Marcopolo (Final) - Internacionalização De Empresas
Artigo: Marcopolo (Final) - Internacionalização De Empresas. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: ViviMelisa • 15/9/2014 • 1.770 Palavras (8 Páginas) • 602 Visualizações
1. Quais foram às estratégias de entrada (modos de entrada) que a Marcopolo já utilizou/utiliza em seu processo de internacionalização?
A Marcopolo utilizou e ainda utiliza várias estratégias de entrada em seu processo de Internacionalização. São Elas:
• Exportação Direta: em 1961 iniciou as exportações para o Uruguai;
• Investimento Externo Direto: em 1990 abre em Portugal a primeira planta fora do Brasil. Esse movimento lhe proporcionou acesso ao sofisticado mercado europeu e também o intercâmbio tecnológico entre várias unidades da empresa, além de se tornar mais próximo de alguns fornecedores, cliente e concorrentes.
• Alianças Estratégicas Internacionais: desde 2001 manteve um acordo com a empresa chinesa CBC; com o grupo Scania na fabricação de ônibus na África do Sul; com a Volvo na Colômbia; com a Mercedes Benz no México e com a italiana Iveco (Grupo Fiat) na China.
• Joint Ventures: Na Rússia foi constituída uma Joint Venture com a empresa Ruspromauto. Na parceria a Marcopolo entrou com a tecnologia e os processos de montagem e a Ruspromauto fornecia o chassis e as instalações industriais.
1.1. Aponte as vantagens e desvantagens de cada uma delas para a Marcopolo? (buscar literatura para responder)
• Exportação Direta: Em função da sua natureza de baixo custo e baixo risco, combinada com a capacidade de alavancar parceiros no exterior, é uma técnica apropriada às pequenas e médias empresas. (Pipkin, 2000; Cavusgil, Knight e Riesenberger, 2010; Cateora e Graham, 2001)
o Vantagens:
Aumentar o volume geral de vendas, melhorar a participação de mercado e gerar margens de lucro que costumam ser mais favoráveis do que no mercado doméstico;
Aumentar economias de escala e, desse modo, reduzir o custo por unidade de manufatura;
Diversificar a base de clientes, diminuindo a dependência do mercado doméstico;
Estabilizar as flutuações nas vendas associadas aos ciclos econômicos ou a sazonalidade da demanda;
Minimizar o risco e maximizar a flexibilidade, em comparação com outras estratégias de entrada;
Reduzir o custo de entrada em mercados externos, visto que a empresa não precisa investir no mercado-alvo ou manter a presença física lá.
Potencializar a capacitação e as habilidades de distribuidores e outros parceiros de negócios localizados no exterior.
o Desvantagens:
Por não requerer a presença física da empresa, os gestores têm menos oportunidades de aprender sobre os consumidores, concorrentes e outros aspectos do mercado;
Tendência a não identificar ameaças e oportunidades do mercado ou, pode não adquirir o conhecimento necessário para sucesso a longo prazo;
Necessidade de pessoal competente em transações internacionais e idiomas estrangeiros;
Necessidade de habilidade e conhecimento em agentes de carga; documentação, moedas estrangeiras e novos métodos de financiamento;
Sensibilidade as barreiras tarifárias e não tarifárias, bem como as oscilações cambiais.
• Investimento Externo Direto: (Pipkin, 2000; Cavusgil, Knight e Riesenberger, 2010; Cateora e Graham, 2001; Churchill e Peter, 2005)
o Vantagens:
Acesso a novos mercado ou oportunidades;
Proximidade com os principais clientes;
Competir com os principais rivais em seus próprios mercados;
Acesso a matéria-prima;
Acesso a conhecimento e outros ativos;
Acesso tecnológico e gerencial ao know-how disponível em um mercado-chave;
Redução de custos de sourcing e produção;
Localizar a produção próxima aos clientes;
Aproveitar incentivos do governo;
Evitar as barreiras comerciais.
o Desvantagens:
Maior comprometimento de recursos;
Necessidade da presença e operações no local;
Riscos e incertezas de mercado elevadas, pois estabelecer uma presença permanente e fixa em um país estrangeiro torna a empresa vulnerável às circunstâncias específicas do país;
Maior envolvimento com variáveis sociais e culturais;
Responsabilidade social com o país que as recebem, investindo na comunidade e/ou criando um padrão global de tratamento aos funcionários.
• Alianças Estratégicas Internacionais: (Pipkin, 2000; Cavusgil, Knight e Riesenberger, 2010; Churchill e Peter, 2005)
o Vantagens:
Redução de riscos econômicos e políticos;
Ganho de conhecimentos e habilidades com seus parceiros;
Possibilidade de um parceiro complementar a capacidade e aumentar sua linha de produtos;
Redução de riscos financeiros na busca de tecnologia e aumento na probabilidade de sucesso;
Maior flexibilidade e agilidade em termos de ações no mercado;
Redução de custos de um novo mercado e os custos de entrada;
Acelerar as introduções de produtos demandadas pela rápida mudança tecnológica e, pelos mais curtos ciclos de vida dos produtos;
Produzir economia de escala;
Vencer barreiras legais e de comércio.
o Desvantagens:
Falta de garantia de estabilidade das alianças;
A dificuldade de compatibilizar a gestão do negócio;
Perda
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