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Matemática financeira

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Por:   •  8/11/2013  •  Tese  •  3.333 Palavras (14 Páginas)  •  313 Visualizações

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Desenvolvimento

A matemática financeira, assim com a propria matemática, é um dos conhecimentos primórdios e básicos do homem. As descobertas matemáticas foram sendo movidas pela necessidade. Até mesmo o ato de “contar” um número muito grande de bois seria impossível sem a matemática.

A matemática financeira teve maior impulso ainda antes da criação do dinheiro. Na época o escambo (sistema de troca de mercadorias), era o modo como o comércio e a economia se moviam. A matemática financeira é mais voltada para problemas e situações que passamos pelo dia a dia, problemas que empresas, funcionários, empresários passam constantemente.

O primeiro registro impresso de matemática considerada como financeira foi a aritmética de Treviso, datada no ano de 1478, a qual já mostrava ser um matemática comercial, tendo em suas aplicações a prática de escambo, ou seja, a forma de organização econômica da época. Muitos livros foram produzidos no Secúlo XVII e “redescobertos” na fase do Renascimento.

Em 1484 foi publicado, na Itália, a “Aritmética Comercial”, escrita por Pierro Borghi. Essa aritmética foi de extrema importância para o desenvolvimento da matemática financeira, já que tratava de questões bastante pertinentes ao comércio da época. Prova de sua importância é que foram, pelo menos, 17 edições, sendo que a última aconteceu em 1557. Também um marco para a história dessa área foi uma forma de aritmética, desenvolvida por Filippo Calandri. Apesar de ser influente como foi a de Pierro Borghi, teve sua importância reconhecida por ser a primeira a contar com problemas ilustrados.

Um povo antigo, os sumérios, mesmo 3000 a.C. já usavam da matemática financeira. Em achados sobre essa civilização, percebeu-se o apontamento em tábuas com princípios de documento atuais como faturas recibos, juros (tanto simples como composto), hipotecas e outros. Além de dessas funções, haviam tabuas com noção de operação matemáticas como exponencial (usada no cálculo de juros compostos), operações de multiplicação, divisão, sistemas de pesos e medidas, além de tabuas que relatavam de empresas comerciais.

Os primeiros indícios de uma função que saísse da matemática básica e fosse para a área financeira foi a pratica da aplicação de juros. Em civilizações como o sumérios, em que o escambo era a sistema econômico, os juros eram intimamente ligados a colheita. Ocorria de, por exemplo, pegar empréstimos para ajudar a plantar uma safra, e o pagamento aconteceria na próxima colheita, já coma aplicação do juros.

CONHECIMENTOS DOS CUSTOS DE UMA EMPRESA

Nos tempos atuais o conhecimento constitui-se em ativo fundamental, principalmente no contexto organizacional. Não é mais suficiente se ter tecnologia quando não se tem o conhecimento, já que a tecnologia é facilmente copiável, as empresas que detêm o conhecimento e que propiciam ambientes para a sua criação, são as que irão apresentar vantagem competitiva e inteligência organizacional, nesta nova ,Sociedade do Conhecimento.

A pergunta que emerge: o que é o conhecimento? O conhecimento é um ativo intangível, e na gestão do conhecimento, este pode ser categorizado em tácito ou explícito. O conhecimento tácito é aquele que está presente nas pessoas. É adquirido através da experiência, da prática, da vivência, enfim é a capacidade de se por em prática conhecimentos teóricos, adquiridos ao longo da vida, ou de uma atividade profissional. Já que este ativo é peculiar de cada pessoa, é, portanto, difícil de ser explicitado. Vale destacar que o conhecimento explicito é o maior desafio das organizações, transformar o conhecimento tácito em explícito, e conseqüentemente organizá-lo para torná-lo disponível.

A vantagem das organizações que tem como matéria prima o conhecimento, é que este diferentemente de um ativo tangível, como o plástico, por exemplo, que diminui na medida em que é utilizado, o conhecimento só aumenta quando é utilizado, dividido ou compartilhado. Desta forma é um recurso infinito, que pode trazer grandes vantagens, principalmente em longo prazo.

A gestão do conhecimento tem um caráter interdisciplinar, que envolve profissionais de diversas áreas: administração, computação, ciência da informação, educação, etc. Envolvendo disciplinas de organização, tecnologias de informação, comunicação entre outras. As quais devem estar muito bem articuladas para que a gestão funcione efetivamente.

Neste sentido o profissional bibliotecário pode ser um membro de grande importância, ou até mesmo indispensável para a gestão do conhecimento, principalmente aqueles que possuem habilitações diferenciadas da formação convencional como, por exemplo, a habilitação em gestão da informação, suas disciplinas de organização e de administração podem contribuir e muito para o processo de explicitação do conhecimento, peça chave na gestão e organização do conhecimento.

Este profissional é habilitado para lidar com a informação, incluindo sua aquisição, organização e disseminação, precisa se aprofundar e fazer isto também com o conhecimento. Certamente serão necessárias outras habilidades além da representação de dados e informações.

A proposta deste artigo é, portanto discutir como o profissional bibliotecário pode contribuir para a gestão do conhecimento dentro das organizações, e quais metodologias ele pode lançar mão para lhe ajudar neste processo.

CONCEITOS DOS MODELOS NO SISTEMA GECON

O sistema GECON Gestão Econômica Segundo a visão de Guerreiro (1999), compreende a integração dos elementos: modelo de gestão, modelo de decisão, modelo de mensuração do resultado e modelo de informação. Com a necessidade e a importância da Gestão Econômica.

Segundo o autor Guerreiro (1999)

Em uma reunião mensal de análise de desempenho com base na contabilidade, o diretor de produção foi questionado quanto ao resultado desfavorável de sua área. Argumentou que tinha consciência de tal situação, no entanto, incorreu nas mesmas, devido a atenção dispensada para que atingisse a meta/volume de produção (o que realmente aconteceu). Entretanto, esse mesmo diretor colocou a seguinte questão: os números da contabilidade demonstram exatamente o quanto minha área gerou de custos, porém, qual é o lucro que ela proporcionou para a empresa no mês?

Diante disso fica claro o porquê da indignação

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