Logística e suas implicações para o comércio eletrônico
Artigo: Logística e suas implicações para o comércio eletrônico. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Juvivi • 29/10/2014 • Artigo • 652 Palavras (3 Páginas) • 408 Visualizações
A Logística e Sua Importância para o Comércio Eletrônico
Para que o sucesso aconteça e as transações aplicadas ao comércio eletrônico não sofram percalços como os citados anteriormente, o segredo está na adoção de um sistema de logística integrada,em que as entradas e saídas sejam relacionadas aos insumos de produção, ou que esteja conectada ao produto desde que este sai do centro de distribuição da empresa até o momento em que seja entregue ao cliente. Esse processo de integração pode ser explicado por meio da figura abaixo:
Notem que existem dois gatilhos, um relacionado ao cliente, que de sua casa realiza os pedidos, e outro a partir dos fornecedores da empresa, que são acionados pela demanda projetada, ou pela demanda real. A diferença entre a demanda projetada e a demanda real é que a primeira é estabelecida pelos sistemas de inteligência de marketing a partir da expectativa que uma loja virtual tem acerca das vendas de determinado produto. Já a segunda – a demanda real – refere-se ao interesse real dos clientes, que pode aumentar ou diminuir o volume de pedidos aos fornecedores acerca de certos produtos quando estes já se encontram no mercado.
No centro desses gatilhos está a integração do fluxo de materiais e informações, que trafegam pela empresa no sentido de dar suporte à produção ou aos centros de distribuição e estocagem de mercadorias, que serão enviadas aos clientes, ou ao fluxo de pedidos realizados aos fornecedores. Quando estas informações e processos não estão integrados, poderá existir a subestimação da demanda, ou a superestimação dos pedidos, causando os chamados gargalos de distribuição. Os gargalos a que nos referimos são:
1 – Demora na entrega dos produtos aos clientes;
2 – Demora na entrega dos produtos pelos fornecedores;
3 – Demora no fluxo de pedidos aos centros de estocagem;
4 – Demora no fluxo de mercadorias entre estoque e distribuição;
5 – Demora no processo de distribuição à transportadora;
6 – Demora no tempo de resposta ao problema logístico.
Este último gargalo refere-se ao tempo de reação da empresa em relação aos gargalos anteriores e, geralmente, quando este acontece, a empresa já não consegue sanar a questão sem a insatisfação do consumidor.
Para que possamos analisar com maior profundidade como o comércio eletrônico depende de um processo integrado de logística, devemos aprofundar essa visão. As empresas não devem preocupar-se apenas com sua logística e seu processo de distribuição, mas também, e de forma bastante pontual, devem gerenciar seus canais de suprimentos.
Isso nos leva ao conceito de gestão da cadeia de suprimentos, que segundo Ballou (1993), envolveria a percepção que a empresa tem acerca de seus fornecedores e a preocupação desta empresa em estabelecer redes de sustentação de sua atividade a partir da confiabilidade em seus fornecedores. Em outras palavras, as empresas devem levar em consideração não apenas as integrações das atividades logísticas de uma empresa, mas também as integrações com seus parceiros de fornecimento e de consumo (acima e abaixo na cadeia de suprimentos).
Isso
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