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Lingua Brasileira De Sinais

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Por:   •  18/3/2014  •  1.373 Palavras (6 Páginas)  •  505 Visualizações

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INTRODUÇÃO

A inclusão do surdo em sala de aula é um assunto muito discutido. Existe uma Lei que o assegura o direito à educação e à saúde. O surdo no decorrer da história sofreu muito com o despreparo e o preconceito da sociedade, sendo excluído e até mesmo esquecido.

Segundo ALMEIDA (2000, p.3), "Surdos e ouvintes têm línguas diferentes, mas podem viver numa única comunidade, desde que haja um esforço mútuo de aproximação pelo conhecimento das duas línguas, tanto por ouvintes como por surdos".

O objetivo deste trabalho é salientar sobre a importância da Língua Brasileira de Sinais e sua utilização na prática docente, trabalhando educação e sociedade juntas.

SURDEZ

A surdez pode ser total ou parcial, causada por diversos fatores, como: nascença, doenças, traumas físicos, idade, ruídos, etc.

Seu diagnóstico se da através da medida de decibéis e pode ser classificada em: leve, moderada, severa ou profunda.

Podemos definir a surdez através de três aspectos:

Médico

Para os médicos a surdez pode ser dividida em deficiente auditivo/surdo: sua audição não é funcional e hipoacústico: deficiente, mas funcional com ou sem prótese auditiva.

Classificada de deficiência auditiva, ou hipoacústica:

Perda auditiva leve: não tem efeito significativo.

Perda auditiva moderada: interfere ou não na fala e linguagem, e não impede que a pessoa se expresse através da fala.

Perda auditiva severa: compromete a fala e linguagem, e através do uso de aparelho auditivo pode minimizar os efeitos da deficiência.

Perda auditiva profunda: aquela que é quase impossível à fala e a linguagem, pois não há audição.

Cultural

Sua base é a Linguagem de Sinais, sua diferença lingüística e identidade cultural, pode ser classificada como uma diferença cultural, pois é partilhada entre pessoas surdas.

Educacional

A Lei 10436, do governo brasileiro reconhece a LIBRAS, como língua. Os surdos têm o direito garantido nas instituições educacionais e aulas ministradas em LIBRAS, ou acompanhadas por um interprete de língua de sinais.

CULTURA SURDA

Os surdos utilizam a comunicação espaço-visual, desta forma ele conhece o mundo. O diagnostico precoce da surdez é fundamental para o desenvolvimento da pessoa surda na aprendizagem e na sociedade, os pais tem um grande papel nessa descoberta.

A LIBRAS é a língua oficial dos surdos no Brasil e tem influência da língua de sinais francesa. Cada país, ou comunidade de surdos possui sua própria língua de sinais.

Podemos classificar os surdos em duas categorias:

Os portadores de surdez patológica, normalmente adquirida em idade adulta e aqueles cuja surdez é um traço fisiológico distintivo.

No Brasil, a lei confere ao surdo o direito a intérprete de LIBRAS: depoimentos e julgamentos na área penal e na inclusão educacional nas classes de ensino regular.

O surdo pode ser considerado bilíngue-bicultural, pois convive com duas línguas e culturas: a língua de sinais (cultura surda) e língua oral (cultura ouvinte).

A língua materna é a primeira base cognitiva de uma pessoa surda, os pais podem utilizar a linguagem de modo oral, leitura labial e até mesmo aparelhos ou implantes auditivos, desta forma a Linguagem de Sinais seria sua segunda língua.

REALIDADE

A vida dos surdos é marcada pelo mundo ouvinte tanto no seio familiar como no escolar, no entanto, não devemos ignorar sua própria cultura, e seu modo peculiar de se comunicar, respeitando as diferenças de linguagem. Embora no Brasil a leis que garantem o direito ao ensino nas classes regulares ministradas em LIBRAS ou com interpretes, a realidade não condiz com a lei, pois a um despreparo de professores ouvintes e até mesmo de interpretes no ensino de LIBRAS e da cultura surda.

Trabalhar para o bom desenvolvimento do ensino de LIBRAS é fundamental para atender eventuais alunos surdos em contextos educacionais.

Os surdos precisam de uma escola que atenda às suas necessidades especiais, e que desenvolva a Língua de Sinais como primeira língua e como segunda língua deveria ser ensinada a língua oficial do país. No entanto, para ocorrer avanço nesta área, faz-se necessário o treinamento de intérpretes e professores no ensino de LIBRAS, para que assim utilizem com maior facilidade.

INCLUSÃO

A LIBRAS, é uma língua de modalidade gestual-visual que utiliza como meio de comunicação, movimentos gestuais e expressões faciais que são percebidos pela visão.

Para ensinar um aluno surdo, devemos primeiramente estar no campo de visão do mesmo, preferencialmente na sua frente. Há alguns recursos de comunicação como:

-Expressões faciais e corporais;

-Pistas visuais.

-Aprendizagem da Língua Portuguesa escrita, como modo de inclusão escolar e social.

-Intérprete/Instrutor como modelo lingüístico.

A inclusão do aluno surdo se faz por intermédio de um intérprete, que tem como função traduzir, para a língua de sinais, o que professor está falando, desta forma o professor continua explicando o conteúdo para os alunos ouvintes. A presença de um intérprete é fundamental para mediar à comunicação.

Para que o processo de inclusão seja consolidado, deve-se criar um ambiente favorável, no qual, o aluno surdo possa desenvolver suas potencialidades, que podem ser alcançadas através de uma boa prática pedagógica, objetiva e clara, que utilize recursos visuais que facilitem a compreensão e a aprendizagem.

ATIVIDADES PEDAGÓGICAS

Objetivos

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