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Lingua Brasileira De Sinais

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Por:   •  26/5/2014  •  2.310 Palavras (10 Páginas)  •  363 Visualizações

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Língua Brasileira de Sinais

Muitas vezes as pessoas acreditam que o surdo não tem o mesmo grau de compreensão que o indivíduo sem deficiência, acredita que o surdo tem retardo mental, insistem em chamá-los de mudinho e muitas vezes quando se deparam com um surdo oralizado, exigem dele uma compreensão de vocabulário, que muitas vezes ele não tem.

Se observarmos filmes como “O menino selvagem”, ou “Meu nome é Jonas”, percebemos a importância da escola dentro do contexto da surdez.

E isso está garantido na lei vigente, mas nem sempre as escolas estão preparadas para receber uma criança surda, e aí é que acaba crescendo o preconceito, por não sabermos como tratar essa criança.

O fato é que muitas escolas atrasam o ensino de seus alunos, forçando a oralidade. Percebemos surdos oralizados sem conseguir fazer uma boa compreensão de texto, por não entender a gramática, mesmo a lei garantindo o direito a um tradutor para a criança.

Se não bastasse, o preconceito também existe na própria família, que muitas vezes não aceita a deficiência de seu filho e acaba por não procurar ajuda, nem mesmo conhece a língua de sinais.

Segundo o livro “ A surdez: um olhar sobre as diferenças”, Gladis Perlin, enfatiza como o ouvitismo interage, domina e subordina os surdos e como a sociedade trata o “Problema” surdo e sua cultura.

Gladis diz que os ouvintes veem os surdos como figuras frias e desprovidas de definição cultural.

Perlin, organizador do livro, diz que não vai ligar o ouvitismo ao preconceito contra os surdos, contudo, a ideia de o surdo concentrar-se facilmente em suas atividades, pois não tem a distração do barulho, leva a uma imagem do surdo como produtor braçal e incapaz de gerenciar uma empresa, por exemplo.

Outro conceito importante citado é que o surdo não tem a necessidade de aprender a língua escrita de seu país, pois tem a sua própria, a língua de sinais.

No filme “Meu nome é Jonas”,vimos um pouco da realidade dos surdos diante das dificuldades da família.

A não aceitação do pai, o irmão que muitas vezes se confunde do porque ele pode e eu não, a mãe como a pessoa que se sente responsável pela deficiência e dificuldade do filho, e em busca de respostas e dentro das suas dúvidas, muitas vezes expõe o filho a um sofrimento maior.

No filme “O menino selvagem”, percebemos o medo das pessoas diante de algo diferente, a criança acabou sendo deixada para traz e na realidade é isso que fazemos quando deixamos de lado um surdo e infelizmente essa ainda é a nossa cultura.

A cultura dos surdos depende muito do local onde moram. No Brasil eles desenvolveram a libras, maneira de se comunicar através do espaço visual, em Portugal, se comunica através da LGP, mas existem os surdos que se comunicam apenas por gestos, por viverem onde não tem uma comunidade surda, essa situação é ainda muito precária, no entanto, a parte medicinal tem obtido vários avanços.

No Brasil há leis que defende os direitos dos surdos, como o art.3˚ da lei n˚ 10.436, de 24 de abril de 2002, que garante atendimento adequado aos portadores de deficiência auditiva, pelas instituições públicas e privadas.

LISTA DE ATIVIDADES

Desenvolvimento da linguagem interior

Atividade:

Passeios e visitas alugares variados, trazendo para a sala de aula o máximo possível de informações que deverão ser registradas de alguma forma. Exemplo:

Passeio ao comércio local

● Observar e manusear os objetos ou coisas

● Nomear e fazer o sinal correspondente aos objetos ou coisas vistas

● Simular a compra e o recebimento do troco

Na sala de aula

● Conversar sobre o passeio

● Montar uma vendinha

● Confeccionar murais com gravuras que simbolizem os objetos ou coisas vistas no passeio

● Trabalhar vocabulário em sinais, escrito e oral (sem cobrança de oralização).

Atividade – Autoconhecimento

Atividade no espelho, desenho de si mesmo, exploração de fatos, diálogos em libras e por escrito sobre sua identidade (nome, idade, endereço.).

Desenvolvimento da linguagem receptiva fase pré-linguística

Atividade – Jogo da memória

● Jogo apenas com figuras (combinar figuras idênticas)

● Jogo com significado (desenho) e o significante (nome e /ou língua de sinais) para combinar figura / nome

Temas: frutas flores, meios de transporte, tipos de plantas, partes de plantas, animais, etc...

Atividade – Fichas “preguicinha”

● Apresentar uma sequência de letras para o aluno tentar descobrir o vocabulário, sinalizando e depois emitindo o nome.

● Apresentar uma sequência de desenhos sinalizados para o aluno tentar descobrir digitando ou escrevendo nome (pode também tentar emitir o nome, desde que não se misture os momentos).

Atividade – Caça palavras, Cruzadinhas.

Temas: nomes de flores, frutas, profissões, meios de transportes, vestuário, etc...

Atividade

Ditado na língua de sinais para o aluno desenhar o elemento ou frase sinalizada.

Ditado na língua portuguesa para o aluno escrever a palavra correspondente, caso a criança já estiver alfabetizada, o que pode acontecer no segundo ou terceiro período.

Atividade

Cartões relâmpago I: Confeccionar uma série de figuras independentes, com o nome atrás.

● 1˚ momento: apresentar as figuras para o aluno sinalizá las

● 2˚ momento: apresentar os nomes para o aluno sinalizá los

Cartões relâmpago II: confeccionar uma série de cartões com representações ilustradas dos sinais de um lado e a palavra correspondente digitada no verso.

● Apresentar a ilustração

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