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MODELOS INTELIGENTES APLICADOS NA CLASSIFICAÇÃO DE PADRÕES DE CARACTERES

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Por:   •  17/11/2014  •  1.030 Palavras (5 Páginas)  •  337 Visualizações

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INTRODUÇÃO

No contexto das redes de computadores e telecomunicações, o Multi Protocol Label Switching (MPLS) é um mecanismo para o transporte de dados que pertencem à família das redes de comutação de pacotes. A MPLS é padronizado pelo IETF - Internet Engineering Task Force e opera por meio de uma camada OSI intermediária relativa as definições tradicionais do Layer 2 (Enlace) e Layer 3 (Rede), que tornou-se o requerente que é referido como um protocolo de Layer 2,5 como apresentado pela Figura 1.

Figura 1: Estrutura da MPLS (CARVALHO, 1994).

O Label tem identificações curtas, onde é importante um identificador de tamanho fixo. Cada rede de acesso de pacotes recebe uma etiqueta MPLS, onde isto pode ser pensado como uma abreviação para o cabeçalho do pacote. Assim roteadores são analisados apenas com os rótulos a fim de transmitir o pacote. O cabeçalho MPLS deverá ser posicionado depois de cada cabeçalho de camada e antes do segundo cabeçalho de Layer 3, isto é conhecido como cabeçalho Shim Header e é mostrado na Figura 1.

Mesquita (2001) destaca algumas descrições dos campos do Label:

• O campo Label contém o valor atual deste.

• O campo TC(rfc5462) - Traffic Class -, anteriormente chamado EXP, define classes de serviços, e pode ser usado para indicar níveis de prioridade, para suportar DiffServ na rede MPLS, entre outros.

• O campo S (stack) suporta o enfileiramento de labels. Caso o pacote receba mais de um label.

• O campo TTL (Time to Live) tem o mesmo papel que no cabeçalho IP, contar por quantos roteadores o pacote passou num total de 255. No caso do pacote viajar por mais de 255 roteadores, ele é descartado para evitar possíveis loops.

Como a MPLS foi projetada para oferecer um serviço unificado para aplicações de transporte de dados baseados em comutação de pacotes e circuito sobre ele, ela pode ser usada para transportar vários tipos de tráfego, como pacotes IP, ATM, SONET, frames Ethernets. As redes MPLS podem usar a seguinte abordagem:

1. O acesso xDSL (Digital Subscriber Line): Acesso usando os operadores de rede ADSL. Geralmente opera com velocidades simétricas entre 128-512 Kbps (nenhuma largura de banda mínima garantida).

2. Frame Relay: Usa entrada de rede e velocidade 64-2048 kbps.

3. ATM (Asynchronous Transfer Mode): Funciona com velocidade de 2-622 Mbps.

4. TDM (Time Division Multiplex): Usa a velocidade de acesso determinístico de 1,544 Mbps (T1) em 274,176 Mbps (T4), ou a velocidade do sistema americano 2,048 Mbps (E1) a 139,264 Mbps (E4), Sistema Europeu.

5. Rede de Metro Ethernet: Uso como IP de acesso provedor de rede MPLS, a rede Metro Ethernet tem velocidade de 1Mbps a 1Gbps (limitada a localidades atendidas pelo provedor de rede Metro Ethernet da operadora ou por meio de projeto especial).

6. De acesso sem fio: Podem ser oferecidos através de rádios digitais (tecnologia pré-WiMAX), com distâncias de até 16 km e velocidades de até 54 Mbps.

A MPLS permite que os operadores de rede proporcionem um alto desempenho no desvio de tráfego de dados em situações críticas, como falhas e dificuldades ou congestionamento. É comumente utilizada em empresas de telecomunicações responsáveis pelo uso de BGP4, QoS e SLA para aumentar sua credibilidade em termos de disponibilidade de serviços.

Sobre as características da MPLS Carvalho (1994) descreve que:

MPLS, ou MultiProtocol Label Switching, é uma tecnologia de encaminhamento de pacotes baseada em rótulos (labels) que funciona, basicamente, com a adição de um rótulo nos pacotes de tráfego (O MPLS é indiferente ao tipo de dados transportado, pelo que pode ser tráfego IP ou outro qualquer) à entrada do backbone (chamados de roteadores de borda) e, a partir daí, todo o encaminhamento pelo backbone passa a ser feito com base neste rótulo. Comparativamente ao encaminhamento IP, o MPLS torna-se mais eficiente uma vez que dispensa a consulta das tabelas de roteamento.

Este protocolo permite a criação de redes virtuais privadas, fornecendo um tráfego completo de isolamento criando a tabela “rótulo” (usada para roteamento) exclusiva para redes VPN. Além disso, pode-se realizar o QoS (Qualidade de Serviço) para priorizar aplicações críticas, dando um tratamento diferenciado para o tráfego entre os diferentes pontos de VPN. O QoS cria as condições necessárias para uma melhor utilização dos recursos de rede, permitindo também o tráfego de voz e de vídeo.

A MPLS é projetada para atender as necessidades de infraestrutura de comunicação

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