre um sério risco de ser rotulado como durão, uma espécie de general. Essa posição pode resultar em uma falta de companheirismo e apreço de seus liderados.

- Permissiva: nesse perfil a característica principal é de ser mais liberal, o líder deixa as decisões nas mãos de sua equipe, fazendo-se presente apenas quando solicitado. Esse tipo de líder costuma atuar em empresas onde as características da organização é mais madura e responsável, esse estilo gera uma demonstração de confiança na equipe, o que faz com que os colaboradores tenham mais empenho e eficácia em suas entregas, afim de não decepcionar o “chefe”. Em contra partida existe o risco de que os liderados não sejam suficientemente capacitados e acabem cometendo erros que comprometam o resultado final.

- Democrática: aqui o líder compartilha do conhecimento de todos para a tomada de decisão, a opinião e sugestão da equipe são valorizadas. Nesse estilo a boa convivência é atributo presente na relação entre líder e liderados, gerando um bom ambiente de colaboração. Porém, o líder democrático precisa constantemente acompanhar as atividades, afim de que não ocorra frustações durante o processo que possa prejudicar o resultado esperado.

Modelo Situacional

De acordo com Cavalcante e colaboradores (2009), o modelo situacional destaca a necessidade de o líder conciliar o seu estilo conforme o nível de maturidade de seus liderados. Considerando questões que envolvem as atividades desenvolvidas bem como questões de relacionamento, orientando-os nas tarefas e apoiando-os emocionalmente.

O padrão de liderança Hersey e Blanchard (1986) é baseado em um modelo que analisa o comportamento, observando-se a eficácia dos estilos de liderança situacional, que estão ligadas à maturidade do colaborador. Hersey e Blanchard (1986) enfatizam que "maturidade é a capacidade e a disposição das pessoas de assumir a responsabilidade de dirigir seu próprio comportamento", relacionando a maturidade no ambiente corporativo na forma de capacidade operacional e também a maturidade psicológica estabelecida pela motivação.

Partindo desse entendimento os autores mensuram o grau de maturidade no trabalho com o grau de maturidade psicológica, e faz a classificação conforme quadro abaixo:

[pic 1]

Sendo: M¹ Maturidade baixa, M² Maturidade moderada, M³ Maturidade entre moderada e baixa e M4 Maturidade alta. Diante da identificação do nível de maturidade do indivíduo, define-se qual o estilo de liderança utilizar. As particularidades fundamentais de cada estilo seguem abaixo detalhadas:

Determinar (Dirigir) – Estilo presente quando há a necessidade de gerenciar de perto o processo. Frente à baixa maturidade dos liderados, é preciso especificar e detalhar as atividades a serem realizadas, com o máximo de cuidado.

Persuadir (Guiar) – Exige a presença de um comportamento diretivo e de apoio do líder. Os liderados possuem uma maturidade que sai de baixa para moderada, embora possuam disposição em assumir responsabilidades não dispõe das habilidades necessárias.

Compartilhar (Apoiar) – Designado para o relacionamento do líder com indivíduos com maturidade entre moderada e alta, que dispõe de capacidade, porém por insegurança ou falta de motivação se recusam a realizar as tarefas propostas pelo seu superior. Nessa situação, o líder compartilha as decisões com seus liderados.

Delegar (Confiar) – Nesse estilo de liderança, os liderados possuem um alto de grau de maturidade e conseguem desempenhar suas tarefas sem a necessidade de apoio específico do líder. 

Pode-se afirmar que a proposta da teoria de Hersey e Blanchard é de que o líder seja capaz de identificar em qual nível de maturidade seus subordinados se encontram, e consequentemente auxiliar a cada um no desenvolvimento e amadurecimento até que atinjam o nível M4. O envolvimento e cumplicidade que o líder conquista junto a sua equipe no desempenho dessa teoria agregam valores à organização, além de atingir a excelência na formação de seus liderados.

Estilos de liderança mais frequente no ambiente organizacional

Além dos perfis de liderança apresentados neste artigo, existe uma diversidade de outros estilos. E pode-se afirmar que não existe o melhor ou pior estilo, o que se percebe é a necessidade de analisar todo o contexto e cenário ao qual o líder está inserido, para que possa assim decidir a melhor forma de agir.

É inerente ao bom líder essa capacidade de perceber as necessidades de determinado grupo, e trabalhar para suprir as deficiências existentes ou explorar capacidades identificadas.

De acordo com a professora Viviane Narducci, as habilidades de um líder não são necessariamente advindas desde o seu nascimento, entretanto, os estilos, capacidade e expertise de analisar e fazer um bom trabalho em determinada equipe, são qualidades que podem ser desenvolvidas e aprimoradas num líder. Percebe-se que todo indivíduo tem a possibilidade de se tornar um bom orientador, o que é imprescindível nessa missão, é o empenho, esforço e humildade de estar em constante aprendizado.

Considerações finais

No artigo apresentado, foi possível compreender que um líder está sempre em processo de desenvolvimento, existem diversas formas de liderar, e todas elas tem suas vantagens e também desvantagens. Cabe ao profissional conhecer bem os objetivos, visão e missão da organização na qual está inserido e a parti daí ter a expertise de detectar em que linha de frente deverá atuar.

É importante ressaltar que para alcançar as metas e resultados esperados, toda a organização, desde os níveis mais básicos até os níveis mais altos, devem estar empenhados no mesmo propósito.

Referências bibliográficas

AMARO, André Gonçalo Oliveira & AGOSTINHO, Edgar Fernando Cardador. Modelo situacional de Hershey e Blanchard. Disponível em: http://ebookuniverse.net. Acesso em 22/03/2013

BUILDER, Project. Tipos de liderança: como o perfil dos líderes influencia na organização. Disponível em: http://www.projectbuilder.com.br/blog. Acesso em 15/11/2018

HERSEY, Paul; BLANCHARD, Kenneth H. Psicologia para administradores: a teoria eas técnicas da liderança situacional.Trad. Edwino A. Royer. São Paulo: Editora Pedagógica e Universitária, 1986.

IBC, Portal, Competências do Líder Situacional. Disponível em: http://ibccoaching.com.br. Acesso em 14/11/2018

MINICUCCI, Agostinho, Psicologia aplicada à administração. São Paulo: Editora Atlas, 1995.

NARDUCCI, Viviane. Vídeo aulas, FGV.

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