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Logistica Portuaria

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Por:   •  6/8/2013  •  1.635 Palavras (7 Páginas)  •  637 Visualizações

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Foi um empresário americano, nascido em 1914, na cidade de Maxton, estado americano da Carolina do Norte. É, por muitos historiadores e derivados, chamado de o pai da conteinerização. Em 1956, McLean desenvolveu o contêiner de metal, que substituiu o método de manuseio de mercadorias, o então chamado carga geral, revolucionando o transporte por todo o mundo. Mais tarde, no mesmo ano, fundou a Sea-Land Service, Inc., sendo também um dos pioneiros no negócio de transporte de carga intermodal.

Histórico no transporte de contêineres

Com apenas o ensino médio completo, McLean trabalhou em uma usina de gás perto de sua cidade natal e guardou dinheiro até que pudesse adquirir um caminhão usado, pela quantia de USD 120,00. Ele, sua irmã Clara McLean, e seu irmão, Jim McLean, fundaram a McLean Trucking Co, na cidade de Charlotte, Carolina do Norte, transportando barris de tabaco vazios.

A partir desse início, com sua única caminhonete, McLean construiu segunda maior empresa de transportes dos EUA, com 1.770 caminhões e 32 terminais em seu auge. Em 6 de janeiro de 1958, a McLean Trucking se tornou a primeira empresa de transportes no país a ser listada na New York Stock Exchange.

A idéia de transportar caminhões em navios foi posta em prática durante a Segunda Guerra Mundial, e, no início de 1950, McLean decidiu tentar fazê-lo comercialmente. Em 1953, ele estava desenvolvendo planos para realizar caminhões de sua empresa em navios ao longo da costa atlântica dos EUA, da Carolina do Norte para Nova York. Logo, tornou-se evidente que os trailerships, como eram chamados, seriam ineficientes por causa do grande desperdício de espaço de carga potencial a bordo do navio. McLean, então, modificou seu conceito original para carregar apenas os contentores com as peças, não os chassis completos nos navios. Na época, os regulamentos dos Estados Unidos não permitiriam que uma empresa de transportes terrestres possuísse uma linha de navios. Em 1955, McLean vendeu a empresa por USD 25 milhões e comprou a Pan-Atlantic Steamship Company e a Gulf Florida Terminal Company, antes pertencentes a Waterman Steamship Corporation, com a idéia de usar os navios para transportar apenas contêineres. Ainda no mesmo ano, a recém criada McLean Industries adquiriu o capital social integral da Waterman Steamship Corporation.

McLean, então, assegurou um empréstimo bancário de USD 500 milhões e, em janeiro de 1956, comprou dois petroleiros T-2 operantes na Segunda Guerra Mundial, que se converteram ao transporte de contêineres sobre e sob o convés.

Em 26 de abril de 1956, o SS Ideal-X, informalmente chamado de SS Maxton, foi carregado e zarpou do porto de Newark, Nova Jersey, com destino ao Porto de Houston, no Texas, carregando 58 contêineres de 35 pés, juntamente com uma carga regular de tanques de carga líquida.

Em 1956, a maior parte da carga nos navios era carregada e descarregada manualmente pelos estivadores, o que custava cerca de USD 5,86 por tonelada, na época. Usando contêineres, o custo drasticamente abaixava para USD 0,16 por tonelada para carregar um navio. A conteinerização também reduziu muito o tempo para carregar e descarregar os navios. McLean sabia que "Um navio ganha dinheiro apenas quando ela está no mar", e baseava seu negócio nesta eficiência.

Em meados dos anos 1950, os processos de mecanização total passaram a figurar na indústria naval, ao passo de que os operadores tentavam aumentar suas margens de lucro. A mecanização tida em mente, no entanto, foi o maior uso de guindastes, a paletização, as correias transportadoras mecânicas e outras formas de usar mais máquinas para mover cargas soltas. O conceito de McLean, de automatização na movimentação do contêiner, foi um passo gigantesco para a evolução naval.

Em abril de 1957, o primeiro serviço regular de uma navio porta contêineres, o City Gateway, iniciou-se entre Nova York, a Flórida e o Texas. Durante o verão de 1958, a McLean Industries, ainda usando o nome de Pan-Atlantic Steamship Corporation, iniciou também um serviço entre os EUA e San Juan, Porto Rico, com o navio Fairland. O nome foi oficialmente alterado, de Pan-Atlantic Steamship Corporation, para Sea-Land Service, Inc., em Abril de 1960.

As operações de McLean eram extremamente rentáveis em 1961, a filosofia da empresa continuou sendo a de implementação de novas rotas, bem como a compra de navios cada vez maiores.

Em agosto de 1963, McLean abriu uma instalação portuária com 101 hectares de área útil, em Port Elizabeth, New Jersey, para lidar ainda mais com o tráfego de porta contêineres. O desenvolvimento do mercado de contêineres foi lento até os anos 1960. Muitos portos não possuíam os guindastes para levantar os contêineres para dentro e fora dos navios, e uma mudança demorou a chegar a uma indústria rica em tradição. Além disso, os sindicatos resistiram a esta idéia que, segundo os mesmos, ameaçava seu próprio sustento.

Em abril de 1966, a Sea-Land deu início ao serviço entre Nova York (EUA), Rotterdam (Holanda), Bremen (Alemanha) e Grangemouth (Escócia). No ano seguinte, a Sea-Land foi convidada, pelo governo dos Estados Unidos da América, para iniciar um serviço de contêineres no sul do Vietnã. O serviço para o Vietnã produziu 40% da receita da empresa nos anos de 1968/69.

No final de 1968, o serviço comercial de contêineres do Extremo Oriente para os Estados Unidos foi inaugurado. Este serviço foi expandido para Hong Kong e Taiwan, em 1969, e para Cingapura, Tailândia e Filipinas, em 1971.

Para alcançar reduções drásticas em trabalho e tempo de operação em doca, McLean foi extremamente atuante quanto à padronização. Seus esforços para aumentar a eficiência resultaram em projetos de contêineres padronizados, que foram premiados com proteção de patentes. Acreditando que a padronização também foi o caminho para o crescimento global da indústria, McLean escolheu fazer suas patentes disponíveis através da emissão de um contrato de arrendamento de royalties para a ISO (Organização Internacional de Padronização).

O movimento em direção a uma maior padronização ajudou a ampliar as possibilidades de transporte intermodal.

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