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MATRIZ PARA O DESENVOLVIMENTO DE ATIVIDADES

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Por:   •  12/5/2014  •  Projeto de pesquisa  •  934 Palavras (4 Páginas)  •  306 Visualizações

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MATRIZ PARA DESENVOLVIMENTO DA ATIVIDADE

Empresa 1: Farmácia Drogabel

Localização: A farmácia localiza-se na rua Av. Saturnino de Brito, 933. Telefone (55) 3322 0330. Conceição – Cruz Alta / RS

Ramo de atividade: Farmácia e perfumaria.

Total de funcionários: 4

Fotos da empresa:

MATRIZ PARA DESENVOLVIMENTO DA ATIVIDADE

Empresa 1: Farmácia Drogabel

Localização: A farmácia localiza-se na rua Av. Saturnino de Brito, 933. Telefone (55) 3322 0330. Conceição – Cruz Alta / RS

Ramo de atividade: Farmácia e perfumaria.

Total de funcionários: 4

Fotos da empresa:

Os poemas anônimos contidos no opúsculo foram, no entanto, escritos antes de 1974, ano do fim da guerrilha, segundo a data do prefácio “Cantar é preciso” (pp. 6-7), assinado por um pseudônimo de evidente caráter ideológico-coletivo: “Libério de Campos, fevereiro de 1974” (Libério de Campos: “liberdade do campo”).

Estas poesias foram feitas provavelmente pelos guerrilheiros do Araguaia. Sua primeira publicação parcial se deu em 1979 no jornal Resistência, do Pará. Segundo Luiz Maklouf, responsável por sua publicação, elas foram enviadas em 1976 ao jornal O Estado do Pará, onde trabalhava. Sabendo que jamais seriam publicados por esse jornal, ele guardou-as cuidadosamente, até que houvesse condições de editá-las (“Apresentação”, p. 4).

Seria de esperar que tanto a forma quanto os temas dessa poesia respeitassem as regras da “arte camponesa socialista”, ou seja, temas “socialistamente corretos”, de viés agrário, em modos popular-populistas, semelhantes aos adotados, à mesma época, pela produção dos Centros Populares de Cultura (CPCs) e outros grupos próximos. Para piorar, em tais circunstâncias específicas, deveriam reinar os chamados sectários, as convocações “à luta”, os apelos “à causa” etc. De fato, eles existem − mas não predominam.

Tampouco predominam as referências ao socialismo. A crer nesses poemas, a luta no Araguaia, à primeira leitura, parece ter um caráter messiânico, clamando e reclamando por uma “liberdade” algo abstrata. Pois tal “liberdade” não poderia ser simplesmente a liberdade advinda do fim da ditadura militar, que pressupunha, no contexto da Guerra Fria e das forças políticas brasileiras de então, a escolha entre dois diferentes sistemas político-ideológicos: a democracia representativa, “burguesa e capitalista”, ou a ditadura do proletariado. Mas como a guerrilha do Araguaia não era messiânica, na linha do movimento de Canudos, nem defendia a democracia burguesa, a “liberdade” referida nos poemas era mesmo, afinal, a do fim da ditadura − mas somente porque o fim dessa mesma liberdade, pelo subsequente advento da ditadura do proletariado, objetivo último do PC do B, não é aqui considerado (não era essa a “tarefa” do momento, para usar um termo da época): nas palavras do “Prefácio”, “Este trabalho é dedicado a todo o povo brasileiro, a todos os que, de alguma forma, se batem pela liberdade” (p. 7). E esta liberdade era, de fato, ao menos naquele momento, a do fim da ditadura.

Em todo caso, ao menos uma forma de liberdade nada tem aqui de abstrata: a da forma. Ela permite que os poemas fujam (se não na sua totalidade, em grande parte) dos meios e modos do popular-populismo e da arte engajada-panfletária para encontrá-la, por exemplo, em outra vanguarda rígida, na linguagem do concretismo. Assim, num giro

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