Composição do livro: A Narration Art Ageless

Fichamento do livro: Contar Histórias Uma Arte Sem Idade

SILVA, Coelho Betty Maria. Técnicas de como contar história: Contar história uma arte sem idade. 10 ed. São Paulo: Ática, 1999.

Resumo:

Primeiramente a autora relata seu primeiro contato com alunos durante um estágio, e a reação após contar uma história, que antes era de desinteresse, e que passou a ser de interesse geral da turma.

Após escolher a história, é preciso estuda-la, captando a mensagem que se encontra na história, não necessariamente decorando, mas dinamizando ao máximo para melhor entendimento, interação e diversão.

Inventar músicas ou adaptar as letras da história á uma música conhecida deixa mais interessante e atraente para a criança, pois a apresentação da história é um ponto muito importante, pois é nela que se vai passar a mensagem desejada, há vários modos de se contar uma história, e o narrador deve escolher a melhor forma e o recurso que lhe convém e pode também, entonar a voz de acordo com o que está contando, considerando a intensidade, a clareza, e os conhecimentos.

Antes de se contar a história é bom ter uma conversa com as crianças, para evitar interrupções durante a narração, e para aproximar a história, da realidade em que a criança se encontra, deve-se levar também em consideração o ambiente em que a história será contada. Deve-se saber lidar com tranquilidade e paciência com aquelas crianças que insistem em não querer ouvir, pois em algum momento elas iram prestar atenção na história.

O narrador deve planejar o tempo necessário para se contar a história de acordo com a faixa etária, e as condições dos ouvintes, e após a narrativa deve haver uma conversa para que cada um possa fazer um comentário sobre o que eles acabaram de ouvir. Após a história o professor pode promover atividades como desenho, dobraduras, criações de textos e brincadeiras para aguçar ainda mais a imaginação da criança.

Citações:

“A história é o mesmo que um quadro artístico ou uma bonita peça musical: não poderemos descrevê-los ou executá-los bem se não os apreciarmos. Se a história não nos desperta a sensibilidade, a emoção, não iremos conta-la com sucesso”. (pag.14)

“Estudar a história é, em primeiro lugar, divertir-se com ela, captar a mensagem que nela está implícita.” (pag.21)

“Contar histórias é uma prática tão gratificante, que chega a produzir no narrador uma catarse dos conflitos mais íntimos”. (pag.52).

“A história não acaba quando chega ao fim Ela permanece na mente da criança, que incorpora como alimento da sua imaginação criadora.” (pag.59).

Apreciação pessoal:

Primeiramente, me identifiquei com a autora, mesmo sem ter atuado em sala de aula ainda consegui usar as técnicas do livro com minha filha em casa. Ao contar algumas histórias de uma maneira diferente percebi o interesse dela em tentar mudar o fim da história e tentar ao modo dela ler o livro, achei interessante pois ela não tinha esse comportamento, percebi assim a importância da dinâmica na sala de aula, que pode trazer prazer aos alunos em