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Medicamentos

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Por:   •  17/3/2015  •  733 Palavras (3 Páginas)  •  263 Visualizações

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.1.3 Medicamentos adjuvantes da anestesia geral e usados em procedimentos anestésicos de curta duração

No período pré-operatório, avalia-se clinicamente o paciente, estabelece-se com ele um bom relacionamento com vistas a granjear confiança e diminuir ansiedade e administra-se medicação pré-anestésica. Esta é prescrita para produzir boa noite de sono, diminuir ansiedade, permitir indução suave da anestesia, com mínimo estresse físico e psicológico, reduzir a necessária quantidade de anestésicos ao procedimento cirúrgico, determinar amnésia para acontecimentos do período pré-operatório imediato e aliviar dor pré-operatória, quando existente. Para garantir sedação à noite, ansiólise, amnésia e redução de doses de agentes anestésicos usados na indução, usam-se ansiolíticos (diazepam e midazolam). Necessitando-se de analgesia, selecionam-se analgésicos opióides (morfina e fentanila) que também favorecem o emprego de menores doses anestésicas, tendo em vista seus efeitos depressores sobre o sistema nervoso central. Ainda pode ser usado um anticolinérgico (atropina) para prevenir a estimulação de secreções salivares e brônquicas induzida pela intubação.

Fentanila é analgésico opióide usado no momento da indução ou durante a manutenção da anestesia para obter analgesia intra-operatória. Em pequenas doses, consegue diminuir as concentrações exigidas de anestésicos gerais durante o procedimento cirúrgico e minimizar as alterações hemodinâmicas produzidas pelo estímulo doloroso. Comparativamente a morfina, neste contexto, tem grande rapidez de efeito (pico em 2-3 minutos) e menor duração (30 minutos), oferecendo vantagem em cirurgias ambulatoriais. Comparativamente a fentanila, alfentanila, sufentanila e remifentantila têm durações de ação menores, mas apresentam a desvantagem da ausência de analgesia pós-operatória. A utilização de fentanila em infusão intravenosa em vez de repetidas injeções intra-operatórias, evita a depressão respiratória que pode prolongar-se ao pós-operatório. Associação de fentanila a droperidol leva à denominada neuroleptoanalgesia que permite realizar pequenos procedimentos cirúrgicos (trocas de curativos) e diagnósticos (estudos radiológicos). Com uso concomitante de óxido nitroso, recebe o nome de neuroleptoanestesia. Apesar de ser técnica simples, que permite grande proteção neurovegetativa e boa analgesia de base, a indução é lenta e a depressão respiratória pode ser grave, restringindo o uso.

Morfina, protótipo do grupo dos analgésicos opióides, pode ser empregado na pré-medicação quando há presença de dor, antes da indução e durante a manutenção da anestesia para potencializar a sedação e no pós-operatório para obtenção de analgesia. No entanto, administrada na ausência de dor, pode induzir disforia e alta incidência de outros efeitos adversos (náuseas, vômitos, depressão respiratória e agitação ocasional). Por ter início e duração de efeito mais prolongados que fentanila, deve ser prescrita como coadjuvante de anestesias prolongadas e para analgesia pós-operatória.

Diazepam, protótipo do grupo dos benzodiazepínicos, é o agente mais utilizado em pré-medicação. É mais eficaz e seguro que barbitúricos, por ser depressor mais seletivo do sistema nervoso central. Em revisão Cochrane23

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