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MERCADO CHINÊS E GLOBALIZAÇÃO

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Por:   •  12/5/2014  •  Projeto de pesquisa  •  1.307 Palavras (6 Páginas)  •  177 Visualizações

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INTRODUÇÃO

Desde o século XIX, a China estava submetida aos interesses das nações imperialistas que além de explorarem os recursos naturais existentes no território chinês, controlavam grande parte da economia. Porém, a partir de 1949, foi instalado o regime socialista no país por Mao, beneficiado pela também socialista, União Soviética.

Inicialmente, o governo chinês investiu na atividade industrial e priorizaram o desenvolvimento da agricultura e a modernização do campo. Esses investimentos colaboraram para o crescimento em ritmo acelerado da economia, além de conquistas na área social.

Em 1960, a China rompe relações político-econômicas com os soviéticos e sofre com a estagnação da economia, proveniente do isolamento. Essa situação só seria superada a partir de 1976, no poder de Deng Xiaoping, com um conjunto de medidas de liberalização da economia. Esse novo modelo adotado pela China – economia socialista de mercado – coincidiu com o “boom” da globalização que promoveu grandes mudanças no cenário mundial.

Atualmente, a China é a 2ª maior economia mundial e maior exportadora. De fato, os “Made in China” estão por toda parte graças à globalização.

DEFINIÇÃO DE GLOBALIZAÇÃO

A globalização é um processo de integração social, cultural, política e econômica que adquiriu força com o desenvolvimento de tecnologias de comunicação e transporte. O termo caracteriza a expansão internacional de capital, produção, tecnologia, consumo, etc. Essa expansão se intensificou nos anos 80 e é fruto do neoliberalismo econômico; porém ao analisar o conceito com mais profundidade, historicamente, o processo de maior internacionalização das relações comerciais tem inicio no século XV, quando portugueses e espanhóis iniciaram as Grandes Navegações em busca do caminho das Índias.

Esse fato proporcionou meios de comercialização de mercadorias europeias na Ásia, África e América e de produtos dos países antes desconhecidos no mercado europeu (e por seu intermédio no mercado internacional). Além disso, o colonialismo também é uma das raízes da globalização, pois também intensificou a quantidade das trocas internacionais, não apenas de produtos e matéria-prima (principalmente entre a Europa e suas colônias), mas de pessoas.

Herdeiras do colonialismo, as empresas multinacionais que, a partir de 1945, caracterizaram o imperialismo econômico, passaram a controlar o comércio entre as nações do mundo. Multinacionais como as norte-americanas Exxon, General Motors, General Electric, MacDonald, Douglas, Dow Chemical; as inglesas British Petrolium, Guinnes, Rolls-Royce; as alemãs Krupp, Siemens, Bayer; as francesas Alsthon, Citroën, Renault, Elf; as italianas Fiat, Agip, Pirelli; as japonesas Honda, Sony, Mitsubishi, e as suíças Nestlé e Ciba-Geigy, por exemplo.

No século XX houve o boom da globalização: com o desenvolvimento de novas tecnologias, a troca de informações e produtos agilizou-se e as empresas de países desenvolvidos começaram a instalar filiais em países subdesenvolvidos, por causa do menor custo com impostos e mão de obra. Como exemplo, a instalação de montadoras no Brasil, que colaborou para o desenvolvimento de muitas áreas do país, como São Bernardo do Campo.

A China foi um dos países que se beneficiou com a globalização. Usufruindo de mão de obra barata, fiscalização limitada e impostos reduzidos, muitas empresas buscam na China um meio mais barato de produzir produtos e instalam filiais nas Áreas Econômicas Especiais – um meio que o governo criou para unir as economias de mercado e socialista. Atualmente, a China é a maior exportadora do mundo.

Além disso, a globalização não se restringe apenas a produção globalizada (por exemplo, peças de uma única máquina fabricadas em mais de um país). As multinacionais adquirem, muitas vezes, caráter transnacional.

A bolsa de valores também sofre globalização. Um exemplo da globalização da bolsa de valores é a crise de 1929, que afetou países de todo mundo, exatamente por causa do processo de intercambio de capital. Por isso, em um mundo globalizado, os países estão sujeitos ao efeito dominó. Eis a fragilidade da globalização.

Uma das consequências da globalização é a concorrência. Com a possibilidade de possuir produtos de diversos países (produtos importados versus nacionais), o consumidor torna-se disputado pelas empresas que utilizam de diversos meios para atrair sua atenção ou controlar – até eliminar – a concorrência. Além da formação de trustes e cartéis (combatidas, muitas vezes sem sucesso, pelos governos), existem as estratégias de Marketing e Vendas.

Os profissionais de ambas as áreas necessitam criar formas para que um produto seja reconhecido mundialmente sem causar conflitos em países com culturas diferentes. A globalização causa a linguagem mundial. Que homem, seja oriental ou ocidental, não conhece a Coca-Cola?

A globalização está por toda parte: no seu smartphone, com apps desenvolvidos em diversas partes do mundo, bateria chinesa, capa de Taiwan em modelo americano; nos modelos das roupas que usamos onde o tecido pode vir de um país, porém o design é baseado nos desfiles de moda europeia; as fábricas que mandam peças para a China, em busca de custo baixo e mãe de obra barata; as relações econômicas e diplomáticas e nos tênis cujo design é americano, porém é produzido em outros países. Não há fronteiras

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