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MINISTÉRIO PASSADO NAS ESCRITURAS SAGRADAS

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Por:   •  14/5/2014  •  Projeto de pesquisa  •  1.184 Palavras (5 Páginas)  •  414 Visualizações

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Seminário Teológico batista do Nordeste

Prof: Jair Souza

Aluno: Valdiney Gomes Menezes

Data=20-03-14

Resumo do primeiro capitula do livro O Ministro Evangélico:

Sua Identidade e Integridade

Autor: Merval Rosa

O MINISTÉRIO PASTORAL NAS ESCRITURAS SAGRADAS:

Todo conhecimento é valorizado pela história. A história é a mestra da vida. A compreensão de quaisquer ideias se torna mais ricas e significativas se pudermos traçar suas origens e sua evolução. Para termos uma nítida consciência de onde estamos num processo histórico é necessário que saibamos o seu ponto de partida. O passado lança a luz para a melhor compreensão do presente. O futuro, em grande parte, é determinado pelas dimensões do passado do presente.

Assim sendo, para melhor entender-se o ministério evangélico atual, é necessário que se reflita um pouco sobre seu passado.

1.1– O MINISTÉRIO PASTORAL NO ANTIGO TESTAMENTO:

No antigo testamento não temos a figura claramente definida do ministro. A princípio o conceito de ministro era extensivo à nação de Israel como um todo. De vez em quando, entretanto, Deus elegia indivíduos a quem dotava de poderes especiais para a realização de tarefas específicas. Por exemplo, de juízes, como Otniel, Gideão, Jefté e tantos outros na história do velho testamento.

1.1.1 – FUNCÕES SACERDOTAIS DO MINISTÉRIO:

No antigo testamento o ministério sacerdotal é uma instituição. É hereditária entre os filhos de Arão e transmitido através de um rito de consagração. As funções específicas do ministério sacerdotal são:

1 – o culto, especialmente o sacrifício de animais oferecidos a deus, tarefas antes realizada por leigos.

2 – o ensino da lei.

3 – a comunicação dos decretos divinos.

4 – as questões do direito sagrado, quanto ao puro e ao impuro.

Este ministério sacerdotal era presidido por uma por um sacerdote [Levitíco 21-1]que tinha poderes especiais e que,depois do exílio torna- se figura de muito poder político,como presidente do sinédrio,corte superior de justiça entre os judeus.

James Smart chama a nossa atenção para o fato de que no protestantismo em geral existe uma tendência a negligenciar a importância do aspecto sacerdotal do ministério, alegando-se, inclusive, que a tradição sacerdotal nada tem a ver com o ministério de Jesus. Isso é óbvio exagero. Essa atitude se desenvolveu a partir do fato de que existiram muitos sacerdotes cujo comportamento contribuiu para formação de uma imagem negativa desse ministério. É verdade que houve maus sacerdotes em Israel, mas houve também maus profetas. Portanto, não se devem generalizar para o sacerdócio os erros de alguns sacerdotes, do mesmo modo que não se deve abandonar a mensagem dos profetas por causa das falhas pessoais de alguns.

Uma análise do Pentateuco nos mostra que os sacerdotes foram os grandes responsável pela preservação e pela interpretação da herança religiosa de Israel

1.1.2 – FUNCÕES REAIS DO MINISTÉRIO:

A escritura nos mostra que homens como Saul e Davi foram escolhidos por Deus para servi-lo na função do rei do seu povo. Eles foram ungidos não somente com óleo, mas também, e, sobretudo, com o espírito santo de Deus. Na concepção de Israel, o rei era uma pessoa sagrada e aquele que blasfemasse contra ele ou lhe fizesse um ato de violência, estava pecando contra Deus.

Esta função real do ministério no antigo testamento tem também aplicação ao ministério de Jesus cristo. O termo messias ou ungido que lhe é aplicado era título dos reis de Israel e veio a significar o grande rei que haveria de vir para governar o povo em nome de deus. Jesus não reina por força de fatores externos, mas através de seu domínio no coração dos homens.

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1.1.3 – FUNÇÕES PROFÉTICAS DO MINISTÉRIO:

O profeta é aquele que se coloca entre Deus e o homem com o propósito de declarar à criatura os propósitos divinos do criador. É sua função advertir o homem rebelde quanto ao severo juízo de Deus. Ele chama a atenção do homem para as consequências morais de seu comportamento. O profeta reconhece que a fonte de todo mal no indivíduo e na sociedade é a rebelião contra a vontade do senhor.

Jesus cristo se identifica com a função profética do ministério. Ele anuncia a chegada do reino de deus entre os homens. Acontece, porém, que ele não é apenas um profeta; ele é o cumprimento da profecia.

Podemos dizer que jesus cristo é profeta, sacerdote e rei. Nele encontramos a síntese perfeita das três funções básicas

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