Memorial

Memorial

O objetivo deste memorial é relatar minha vida acadêmica, relembrando as experiências do contato com a escola.

Sou de uma família simples de pais separados, por isso tive pouco contato com meu pai e sempre fui muito ligada à minha mãe, que sempre fez tudo para que pudesse ter uma boa criação e a melhor educação possível. Nasci em Taubaté no ano de 1986, onde morei até os 8 anos de idade.

Iniciei na Educação infantil, da qual tenho boas lembranças, pois como era muito apegada em minha mãe busquei referências na professora que sempre foi muito atenciosa.

Já no Ensino Fundamental, estudei em várias escolas estaduais na cidade de Ubatuba, sendo assim tive várias professoras. Sempre gostei muito de ir à escola, sempre brincava de escolinha e falava que iria ser professora, mas não tinha muito conhecimento sobre a dimensão de ser um professor. Gostava muito das aulas de português e matemática, achava muito legal ver os professores passando a matéria na lousa e corrigindo as provas.

Quando estava na 7º série do Ensino Fundamental, voltei a morar em Taubaté e passei a estudar em escolas estaduais da cidade. Já um pouco maior, na fase da adolescência, não me interessava mais tanto pelas aulas e já não queria mais ser professora.

Cheguei ao Ensino Médio também em escola estadual, onde gostava muito de estudar. Gostava do prédio, dos professores, dos alunos e da direção. Foi no primeiro ano do ensino médio, que tive uma professora de português, que fez com que me encantasse pela matéria e pela docência novamente. A partir daí comecei a querer ser professora de Letras, então passei a pesquisar, perguntar e me esforçar para conseguir. Infelizmente quando cheguei no terceiro ano do ensino médio, tive que estudar no período da noite para poder trabalhar, com isso passei a ter outra professora de português e a não ter tempo para estudar e me dedicar como gostaria. Sendo assim, as prioridades foram outras, então terminei o ensino médio e continuei trabalhando e como não tinha dinheiro para pagar uma faculdade, o sonho ficou para trás.

No ano seguinte me casei, e ganhei meu primeiro sobrinho que mudou um pouco a minha vida, pois ele era a minha paixão. Com isso consegui perceber em mim o interesse e a paixão por crianças, foi então que decidi que queria fazer lago para trabalhar com eles, mas ainda não sabia o que, até que minha mãe começou a trabalhar de faxineira em uma creche municipal, então pude ter contato e ver a realidade das crianças na creche, fiquei encantada e descobri o que eu queria: “ser professora dos pequenininhos”.

Como nem tudo é como gostaríamos, o querer não era o suficiente para mim, então passou-se alguns anos até que com melhores condições e mais madura, corri atrás de informações e então conheci a Educação à Distancia e percebi que era exatamente o que eu precisava para realizar meu sonho, pois poderia estudar em casa, com poucos encontros presenciais e ainda era mais barata, não prejudicaria meu orçamento.

Finalmente ingressei na faculdade, ia fazer Pedagogia. Minha mãe que nem se quer terminou os estudos, ficou muito feliz e orgulhosa me dando força sempre. Continuei trabalhando e estudando, mas sempre feliz, porque sabia que seria um sacrifício bem recompensado, seria a realização do meu sonho.