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MATERIAIS TÊXTEIS: Tecidos vegetais

Por:   •  5/4/2017  •  Pesquisas Acadêmicas  •  2.122 Palavras (9 Páginas)  •  251 Visualizações

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA

LIZ MOYA PADOVAN

JOÃO VICTOR DA SILVA ANSELMO

LUÍS CARLOS FREITAS

FERNANDA NASCIMENTO DA SILVA

LARISSA GARCIA DE MOURA CRUZ

MATERIAIS TÊXTEIS:

Tecidos vegetais

SÃO PAULO

2016

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO        3

1        JUTA        4

2        ALGODÃO        5

3        RAMI        6

4        CÂNHAMO        7

5        BAMBU        8

6        SISAL        9

7        COURO VEGETAL        10

8        LINHO        11

CONCLUSÃO        12

BIBLIOGRAFIA        13



INTRODUÇÃO

Fibra têxtil é a matéria-prima fibrosa a partir da qual os tecidos têxteis são fabricados. As fibras são transformadas em fios pelo processo de fiação. Estes diferem entre si, e dependem do comprimento das fibras, que podem ser longas, como as fibras de seda, ou curtas, como por exemplo as fibras de algodão ou lã. As chamadas fibras naturais são todas as fibras que já se apresentam prontas na natureza necessitando apenas alguns processos físicos para transformá-las em fios.  Entre as naturais, a do algodão é certamente a mais importante, e representa, aproximadamente, 50% da produção mundial anual de fibras.

Os tecidos são produzidos por uma espécie de trançado entre fios. Este trançado é chamado de trama e a quantidade de fios utilizados é um dos fatores que determina a qualidade e sofisticação do tecido. Quanto maior a quantidade de fios por polegada utilizados no tecido e quanto mais longos estes fios forem melhor sua qualidade e conforto.


  1. JUTA

A juta é uma erva que alcança a altura de 3 à 4metros tendo seu talo de uma grossura de 20mm aproximadamente, ela cresce em climas úmidos e tropicais tendo sua época de semear incerta, seguindo a natureza e o clima.

As plantas florescem de 4 a 5 meses, depois de semeadas inicia-se imediatamente a colheita. Sua fibra útil se encontra entre a casca e o talo interno e sua extração é feita pelo método da maceração. As árvores são cortadas por meio de foices, depois são limpas as folhas e postas em feixes dentro da água corrente ou parada.

As altas temperaturas das regiões de onde são plantadas favorecem a fermentação desta forma conseguindo a maceração em 8 a 10 dias. As melhores qualidades de juta distinguem-se pela robustez das fibras e pela  cor branca e brilhante do talo, as de menos qualidade são mais curtas, frágeis e de cores mais escuras e acizentadas.

É de uma cultura fácil acompanhada de um processo trabalhoso e de pouco rendimento, sem a utilização de agrotóxicos ou fertilizantes. Até os anos 30 os brasileiros dependiam da juta importada da Índia, depois foi introduzida pelos japoneses sendo difundida e plantada nas regiões chegando a representar 30% da economia do estado do Para, também é encontrada plantações de juta nas margens do Rio Solimões e Amazonas onde protege e limita a floresta e aproveita do leito lamacento do terreno usando como fertilizante natural.


  1. ALGODÃO

O algodão é uma fibra natural que serve de matéria-prima para a produção de vários outros tecidos. Também é conhecido como cotton. O tecido feito do algodão absorve com perfeição a umidade, por isso costuma-se utilizá-lo misturado praticamente com todas as demais fibras e materiais. Em estado puro fica ideal para confeccionar tapetes, almofadas e toldos para terraço e jardins. Além de ser ideal para o clima brasileiro, esse tecido é macio e confortável; durável; resistente ao uso e à lavagem.

Existe um projeto de plantio de algodão natural colorido. Dessa forma, o algodão colorido pôde ir direto para os teares, sem requisitar o uso de corantes. O mais interessante desse projeto é que toda a cadeia têxtil está envolvida, desenvolvendo não somente a fibra naturalmente colorida (que evita alergias e intoxicações) em laboratório, mas todas as etapas - da fibra à prateleira.

O principal diferencial do algodão colorido brasileiro é que todo o melhoramento genético foi realizado com a utilização de técnicas convencionais enquanto que outras iniciativas pelo mundo realizam a inserção de corantes no gene da planta, resultando num produto geneticamente modificado. À medida que a aversão às fibras derivadas de petróleo como poliéster, acrílico, poliamida e elastano, aumenta, os consumidores procuram fibras mais naturais. A elevação do preço do petróleo é outro fator que tem contribuído para o crescimento da competitividade das fibras naturais e orgânicas.


  1. RAMI

O rami é uma cultura permanente com duração de cerca de 20 anos. no entanto, uma lavoura média produz cerca de nove anos, contando a partir do segundo ano, com máximos rendimentos entre as idades de três a cinco anos, depois dos quais entra em processos de rendimentos decrescentes.

Podem ser feitos até 4 cortes anuais. a colheita é realizada em 2 ou 3 semanas, após este período as fibras perdem o teor de qualidade. a qualidade e o rendimento de fibra, por sua vez, dependem do corte, da variedade da planta e de fatores climáticos.

A fibra do rami, pertencente à família das fibras longas, tem em média 150 a 200 milímetros de comprimento, a exemplo do linho, juta, sisal e cânhamo. apresenta alta resistência, sendo considerada três vezes superior à do cânhamo, quatro vezes à do linho e oito vezes à do algodão.

O processo de beneficiamento é constituído da descorticagem e da desgoma. a primeira etapa é feita ainda no campo, através de máquinas desfibradoras ou descorticadoras, sendo as mais utilizadas conhecidas como piriquitos, que separam as cascas das hastes. Já a desgomagem é feita nas indústrias via processos químicos. O rami pode ser utilizado em diversos segmentos: fabricação de tecidos, cordas e barbantes, como também pode gerar a celulose para a produção de papel moeda, devido à sua resistência. além disso pode ser empregada na fabricação de mangueiras, pneus, fios de pára-quedas, etc.

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