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MOTIVAÇÃO HUMANA E AS ORGANIZAÇÕES

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Por:   •  7/10/2013  •  2.247 Palavras (9 Páginas)  •  361 Visualizações

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RESUMO

O conteúdo aborda e discute o uso das teorias da motivação onde mostra que o homem adota a ciência tradicional e a concepção da natureza humana, discute também as condições em que nasceu a teoria da administração, a evolução do pensamento ocidental, as concepções sobre a autenticidade e motivação; e conclusão sobre os argumentos de como ao longo da historia da civilização ocidental, o homem tem sido esquecido em favor da ciência técnica, da sociedade, e das organizações formais.

Palavras chaves: teoria, motivação, homem, ciência.

ABSTRAT

The content addresses and discusses the use of the theories of motivation which shows that man adopts traditional science and conception of human nature, also discusses the conditions in which was born the theory of management, the evolution of Western thought, the concepts of authenticity and motivation, and the conclusion about the arguments over how the history of Western civilization, man has been overlooked in favor of technical science, society, and formal organizations.

Keywords: theory, motivation, man, science.

INTRODUÇÃO

O Conteúdo discute o uso das teorias da motivação pelos teóricos da administração onde demonstra que o homem e a motivação humana tem como base o fundamento epistemológico que é o mesmo da ciência tradicional e adotam a concepção da natureza humana como sendo socialmente determinada. No primeiro item apresenta-se uma breve evolução do pensamento ocidental, onde mostra a exposição das condições em que nasceu a teoria da administração e como a teoria tem tratado os aspectos humanos das organizações; o quarto item revisa as teorias da motivação mais comumente utilizadas pelos teóricos da administração, é no sexto item veremos os argumentos da fenomenologia existencial que busca mostrar que o homem esta condenado a liberdade; Na conclusão mostra os argumentos de como ao longo da historia da civilização ocidental, o homem tem sido esquecido em favor da ciência da técnica, da sociedade, e das organizações formais.

2. Evolução do pensamento ocidental

No pensamento ocidental, a idéia que se passava era que o mundo pensava de uma forma alegoria onde a alegoria era considerada um simbolismo concreto em que o ser humano era reconhecido como a personificação de uma idéia do que como pessoas. Platão demonstrou-se ao contrário a este modo de conhecer o mundo, retomando a teoria de seu mestre Sócrates. Afirma que a teoria se baseia na idéia de ser o conhecimento verdadeiro, a realidade verdadeira, absoluta e eterna existindo fora e além de nós, cujos os objetivos visíveis são apenas reflexos. A doutrina central de Platão é a distinção de dois mundos; o mundo visível, sensível, ou mundo dos reflexos, é o mundo invisível, inteligível, ou o mundo das idéias. Pode-se interpretar toda sua doutrina como critica ao dado sensível, e como uma exortação a transformá-lo, se inspirando nas idéias onde a ação de reproduzir, o mais fielmente possível, a ordem perfeita no mundo do futuro. Discípulo de Platão na academia (Grécia Antiga), Aristóteles o critica dizendo que a idéia não possui uma existência separada. Acreditando que só os indivíduos seriam reais e as idéias só existiria nos seres individuais. O primado e o da experiência. Os caminhos do conhecimento são os da vida. Pensamento que teve grande influência durante um milênio e teve fundamental importância no pensamento de São Tomás de Aquino, que o “Cristianiza”. Seu papel principal era organizar as verdades da religião e harmonizá-los com a síntese filosófica de Aristóteles. Demonstrando que não existe conflito entre fé e razão. Ele também afirma que a felicidade do homem encontra-se na contemplação da verdade e não em bens exteriores, bens do corpo e bens da alma.

Três séculos mais tarde Descartes tenta conciliar a nova ciência com as verdades do cristianismo, argumentando que o bom senso (razão) é o que existe de mais bem repartido no mundo, pois todos consideram possuir o suficiente, defende que jamais devemos admitir alguma coisa como verdadeira a não ser que a conhecemos evidentemente como tal. E para conhecer e necessário a criação de um método que garanta o conhecimento verdadeiro uma vez que nossos sentidos podem mentir para nós. Descartes fundamenta o que conhecemos hoje como modo cartesiano, que se fundamenta, inicialmente, pelo positivismo de Augusto Comte. Nessa perspectiva, a historia teria três estados básicos: O tecnológico, o metafísico, e o positivo. Onde define-se pela verificação e comprovação das leis que se originam na experiência. No fim do século XVIII, esse processo já estava influenciando e sendo influenciada por todas as áreas do conhecimento e da vida do ser humano tornando um foco de conhecimento, contudo surgiu uma nova concepção de trabalho, baseando-se no auxilio de maquinas modificando totalmente a estrutura social e comercial da época, provocando profundas e rápidas mudanças de ordem econômica, política e social - a evolução industrial, com todo esses desenvolvimentos cresce o papel das organizações na sociedade, abrindo possibilidades de novos focos de estudo, que são as organizações. Este novo campo de estudo nasce no século XIX, com proposta de melhorar o processo de trabalho, mas mantendo a tradição do ocidente que se fundamenta no principio da razão, tornando-se viável e coerente sua aplicação, abre-se a possibilidade de um novo embasamento mínimo para estruturar um novo modelo que vai ao encontro do pensamento reinante da época, tendo uma deficiência que pode levar a um novo foco utilizando modelo de conceitos transportados de outras ciências como a sociologia, a antropologia, e a psicologia. Baseando-se em crenças, valores, satisfações, realização, autodesenvolvimento, responsabilidade, comportamento e liderança.

3.

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