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Ludico E Professor

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Por:   •  28/10/2013  •  2.768 Palavras (12 Páginas)  •  293 Visualizações

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1 INTRODUÇÃO

O presente artigo de caráter bibliográfico encontra-se ancorado no projeto de

pesquisa intitulado “A importância do lúdico na formação do educador: contribuições

na Educação Infantil”, o qual tem como objetivo compreender como o lúdico contribui

para a formação do educador e a sua importância no processo educacional, pois a

criança como todo ser humano, é um sujeito social e histórico e devemos respeitá-

los como tal.

Assim, estaremos expondo reflexões sobre o tema e alguns teóricos irão

embasar a nossa discussão, Santos (2007), Vygotsky (1998), Kishimoto (2011) entre

outros. Os referentes teóricos contribuíram nos aspectos relevantes a acerca da

temática apresentada, pois compreender e conhecer o jeito particular de cada

criança é o grande desafio da educação e de seus profissionais.

Observa-se que o lúdico é uma ferramenta importante na Educação Infantil,

ele é um recurso didático dinâmico que garante resultados eficazes na educação,

requer um planejamento e cuidado na execução da atividade elaborada. É através

do lúdico que o educador pode desenvolver atividades que sejam divertidas e que,

sobretudo ensine os alunos a discernir valores éticos e morais, formando cidadãos

conscientes dos seus deveres e de suas responsabilidades, além de proporcionar

situações que haja uma interação maior entre professores e alunos, em uma aula

diferente e criativa, sem ser rotineira.

A Educação Infantil ganha ênfase em 1996, quando a LDB ao tratar da

composição dos níveis escolares, inseriu a educação infantil como primeira etapa da

Educação Básica. Desse modo verifica-se um grande avanço no diz respeito aos

direitos das crianças, uma vez que a educação infantil é um direito da criança e tem

o objetivo de proporcionar condições adequadas para o desenvolvimento e bem

estar infantil, assim como o desenvolvimento físico, motor, emocional, social,

intelectual e a ampliação de suas experiências. Assim, podemos dizer que o lúdico é

como se fosse uma parte inerente do ser humano, utilizado como recurso

pedagógico em várias áreas de estudos oportunizando a aprendizagem do individuo. Cairu em Revista. Jan 2013, Ano 02, n° 02, p. 133-142, ISSN 22377719

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Dessa forma, este artigo está dividido em quatro seções: a primeira consta

desta introdução; a segunda faz uma reflexão sobre a trajetória da Educação Infantil

e as vantagens do brincar; a terceira ressalta a importância da formação do

educador, a quarta expõe que o brincar e o educador devem ser parceiros na

construção do conhecimento e, por fim, as considerações finais, onde ressalto quais

são os primeiros passos para se conseguir uma educação de qualidade, visando à

criança como ser social.

2 A TRAJETÓRIA DA EDUCAÇÃO INFANTIL

A expansão da Educação Infantil no Brasil tem ocorrido de maneira crescente

nas últimas décadas, acompanhando a intensificação da urbanização, a participação

da mulher no mercado e as mudanças na organização e estrutura das famílias. Por

outro lado, a sociedade está mais consciente da importância das experiências na

primeira infância, o que motiva demandas por uma educação institucional para

crianças de zero a seis anos de idade.

A conjunção desses fatores deu uma oportunidade de um movimento da

sociedade civil e de órgãos governamentais para que o atendimento às crianças de

zero a seis anos fosse reconhecido na Constituição Federal de 1988. A partir de

então, a educação infantil em creches e pré-escolas passou a ser, ao menos do

ponto de vista legal, um dever do Estado e um direito da criança (art. 208, inciso IV).

O Estatuto da Criança e do Adolescente de 1990 destaca também o direito da

criança a este atendimento.

Reafirmando essas mudanças, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação

Nacional, Lei nº 9.394, promulgada em dezembro de 1996, estabeleceu de forma

incisiva o vínculo entre o atendimento às crianças de zero a seis anos e a educação.

No título III, Do Direito à Educação e do Direito de Educar, art. 4º, IV, se afirma que:

“O dever do Estado com a educação escolar pública será efetivado mediante a

garantia de (...) atendimento gratuito em creches e pré-escolas às crianças de zero a

seis anos de idade”. Tanto as creches para as crianças de zero a três anos como a

pré-escola, para as de quatro a seis anos, são consideradas como instituições de

educação infantil. A distinção entre ambas é feita apenas pelo critério de faixa etária. Cairu em Revista. Jan 2013, Ano 02, n° 02, p. 133-142, ISSN 22377719

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A educação infantil é considerada a primeira etapa da educação básica

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