Manuseio De Agrotóxico

Curso Ead Técnico em Segurança do Trabalho

Polo: Cícero Dias - Boa Viagem Turno: Noite

Disciplina: Saúde e Segurança na Agroindústria - Atividade Semanal 2

Professor: Arthur Vinicios de Oliveira Marrocos de Melo

Nome: Ely Iara Damas

Recife, 06 de novembro de 2014  

O comportamento adotado pelas agroindústrias e agricultores, no uso e manuseio de agrotóxicos, requer um olhar mais apurado, tendo em vista que para a utilização desses produtos o agricultor deve ter acesso a informação de correto manuseio, aplicação e proteção, o que mais preocupa é a baixa escolaridade do trabalhador que faz com que aumente o percentual de intoxicação por diversos tipos de componentes associados ao agrotóxico utilizado na agroindústria.

As situações de risco mais recorrente na plantação de uma lavoura envolve as seguintes etapas:

Preparação do solo – visa á melhoria das condições físicas e químicas garantindo a brotação da semente.

Plantio – todo processo de semeadura do solo

Tratos Culturais – ações desenvolvidas para aumentar a produtividade do solo, onde é feito o controle de pragas, adubação verde ou química, e introdução de modernas tecnologias no melhoramento genético das sementes e mudas para uma boa colheita.

Colheita – é fase final de recolha da cultura.

No momento do trato cultural é que há uso intensivo de agrotóxicos onde são usados herbicidas, fungicidas e inseticidas, para o controle de ervas daninhas, pragas e doenças.

A Calabi Empresa Agroindustrial Ltda. pratica a monocultura de soja e investe pesadamente no trato cultural, iniciando em média 30 dias após o plantio a aplicação do herbicida para proteger a lavoura de lagartas e percevejos, nesta etapa o trabalhador rural aplica o herbicida, após 50 dias após o plantio, o trabalhador rural aplica o fungicida que trata do alto teor de ferrugem na soja, aplicado de forma mais intensa o trabalhador rural atinge o ápice de sua exposição aos agrotóxicos, vale ressaltar que a cultura da soja é a que mais fica exposta a aplicação de agrotóxicos, variando na utilização agrotóxicos pouco tóxico a extremamente tóxico, observou-se que no manuseio da aplicação do herbicida, os trabalhadores rurais não utilizam equipamentos de proteção individual para proteção tais como luvas, respiradores, viseira facial, boné árabe, jaleco e calça, avental e que ao serem questionados a resposta foi a de que a empresa não exige e que o supervisor não obriga a utilização, e a justificativa foi o intenso calor, suor no respirador e pouca visibilidade da viseira.

Porém a não obrigatoriedade por parte da agroindústria trouxe prejuízos para colheita, na utilização de um novo fungicida sem orientação técnica, dezenas de trabalhadores rurais tiveram grave intoxicação, devido à falta da leitura da bula no tocante a quantidade correta do produto, observou-se também a aplicação e manuseio do pulverizador sem as luvas tendo contato direto com o produto. Diante do exposto a situação de risco foi