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MARIA LUCIA

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Por:   •  3/10/2013  •  782 Palavras (4 Páginas)  •  1.045 Visualizações

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1. Há coerência no texto abaixo? Justifique sua resposta.(1,0)

Não há coerência, porque não existe uma unidade de sentido, o texto é contraditório e ilógico. A primeira frase “ABERTO TODOS OS DIAS” está contradizendo a segunda frase, “ DESCANSO SEMANAL TERÇA-FEIRA”.

2. Pode haver coerência sem coesão? Justifique sua resposta utilizando os elementos apresentados no texto “Pescaria” de Affonso Romano de Sant’Anna abaixo: (2,0)

O anil

o anzol

o azul

o silêncio

o tempo

o peixe

a agulha

vertical

mergulha

a água

a linha

a espuma

o tempo

o peixe

o silêncio

a garganta

a âncora

o peixe

a boca

o arranco

o rasgão

aberta a água

aberta a chaga

aberto o anzol

aqulíneo

ágil-claro

estabanado

o peixe

a areia

o sol.

Este texto é um exemplo de que pode haver coerência sem coesão, a partir do próprio título, as palavras aparentemente sem conexão, ganham sentido e vemos que se trata da descrição de uma pescaria, situação que corresponde ao esquema que temos arquivado na memória.

3. Há intertextualidade na charge abaixo? Justifique sua resposta: (1,0)

Sim, existe intertextualidade na charge, existe um dialogo entre dois textos, “o lobo conseguiu fugir... chapeuzinho foi vitima de bala perdida”, traz consigo o conto de fadas clássico de chapeuzinho vermelho, porém exibe algo novo na sua composição, faz uma crítica ao contexto social no qual estamos inseridos, de violência e bala perdida.

Leia o texto abaixo, para responder à questão 4:

É um mito a pretensa possibilidade de comunicação igualitária em todos os níveis. Isso é uma idealização. Todas as línguas apresentam variantes: o inglês, o alemão, o francês, etc. Também as línguas antigas tinham variações. O português e outras línguas românicas provêm de uma variedade do latim, o chamado latim vulgar, muito diferente do latim culto. Além disso, as línguas mudam. O português moderno é muito distinto do português clássico. Se fôssemos aceitar a ideia de estaticidade das línguas, deveríamos dizer que o português inteiro é um erro e, portanto, deveríamos voltar a falar latim. Ademais, se o português provém do latim vulgar, poder-se-ia afirmar que ele está todo errado.

A variação é inerente às línguas, porque as sociedades são divididas em grupos: há os mais jovens e os mais velhos, os que habitam numa região ou noutra, os que têm esta ou aquela profissão, os que são de uma ou outra classe social e assim por diante. O uso de determinada variedade linguística serve para marcar a inclusão num desses grupos, dá uma identidade para seus membros. Aprendemos a distinguir a variação. Quando alguém começa a falar, sabemos se é do interior de São Paulo, gaúcho,

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