Marketing_Internacional - Artigo 3.3
Dissertações: Marketing_Internacional - Artigo 3.3. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: mineiro239 • 11/3/2015 • 1.115 Palavras (5 Páginas) • 222 Visualizações
3.3. Decidindo em que mercados entrar
De acordo com Kotler e Armstrong (1998), os objetivos e políticas de marketing
internacional devem ser definidos pela empresa antes da mesma entrar no mercado externo. A
empresa deve decidir o volume inicial das vendas para o exterior e deve tomar decisão no
sentido de quais e em que tipos de países entrar.
Listando os possíveis mercados internacionais, a empresa deve estudá-los
profundamente e avaliá-los. Esses possíveis mercados globais devem ser estudados de acordo
com diversos fatores, como por exemplo, o tamanho e o crescimento do mercado. A melhor
maneira de se escolher um mercado é realizando, antes de tudo, uma segmentação do mercado
global.
• Segmentação do mercado internacional
A segmentação do mercado e decisões de mercado-alvo são igualmente vitais em
mercados externos, porque as necessidades e características do consumidor variam de forma
frequente.
Apesar de existirem diversos métodos para a segmentação de mercados internacionais,
um dos melhores métodos segundo Weinstein (1995), é a abordagem dos dois passos.
O primeiro passo é macrosegmentação, onde o mercado exterior é dividido em países,
e o segundo passo é a microsegmentação, que integra fatores de produto-mercado à análise.
Na macrosegmentação são utilizados um composto de indicadores econômicos
(energia, taxa de uso, educação, etc.), que de uma maneira geral pode gerar três grandes
grupos baseados no estágio de desenvolvimento econômico: altamente desenvolvidos, países
em desenvolvimento, e países subdesenvolvidos.
Na microsegmentação são analisadas as dimensões comportamentais do consumidor.
Muitas empresas de pesquisa de marketing têm desenvolvido serviços psicográficos
padronizados para entender da melhor forma os mercados externos, bem como seus tipos de
comportamento e a mudança dos mesmos no tempo.
A maior diferença entre a segmentação doméstica e a segmentação internacional é que
na última o mercado é ampliado.
De acordo com Weinstein (1995), na segmentação internacional o primeiro passo é
definir o mercado geográfico, que nesse caso se traduz por definir se a empresa vai competir
em nações selecionadas, em áreas regionais internacionais ou no mundo todo.
Logo depois da escolha preliminar de países, é preciso fazer uma análise de mercado
informal, onde são avaliadas características do país como clima político, estágio de
desenvolvimento econômico e assim por diante. Logo em seguida deve ser feita uma
investigação das características e tamanho de mercado, tendências de crescimento e cultura.
(WEINSTEIN 1995).
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3.4. Decidindo como entrar no mercado
Logo depois que empresa decide entrar no mercado internacional, deve determinar a
maneira como entrar nele. Dentre as alternativas, as mais comuns são: exportação, Join
Ventures e investimento direto.
• Exportação
A exportação é a forma mais simples de entrar no mercado internacional. De acordo
com Kotler e Armstrong (1998), a empresa fabrica o produto no país de origem e decide
exportar o excesso de produção, ou estabelece um compromisso de expandir suas exportações
para um determinado mercado, podendo ou não adaptar os produtos ao mercado para o qual
vai exportar.
Geralmente as empresas começam com a exportação indireta operando através de
intermediários independentes. Depois os vendedores podem transferir-se para a exportação
direta e ter controle sobre suas próprias exportações, criando um departamento que execute as
atividades de exportação ou criando filiais de vendas nos países para os quais exporta.
Kotabe (2000) vai além e também cita como forma de exportação a exportação
cooperativa. Esse tipo de exportação se dá quando a empresa não quer comprometer seus
recursos, mas quer ter algum controle sobre suas exportações. Uma das formas mais populares
da exportação cooperativa é a exportação casada, onde a empresa utiliza a rede de distribuição
de outra empresa (local ou estrangeira) para vender seus produtos no mercado externo.
• Join Ventures
Segundo Kotler e Armstrong (1998), a Join Venture é o segundo método para entrar
no mercado estrangeiro. Difere da exportação pelo fato da empresa se unir a um sócio para
vender ou fazer seu marketing no exterior. Existem quatro tipos de Join Ventures:
licenciamento, contrato de fabricação, contrato de administração e propriedade conjunta.
O licenciamento é uma maneira simples de entrar no mercado externo. A empresa faz
um acordo com um possível licenciado no mercado externo, concedendo o direito de usar uma
marca
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