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Lingua De Sinais

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Por:   •  5/4/2014  •  2.213 Palavras (9 Páginas)  •  313 Visualizações

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA-UNIDERP

CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

CURSO DE PEDAGOGIA

LINGUA BRASILEIRA DE SINAIS

Atividade Prática Supervisionada (ATPS)

entregue como requisito para conclusão da

disciplina “ Lingua Brasileira de Sinais”, sob

orientação da professora-tutora adistância

Joecimara Miquelino Alves Petry.

Taguatinga-DF

2013

INTRODUÇÃO

As Línguas de Sinais (LS) são as línguas naturais das comunidades surdas. Ao contrário do que muitos imaginam as Línguas de Sinais não são simplesmente mímicas e gestos soltos, utilizados pelos surdos para facilitar a comunicação. São línguas com estruturas gramaticais próprias.

Libras é uma língua derivada da língua de sinais autóctone ( que é natural da região onde ocorre), ou seja, do Brasil, e também da língua gestual francesa. Libras não é uma língua de gestos representando a língua portuguesa, e sim uma autêntica língua de nosso país.

Neste trabalho tentaremos mostrar como surgiu a língua de sinais e como foi introduzida no Brasil, sendo chamada aqui de língua brasileira de sinais (LIBRAS), também mostraremos como as línguas de sinais são imprescindíveis para a comunicação, para a educação escolar, portanto para a inclusão dos surdos na sociedade que estão inseridos.

DESAFIO

Esta Atividade Prática Supervisionada consiste na produção de um relatório sobre o processo de ensino e aprendizagem da Língua Brasileira de Sinais na prática docente.

Esta proposta é relevante porque dá ênfase na formação de profissionais críticos, o que pode gerar a oportunidade de produção de materiais para além das vivências acadêmicas, ao retratar um espaço múltiplo e complexo permeado por relações entre diferentes indivíduos, nas diferentes concepções de vivências.

Objetivo do Desafio

Construção de um Relatório Final sobre a Língua Brasileira de Sinais na prática docente.

Etapa 01

Passo 01

Surdez em seu aspecto médico, cultural e social, e sobre libras e a cultura surda em seus aspectos.

Desde a antiguidade a surdez tem sido objetivo de polêmica e incompreensão. No decorrer de sua história as pessoas surdas tiveram diferentes tratamentos, pois se acreditavam que a surdez seria uma deficiência, no entanto para garantir os seus direitos tanto na educação como na formação de sua cultura o reconhecimento da língua de sinais os indivíduos surdos foram submetidos a vários conceitos.

O uso do termo deficiência auditiva, assim como a classificação das perdas auditivas, foi originalmente empregado por profissionais da área médica, na tentativa de identificar a surdez como uma deficiência e tratá-la como tal. A classificação mais conhecida e amplamente utilizada por médicos divide o grau de perda auditiva em leve e profunda. E nesse aspecto a pessoa surda deve ser tratada colocando-se aparelho de amplificação sonora individual ou fazendo implante coclear e procedendo ao treinamento auditivo intensivo, com o objetivo de fazer desse indivíduo surdo um ouvinte para que então o mesmo desenvolva a linguagem oral, vista como imprescindível para o desenvolvimento cognitivo, social, afetivo-emocional e

Uma mudança na concepção de surdez consiste em vê-la não como uma deficiência, que impõe inúmeras restrições a estes indivíduos surdos, mas como uma diferença na forma como o sujeito vai ter acesso às informações do mundo.

Diferentemente da concepção clínico- patológica de surdez, onde os surdos são vistos como tendo uma “deficiência” a ser tratada, na concepção sócio- antropológica os surdos são vistos como tendo uma acesso diferente ao mundo, ela entende os surdos como integrantes de uma cultura própria e linguisticamente minoritários, eles constituem o conhecimento de mundo através do canal visual gestual e adquirem a língua de sinais e esta vai possibilitar o desenvolvimento tanto de aspectos cognitivos como sócio emocionais e lingüísticos.

Portanto a língua de sinais possibilita a pessoa surda o seu desenvolvimento em todos os seus aspectos, pois constitui o elemento identificador dos surdos dando-lhes possibilidade de compartilharem experiências e assim transmitir a sua cultura e podendo anular a deficiência lingüística.

Passo 02

A história da surdez desde os primórdios da antiguidade nos mostra como os indivíduos surdos foram excluídos da sociedade ouvinte, eles eram tidos como seres incapazes de pensar, pois se acreditava que a fala era o resultado do pensamento, logo quem não falava não pensava, por tais pensamentos vários direitos foram negados aos surdos, tais como: o direito de casar, estudar de receber herança.

Aristóteles por certa vez afirmou que considerava o ouvido o órgão mais importante para a educação, o que contribuiu para que os surdos fossem vistos incapazes de serem educados. Essas idéias começaram mudar a partir do século XVI porque filhos de famílias abastadas começaram a ser educados, e seus tutores tinham o objetivo de ensiná-los a falar para que então tivessem direito a herança. Um dos tutores dessa época que se destacou foi Pedro Ponce de Leon.

É no século XVIII que se começa a pensar em uma educação para os surdos em geral não mais privilegiando somente os filhos de famílias abastadas, nesse período fundou-se escolas em diferentes países da Europa. No entanto foi o abade Charles-Michel de L’Epée que fundou a primeira escola pública para surdos, privilegiando a Língua de Sinais Francesa. Por muitos o século XVIII

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